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Jéssica e Thominhas são favoritos na Ilha da Luta; Poliana e Hannibal correm por fora

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Dois lutadores brasileiros são boas opções de palpites para os fãs das apostas esportivas no card do UFC Fight Night deste sábado (17). Jéssica Andrade e Thomas Almeida estão entre os favoritos do evento, que acontece na Ilha da Luta, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Nas casas de apostas esportivas, outros dois representantes do Brasil – Poliana Botelho e Cláudio Silva – correm por fora, mas também podem render bons lucros.

Peso mosca – (R$ 2,20) Katlyn Chookagian x Jéssica Andrade (R$ 1,62)

Depois de duas derrotas consecutivas (para Rose Namajunas e Zhang Weili), Bate-Estaca decidiu mudar de categoria, abandonando o peso palha. Ela busca a recuperação em sua estreia no peso mosca, contra a americana Katlyn Chookagian, de 31 anos, que tem só três derrotas em seu cartel e lidera o ranking da divisão.

Só que Chookagian fracassou na única ocasião em que ficou frente a frente com uma atleta de primeiro escalão, perdendo uma decisão de cinturão para Valentina Shevchenko. Experiente e sempre muito competitiva, Jéssica pinta como uma ótima opção para quem pretende investir nos sites de apostas esportivas neste card. Sua vitória proporciona um lucro de R$ 1,62 para cada real aplicado.

Peso meio-médio – (R$ 2,25) Cláudio Silva x James Krause (R$ 1,58)

O “Hannibal” talvez seja uma das melhores opções para os apostadores no evento deste sábado. O brasileiro tem apenas uma derrota como profissional de MMA e venceu suas cinco lutas no UFC, sendo as três últimas por finalização. Sua cotação, de R$ 2,25 para 1, é bastante atraente, ainda mais diante de um lutador com currículo apenas razoável como é o caso de Krause (27 vitórias e nove derrotas). O americano vem de derrota para Trevin Giles, mas vale lembrar que ele bateu dois brasileiros nos últimos anos (Serginho Moraes e Warlley Alves).

Peso pena – (R$ 1,70) Thomas Almeida x Jonathan Martinez (R$ 2,05)

Assim como Bate-Estaca, Thominhas encara o UFC Fight Night deste fim de semana como um recomeço no octógono. Derrotado em seus últimos dois combates, o brasileiro sofreu com um longo afastamento e três cirurgias no olho. Para complicar, ele viu seu adversário original, Alejandro Pérez, testar positivo para a Covid-19. O Ultimate correu para achar um substituto e optou pelo americano Martinez, de 26 anos, que tem 12 vitórias e 3 derrotas na carreira. Apesar da falta de ritmo de luta, Thominhas é favorito e pode proporcionar ao apostador um lucro de 70% (R$ 1,70 para cada real investido) nas casas de apostas esportivas.

Peso mosca – (R$ 1,43) Gillian Robertson x Poliana Botelho (R$ 2,65)

Um combate entre lutadoras com cartéis muito parecidos: a canadense soma oito vitórias e quatro derrotas, enquanto a brasileira tem oito vitórias e duas derrotas. As duas vêm de resultados positivos, mas a canadense é mais jovem, o que talvez explique a diferença nas cotações. Se Robertson oferece retorno de R$ 1,43 para 1, Poliana traz lucro de R$ 2,65 para 1 – e, em sua segunda luta no peso mosca, a mineira pode entrar no ranking da categoria com mais uma vitória.

Peso pena – (R$ 2,50) Brian Ortega x Zumbi Coreano (R$ 1,47)

Por fim, o evento principal da noite, entre o americano Brian Ortega, segundo colocado no ranking dos penas, e o Zumbi Coreano, na quarta colocação. O lutador sul-coreano entrará no octógono como favorito, pagando R$ 1,47 para 1 em caso de vitória. Ortega perdeu sua última luta (disputa do título com Max Holloway) e se machucou antes do combate com o próprio Zumbi Coreano no ano passado. O substituto foi Frankie Edgar, nocauteado pelo atleta asiático. Dana White já avisou que o vencedor da luta ganha uma chance de desafiar o campeão Alexander Volkanovski.

Como apostar no UFC Fight Night?

Se você quer começar a faturar com seus palpites nas lutas do UFC, é muito simples e rápido. O primeiro passo é fazer seu cadastro no Bodog, preenchendo informações pessoais básicas e escolhendo um login e senha. Em seguida, faça um depósito com o valor que você quer investir nas lutas e escolha seus favoritos. Aí é só torcer e lucrar.

