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Invicta no MMA, Andreia Serafim passa carreira a limpo e projeta grande duelo em disputa de cinturão no SFT 22

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Lutadora está invicta no MMA - Foto: Divulgação/SFT
Lutadora está invicta no MMA – Foto: Divulgação/SFT

Invicta no MMA, com quatro vitórias contabilizadas. Andreia Serafim está pronta para o momento mais importante de sua carreira no MMA. No próximo sábado (31), diante de Pamela “Mara” Assis, a atleta vai fazer a luta principal do SFT 22, em card que vai marcar a terceira edição do “Outubro Rosa”, que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente, câncer de colo do útero.

Com dois triunfos contabilizados na organização, ambos por nocaute, sobre Beatriz Santos e Karen Thalita, respectivamente, Andreia chega com grande motivação para o aguardado combate. Profissional no MMA desde 2017, após um breve período no MMA amador, a casca-grossa passou por outras artes marciais antes de chegar ao SFT, e agora, prestes a disputar o cinturão peso-palha da franquia, fez um breve resumo de sua trajetória no mundo da luta até chegar a uma das maiores organizações de MMA da América Latina.

“Sempre gostei de esportes e comecei no Boxe. Logo depois, migrei para o Muay Thai e com o tempo conheci o Jiu-Jitsu. No final, tive a oportunidade de conhecer o meu professor, que me apresentou o MMA, e me encantei com o estilo. Fiz algumas lutas amadoras e logo estreei com vitória e continuei a  lutar. Tive momentos difíceis, que me levaram a querer desistir, mas também tive pessoas ao meu lado que não me deixaram parar, e aqui estou, pronta para essa disputa de cinturão. Quando recebi o convite para voltar a treinar e fui chamada para lutar no SFT, o sentimento foi de que eu estava realizando um sonho”, destaca Andreia.

O SFT 22 – Outubro Rosa III, vale ressaltar, terá seu card principal transmitido em TV aberta pela “Band TV” a partir das 23h45 (horário de Brasília), e o card preliminar nas redes sociais e YouTube da organização.

Confira a entrevista na íntegra com Andreia Serafim:

– Até agora, são duas lutas realizadas no SFT, com duas boas vitórias. Qual avaliação você faz da sua passagem pela organização até o momento?

Até o momento, me sinto muito bem com o que venho construindo desde que fui contratada pelo SFT. Vivo um bom momento em minha carreira e me sinto muito bem recepcionada pelo evento. Fico muito feliz por ter conquistado essas duas vitórias pela organização e agora estou pronta para essa disputa de cinturão.

– Surgiu a oportunidade de disputar o cinturão peso-palha do SFT. Como está a expectativa para esse grande combate e com a possibilidade de se tornar campeã de uma das maiores organizações de MMA da América Latina?

A expectativa é a melhor possível para essa disputa de cinturão na categoria peso-palha. Me sinto muito honrada por ter essa chance e ter recebido essa chance da organização. Estou treinando duro para conquistar a vitória e a vontade é de fazer uma grande luta, afinal, se trata de um evento respeitadíssimo, onde só os feras permanecem. Estou me preparando diariamente e espero fazer uma grande apresentação no próximo sábado.

– Você fez sua última luta em dezembro do ano passado e aí, este ano, infelizmente surgiu a pandemia. Como você procurou lidar com toda a situação? Como foram seus treinos esse ano e quais foram as principais dificuldades em meio à pandemia?

Sim, fiz minha última luta em dezembro do ano passado e esse ano surgiu a pandemia e todas as consequências dela. Tive dificuldades em relação a trabalho, pois tenho filhos e quem cuida de tudo sou eu, porém, não fiquei desamparada. Tive apoio do meu professor e sua mulher e do meu patrocinador. Quanto aos treinos, demos uma parada, mas logo retornamos os treinos particulares, só eu e meu professor, e continuamos firmes.

– Como você analisa o jogo da sua adversária para essa disputa de cinturão? Quais são as brechas que ela oferece para o seu jogo e como você analisa que esse duelo vai se desenrolar?

Ela é uma adversária dura, que parte para trocação e que também tem um bom nível na luta de chão. Não vejo brechas no jogo dela, será uma luta dura, que vai se desenrolar conforme o decorrer de cada round. Temos um jogo bem parecidos e no sábado vamos ver quem estará num melhor dia e ficará com o título. Tem tudo para ser uma grande luta.

– Como foi sua trajetória nas artes marciais até chegar à essa disputa de cinturão no SFT?

Sempre gostei de esportes e comecei no Boxe. Logo depois, migrei para o Muay Thai e com o tempo conheci o Jiu-Jitsu. No final, tive a oportunidade de conhecer o meu professor, que me apresentou o MMA, e me encantei com o estilo. Fiz algumas lutas amadoras e logo estreei com vitória e continuei a  lutar. Tive momentos difíceis, que me levaram a querer desistir, mas também tive pessoas ao meu lado que não me deixaram parar, e aqui estou, pronta para essa disputa de cinturão. Quando recebi o convite para voltar a treinar e fui chamada para lutar no SFT, o sentimento foi de que eu estava realizando um sonho. Não é qualquer um que luta em um evento grande, que passa na TV aberta. Me sinto muito honrada e espero continuar fazendo boas lutas.

CARD COMPLETO:

SFT 22 – Outubro Rosa III
São Paulo (SP)
Sábado, 31 de outubro de 2020

Cinturão peso-palha: Andreia Serafim x Pamela Mara
Peso-galo: Karina Killer x Sidy Rocha
Peso-palha: Julia Polastri x Jessica Cunha
SFT Xtreme peso-palha: Bianca Sattelmayer x Florença Greco
Peso-galo: Thalita Diniz x Claudia Leite
Peso-casado: Isabela de Pádua x Patricia Sousa

Charles Do Bronxs é o convidado do CONEXÃO PVT desta quarta-feira

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Brasileiro é o número 6 do ranking – Foto: UFC

Melhor brasileiro no ranking dos pesos leves do UFC, em sexto lugar, Charles Do Bronxs, que vem de incríveis sete vitórias consecutivas, é o convidado do CONEXÃO PVT desta quarta-feira, ao vivo, às 20h. Acesse nosso canal e se inscreva. 

Em seu melhor momento no UFC, o paulista está na rota de colisão pela disputa de cinturão de sua categoria, que vagou no último final de semana com o anúncio da aposentadoria de Khabib Nurmagomedov. 

Na última terça-feira Do Bronxs desafiou o atual segundo colocado do ranking da divisão, Dustin Poirier. No bate-papo desta noite ele vai repercutir isso e muito mais. 

Patrick Gaudio analisa adversário no BJJ Stars e destaca importância do Wrestling em seu jogo

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Patrick Gaudio representa o Brasil na superluta contra o americano Devhonte Johnson no BJJ Stars IV, marcado para o dia 14 de novembro em São Paulo-SP. Gaudio tenta mais uma vitória na organização, desta vez com uma apresentação mais vistosa. Na anterior, ele superou Erberth Santos num combate sem muitas emoções.

“Naquela luta eu estava muito pesado, então fiquei lento, senti muito o peso. Estava com 104 kg, 105 kg; agora estou com 100 kg de kimono, estou mais leve, me sentindo mais rápido e mais solto para mostrar um Jiu-Jitsu melhor nesta luta”, destaca o faixa-preta.

Em relação ao que vai levar de armas para o embate contra Devhonte Johnson, Patrick Gaudio afirma que não preparou nada de especial, a não ser a sua filosofia de jogo de sempre: dar o melhor.

“Conheço ele desde a faixa-roxa. Pelo que vi do jogo dele, ele gosta de passar emborcando, é bem forte fisicamente. Não tenho uma estratégia definida para ele, mas vou chegar e colocar meu Jiu-Jitsu para funcionar, dar meu melhor e lutar os 10 minutos sem parar um segundo. Essa é a minha estratégia para todas as lutas.”

Eficaz nas entradas de pernas e bastante competente quando está por cima dos oponentes, Patrick Gaudio tem como aliado ao seu jogo no Jiu-Jitsu o seu histórico no Wrestling. Ex-integrante da seleção brasileira, ele destaca os benefícios da união das modalidades.

“Me especializei no Wrestling quando era juvenil, fui da seleção brasileira por dois anos e isso me deu uma bagagem muito forte para o Jiu-Jitsu, me ajuda a entrar nas pernas rápido, uma base melhor por cima. Tem muita posição que eu aprendi no Wrestling que eu consigo colocar para funcionar de kimono”, explicou.

Da engenharia mecatrônica à consagração no MMA: a história do brasileiro multicampeão no México

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Amazonense Renato Valente, 28 anos, é campeão em duas divisões diferentes em dois dos maiores eventos de MMA do México - Foto: Divulgação

Amazonense da cidade de Novo Aripuanã, Renato Valente é um lutador consagrado no México. Campeão dos eventos locais JFL e XFL, ele é um estrangeiro mais vitorioso da história do país no MMA. Representante da Rio Fighters, equipe liderada pelo veterano Miltinho Vieira, “Índio”, como é conhecido, tem a luta como um ideal. Diferentemente da maioria dos lutadores compatriotas, ele teve a possibilidade de seguir uma carreira acadêmica, mas é dentro do cage que ele se sente em casa.

“Comecei na luta aos 12 anos de idade na minha cidade natal. Encontrei um professor de Jiu-Jitsu que começou a me ensinar os princípios e a filosofia dessa arte. Me encontrei facilmente nesse meio e meu interesse por artes marciais foi aumentando cada vez mais”, explicou Valente. “Me mudei para Manaus para fazer faculdade de engenharia mecatrônica, mas o interesse pelas lutas sempre esteve presente. Lá eu fui me graduando no Jiu-Jitsu e experimentando outras modalidades, como o Boxe e o Muay Thai”.

Amazonense Renato Valente, 28 anos, é campeão em duas divisões diferentes em dois dos maiores eventos de MMA do México – Foto: Divulgação

A estreia no MMA, ainda no amador, foi cedo, aos 16 anos de idade. E sua trajetória foi perfeita: nove vitórias nas nove lutas que disputou. A carreira profissional começou em 2015. De lá para cá, seis vitórias contabilizadas – quatro delas por finalização – e três reveses. Desses combates, apenas três foram em solo brasileiro.

“Sempre busquei novos desafios. Quando recebi o convite para lutar nos maiores eventos de MMA do México me propus a lutar pelos cinturões e me tornar o primeiro estrangeiro com títulos reconhecidos de MMA no país. E assim foi.  Ganhei dois cinturões em eventos diferentes e em duas categorias diferentes, me tornando internacionalmente reconhecido por este feito. A organização JFL e XFL são as maiores e mais tradicionais no ramo de MMA mexicano, e absolutamente todos os atletas que seguem nesse esporte buscam um dia estar lá e também conseguir os títulos de campeão desses eventos”, destacou.

Confira abaixo a entrevista completa com Renato Valente: 

– Como começou na luta? Qual modalidade mais se identificou?

Comecei na luta aos 12 anos de idade, na minha cidade natal, Novo Aripuanã, interior do Amazonas. Cidade pequena e sem grandes oportunidades. Encontrei um professor de Jiu-Jitsu que começou a me ensinar os princípios e a filosofia dessa arte. Me encontrei facilmente nesse meio e meu interesse por artes marciais foi aumentando cada vez mais. Me mudei para Manaus para fazer faculdade de engenharia mecatrônica, mas o interesse pelas lutas sempre esteve presente. Lá eu fui me graduando no Jiu-Jitsu e experimentando outras modalidades, como o Boxe e o Muay Thai. Sempre fui me destacando e me aperfeiçoando nas técnicas, ficando acima da média. A modalidade que eu mais me identifiquei foi o Jiu Jitsu, não só pelo talento mas por toda a filosofia que existe por trás dessa arte marcial, que me ensinou não só sobre técnicas, mas sobre disciplina e respeito.

– Como decidiu que queria ser um lutador de MMA?

Quando me mudei para Manaus para cursar Engenharia Mecatrônica comecei a praticar várias artes marciais e conheci um professor, Elieser Araújo, o “Prainha”, que me apresentou o MMA e me despertou o desejo de seguir carreira. A partir daí, aos 16 anos, fui inserido nas lutas de MMA amador, totalizando nove lutas amadoras e todas com vitória, antes de estrear no MMA profissional. Hoje tenho um cartel com seis vitórias e três derrotas e sigo em ascensão, buscando novos desafios fora do Brasil.

– Como esse título no México te projetou no cenário do MMA?

Sempre busquei novos desafios. Quando recebi o convite para lutar nos maiores eventos de MMA do México me propus a lutar pelos cinturões e me tornar o primeiro estrangeiro com títulos reconhecidos de MMA no país. E assim foi.  Ganhei dois cinturões em eventos diferentes e em duas categorias diferentes, me tornando internacionalmente reconhecido por este feito. A organização JFL e XFL são as maiores e mais tradicionais no ramo de MMA mexicano, e absolutamente todos os atletas que seguem nesse esporte buscam um dia estar lá e também conseguir os títulos de campeão desses eventos. Assim aconteceu com alguns atletas, como Jorge Gonzalez, Montserrat Ruiz, Rodolfo Rubio Perez, que conquistaram esses cinturões e foram projetados para eventos de maior porte, como o UFC, através de seu reconhecimento com esses títulos. Sou um atleta muito querido no Brasil e no México pela trajetória que construí no esporte nesses países. Recebi menções de diversos atletas notórios das artes marciais e assim fui me projetando no cenário internacional do MMA.

– Atualmente você representa quais equipes?

Quando cheguei no Rio de Janeiro, em 2012, comecei a treinar no Clube da Luta, tradicional academia fundada nos anos 2000 e se que apresenta no top 5 das academias brasileira de MMA. No website ‘’sherdog.com’’ encontram-se 5 páginas de atletas de MMA que representam o Clube da Luta nos melhores eventos nacionais e internacionais, sem mencionar atletas de Jiu-Jitsu e Luta-Livre. Através desse time eu fiz minhas principais competições no Brasil e estreei no México. Em 2016, conheci e fui convidado pelo mestre Milton Vieira a compor o time de atletas da sua academia, a Rio Fighters. Hoje a Rio Fighters conta com atletas de altíssimo nível que competem nos maiores eventos dentro e fora do Brasil.

– Como você está no ranking da categoria e como sua trajetória de lutas e cinturões foram importantes para isso?

Atualmente estou colocado no ranking promovido pela Tapology na categoria dos meio-médios em 10º lugar dentre 65 atletas profissionais do México e em 33º lugar entre 328 atletas profissionais da América Latina. Sem dúvidas a conquista dos meus títulos no México me destacaram e me colocaram nessas posições. A tendência é estar cada vez mais subindo e atingir o topo.

Após treinos na Kings, Rafael Cordeiro e Fabrício Werdum avaliam chances de Hall contra Anderson

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O próximo sábado, 31, deve marcar a despedida de Anderson Silva do UFC. Diante de Uriah Hall, o maior campeão da história dos pesos médios faz, aos 44 anos de idade, a sua última luta do atual contrato com a organização. Adversário do brasileiro, o americano já teve oportunidade de treinar na Kings MMA, equipe liderada por Rafael Cordeiro, ex-treinador de Spider.

Foi há cerca de dois anos. Durante o PAPO COM MESTRÃO 2, realizado há poucos dias, Rafael Cordeiro e Fabrício Werdum, que treinou com Hall naquela ocasião, analisaram o combate deste sábado. Para eles, a experiência do brasileiro somada a uma falta de resiliência do americano pode definir o rumo da luta. 

https://www.youtube.com/watch?v=dR6DCePBq5g&feature=youtu.be

“Tudo vai depender de qual Uriah vai subir no octógono. Se subir um Uriah sem respeito, vai ser uma grande luta; se subir um Uriah com respeito, vai ser um monólogo do Anderson”, acredita Cordeiro. 

“Não vejo o Uriah Hall com coração de guerreiro”, salienta Werdum. “Acredito que o Anderson vai bater tanto e o juiz vai parar a luta”.

Cris Cyborg não descarta revanche contra Amanda Nunes : ‘Bellator está aberto’

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Brasileira agora é atleta do Bellator - Foto: Leonardo Fabri

Mesmo no Bellator, Cris Cyborg não perdeu a esperança da sonhada revanche contra Amanda Nunes. Ao PVT, a campeã peso-pena da organização revelou que a possibilidade de uma luta com a atual campeã do UFC foi assunto salientado na negociação do contrato com a nova organização. 

https://youtu.be/-nzdHWv2Css

Além do cinturão do Bellator, Cris Cyborg também possui títulos do Strikeforce e do UFC, este que perdeu justamente para Amanda Nunes, no final de 2018. No bate-papo, a curitibana ainda avaliou o duelo e disse que errou ao deixar se envolver muito pelo emocional, o que não se repetiria em uma revanche.

Karatê Combat tem nocaute brutal e novo campeão

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O quinto card da segunda temporada 2020 do Karate Combat aconteceu na noite de domingo. Como manda o figurino da organização, o evento mais uma vez foi realizado em um cenário futurista virtual, que mistura videogame com cinema e cria identidade visual única.

Na categoria até 83kg, Bryan Van Waesberghe (Bélgica) e Lehad Cisse (Senegal) foram os primeiros a pisar na arena. Movimentação e trocas de golpes da média um para a longa distância marcaram boa parte do round.

Mais solto, Cisse passou a dominar a distância e acertou bom direto de direita, garantindo boa vantagem. Mas a apenas um segundo para o final da parcial, Van Waesberghe circulou e mandou um chute alto. Por estar próximo demais ao oponente, a canela acertou o pescoço do senegalês e o nocauteou.

 

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A atração principal da noite foi a disputa do cinturão da divisão até 75kg  entre o norte-americano Josh Quayhagen e o britânico Jerome Brown. O carateca europeu começou melhor, aplicando bons chutes circulares e laterais. Mais incisivo a partir do segundo round, Quayhagen passou a cercar o adversário  e as trocas de golpes se intensificaram.

Com isso, Brown perdeu a meada tática e abriu brechas para o volume potente do adversário, que decretou a vitória por nocaute técnico com uma saraivada de socos no terceiro assalto, faturando a ‘faixa dourada’ e o cinturão da categoria.

Shooto Brasil 102 coroa Luan Lacerda com título dos galos

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Evento marcou a vitória por finalização de Luan sobre Wellington Neném no duelo principal - Foto: Marcell Fagundes

A noite deste domingo, dia 25 de outubro, foi de muita emoção em mais uma edição do Shooto Brasil. A Arena Lutando Para Vencer, na zona sul do Rio de Janeiro, recebeu a edição de número 102 e o que não faltou foram nocautes e finalizações. Na luta principal da noite, Luan Lacerda deu show na arte suave e finalizou Wellington Neném com um lindo mata-leão e garantiu o título da divisão dos galos (até 61,2kg). O card contou ainda com outras dez lutas, com destaque para as vitórias de Diego Dias e PH Laia sobre Carlão Silva e Guilherme Doin, respectivamente.

Evento marcou a vitória por finalização de Luan sobre Wellington Neném no duelo principal – Foto: Marcell Fagundes

A grande expectativa da noite estava em torno da luta principal do Shooto Brasil 102 entre Wellington Neném e Luan Lacerda, que valia o cinturão peso-galo da organização. Com uma trajetória de sucesso no evento pelos dois lados, ambos chegaram credenciados à disputa. Dentro do octógono, o que se viu foi muito MMA. Trocação, jiu-jitsu e luta agarrada. Os dois postulantes ao título mostraram suas armas durante todo primeiro round, com bastante equilíbrio. No segundo assalto a arte suave prevaleceu, com Luan Lacerda levando vantagem, onde se sente em casa. No minuto final veio a finalização. Depois de usar o jiu-jitsu como poucos, ele encaixou um belo mata-leão para acabar com a luta e se sagrar campeão peso-galo do Shooto Brasil.

O co-main event da noite entre Diego Dias e Carlão Silva também fez jus às expectativas. Apesar do início morno e estudado, o momento mais esperado pelos fãs aconteceu ainda no primeiro round. Um lindo nocaute de Diego e uma sequência finalizada com uma joelhada fulminante. Vitória e pedido pelo cinturão dos médios do Shooto Brasil.

Nocautes e finalizações marcam restante do card

A luta entre Guilherme Doin, uma das promessas da Nova União, e PH Laia foi recheada de emoção. Depois de muito ímpeto por ambas as partes, Laia encaixou um triângulo de mão para colocar ponto final no duelo. Já o embate entre Nico Barna e Alexsander Querubim foi marcado pelo equilíbrio, com Barna levando a melhor na decisão majoritária.

Em um dos duelos femininos da noite, Michele Oliveira deu show no jiu-jitsu e finalizou Claudiene Cebolinha ainda no primeiro round com um belo mata-leão. Outro destaque foi a atuação de Thierry Lucas sobre Jorge Nascimento, com um bonito nocaute após dominar a luta desde o começo. Já Rodrigo Sezinando e Felipe Herculano também triunfaram ao finalizarem Matheus Felipe e Antônio Silva, respectivamente. Jonathan Pinto, Sirnande Júnior e Rayla Nascimento foram outros vencedores da noite.

Shooto Brasil 102 – Resultados oficiais

Luan Lacerda finalizou Wellington Neném com um mata-leão aos 4min e 30seg do segundo round

Diego Dias venceu Carlão Silva por nocaute técnico aos 4min e 30seg do primeiro round

PH Laia finalizou Guilherme Doin com um triângulo de mão a 1min e 56seg do segundo round

Nico Barna venceu Alexsander Querubim por decisão majoritária

Jonathan Pinto venceu Wallace Angolano por decisão dividida

Michele Oliveira finalizou Claudiene Cebolinha com um mata-leão aos 3min e 45seg do primeiro round

Rayla Nascimento venceu Pri Ferreira por decisão unânime

Felipe Herculano finalizou Antônio Silva com um triângulo aos 3min e 53seg do segundo round

Thierry Lucas venceu Jorge Nascimento por nocaute técnico aos 4min e 35seg do primeiro round

Sirnande Junior venceu Vitinho Batista por nocaute técnico aos 5min do segundo round

Rodrigo Sezinando finalizou Matheus Felipe com um triângulo a 1min e 33seg do primeiro round

Aposentadoria de Khabib abre espaço para McGregor voltar a ser o número 1 dos leves, acredita Paulão Filho

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Convidado do DEPOIS DO GONGO que analisou o UFC 254 no último sábado, Paulão Filho revelou ter se emocionado com a vitória de Khabib Nurmagomedov sobre Justin Gaethje, disse que, se considerar apenas os números, o russo é, sim, o número 1 de todos os tempos, e afirmou que acredita que o maior beneficiado pela aposentadoria do atual campeão dos leves é seu rival Conor McGregor. 

Assista:

https://youtu.be/9PUxro47ipo

 

Paulão também falou da emoção de ver o grappling no topo do MMA chamou a atenção para a nova sensação do UFC Khamzat Chimaev, deu conselhos a Rodolfo Vieira, falou sobre a lição que Jones daria para  Adesanya e destacou as semelhanças entre seu mestre Carlson e Abdulmanap, pai e mestre de Khabib.

Assista ao programa completo no vídeo abaixo:

https://youtu.be/gtN4ZcBCtCs

Vídeo: o triângulo que consolidou Khabib Nurmagomedov no hall dos melhores de todos os tempos

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ABU DHABI, UNITED ARAB EMIRATES - OCTOBER 25: (L-R) Khabib Nurmagomedov of Russia celebrates his victory over Justin Gaethje in their lightweight title bout during the UFC 254 event on October 25, 2020 on UFC Fight Island, Abu Dhabi, United Arab Emirates. (Photo by Josh Hedges/Zuffa LLC via Getty Images)

Khabib Nurmagomedov ignorou o poder das mãos de Justin Gaethje e seu passado de all american, colocou a pressão que lhe é de costume e, no segundo round, com um triângulo inapelável, botou o desafiante para dormir – graças à falha do árbitro central que não viu o americano dar os três tapinhas. 

https://www.youtube.com/watch?v=hE-DOQkZuWk

O palco do UFC 254, realizada na Ilha da Luta, em Abu Dhabi, também ficou marcado pelo anúncio da aposentadoria do russo, que não vê sentido em seguir lutando sem o pai no seu córner. Mentor de Khabib, Abdulmanap Nurmagomedov faleceu no início de julho vítima de complicações do covid-19. 

Campeão absoluto dos pesos leves, Khabib Nurmagomedov pendura as luvas com números irretocáveis. Em 12 anos de carreira, foram 29 vitórias em 19 lutas, 13 delas no UFC, além de três defesas de cinturão na maior organização de MMA do mundo. Para muitos, o russo para sendo o maior de todos os tempos.   

Ainda no UFC 254, uma luta entre pesos médios pode ter bagunçado o bolo de cima da divisão. Ex-campeão da categoria, Robert Whittaker, que perdeu o título justamente para Israel Adesanya, levou a melhor sobre Jared Canonier, por decisão unânime, em uma luta bastante disputada. 

Único brasileiro do card, o peso meio-médio Alex Cowboy não conseguiu emplacar a terceira vitória consecutiva no UFC. O fluminense de Três Rios foi parado por uma guilhotina do cazaque Shavkat Rakhnomov, que fazia sua estreia na organização, no final do primeiro round. 

UFC 254

Ilha da Luta, Abu Dhabi

24 de outubro de 2020

Khabib Nurmagomedov finalizou Justin Gaethje com um triângulo no R2

Robert Whittaker venceu Jared Cannonier por decisão unânime

Alexander Volkov venceu Walt Harris por nocaute técnico no R2

Phil Hawes venceu Jacob Malkoun por nocaute no R1

Lauren Murphy finalizou Liliya Shakirova com um mata-leão no R2

Magomed Ankalaev venceu Ion Cutelaba por nocaute técnico no R1

Tai Tuivasa venceu Stefan Struve por nocaute no R1

Casey Kenney venceu Nathaniel Wood por decisão unânime

Shavkat Rakhmonov finalizou Alex Cowboy com uma guilhotina no R1

Sam Alvey e Da Un Jung empataram por decisão dividida

Miranda Maverick venceu Liana Jojua por nocaute técnico no R1

Joel Alvarez finalizou Alexander Yakovlev com um armlock no R1

 

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