Confira todos os combates e as cotações para o UFC deste sábado (17/10), na Ilha da Luta, nos Emirados Árabes:

CARD PRINCIPAL (a partir das 20h, horário de Brasília)

Peso pena – (R$ 2,50) Brian Ortega x Zumbi Coreano (R$ 1,47)

Peso mosca – (R$ 2,20) Katlyn Chookagian x Jéssica Andrade (R$ 1,62)

Peso meio-pesado – (R$ 1,27) Jim Crute x Modestas Bukauskas (R$ 3,45)

Peso meio-médio – (R$ 2,25) Cláudio Silva x James Krause (R$ 1,58)

Peso pena – (R$ 1,70) Thomas Almeida x Jonathan Martinez (R$ 2,05)

CARD PRELIMINAR (a partir das 17h, horário de Brasília)

Peso leve – (R$ 1,28) Mateusz Gamrot x Guram Kutatelatze (R$ 3,35)

Peso mosca – (R$ 1,43) Gillian Robertson x Poliana Botelho (R$ 2,65)

Peso médio – (R$ 1,35) Jun Yong Park x John Phillips (R$ 2,95)

Peso leve – (R$ 1,64) Jamie Mullarkey x Fares Ziam (R$ 2,15)

Peso meio-pesado – (R$ 3,60) Gadzhimurad Antigulov x Maxim Grishin (R$ 1,25)

Peso galo – (R$ 1,21) Said Nurmagomedov x Mark Striegl (R$ 4,00)

Thominhas Almeida fala sobre retorno após quase três anos e reforço de wrestler iraniano em seu camp

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Lutador e treinador estarão ao vivo nesta terça-feira - Foto: Arquivo Pessoal

Hoje o conexão PVT recebeu Thomas Almeida e seu treinador Diego Lima. Direto da Ilha da Luta, os dois comentaram o camp e toda a ansiedade em torno da luta de retorno de Thominhas, após quase 3 anos longe do UFC. O brasileiro vai enfrentar Jonathan Martinez neste sábado.

A dupla falou também sobre mudança de oponente a duas semanas do evento e na divisão de cima, a possibilidade de permanecer lutando entre os penas e a reinvenção com a ajuda de um professor de Wrestling iraniano.

Thominhas e Diego deram ainda seus pitacos sobre a próxima disputa de título na divisão dos galos, entre Aljamein Sterling e Petr Yan e falaram da estrutura de treinos da Chute Boxe em São Paulo, que hoje conta com um alojamento para 20 atletas do Brasil todo.

Veja no vídeo abaixo:

https://youtu.be/4YYkTx_U3WM

Jessica Andrade e Paraná avaliam confronto com Chookagian e prometem lutar em três divisões

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No conexão PVT de ontem, Marcelo Alonso e Léo Fabri conversaram por quase uma hora com Jéssica Bate-Estaca e seu mestre Giliard Paraná.

Direto de Abu Dhabi onde enfrentará na co-luta principal do UFC Fight Night 180, no próximo sábado, a número um do ranking dos moscas Katlyn Chookagian, a ex-campeã dos palhas revelou como pretende neutralizar os quase 20 cm de vantagem na envergadura da americana, e disse que sonha em lutar, na sequência, com a campeã Valentina Shevchenko em caso de vitória.

“Contra a Valentina ou contra a Jennifer Maia, que me venceu em 2012. Ou seja, não faltam narrativas interessantes para o UFC”, garantiu a paranaense que não se furtou a dar seu pitaco na provável nova disputa do cinturão peso palha entre a campeã Wheli Zhang e a desafiante Rose Namajunas nesta que deve ser a próxima disputa de título na divisão peso-palha.

Seu treinador Giliard Paraná falou da mudança da equipe para Las Vegas e revelou que, apesar da crescente dificuldade de sua atleta em bater o limite dos palhas (52.2) sua ideia é manter Jéssica como única lutadora do plantel do UFC atuando em três divisões. “A Jéssica nunca conseguiu tomar suplementos e fez o que fez, imagina quando ela tiver a disposição toda a estrutura do PI e passar a levar a dieta a sério”.

Ao contrário da aluna que apostou no favoritismo da campeã Wheli Zhang contra Rose Namajunas em luta disputada, Paraná disse que o casamento favorece a americana e apostou que em caso de revanche em 5 rounds com Jéssica, Rose não chegará ao final da luta. “Infelizmente a Jéssica fugiu da tática que planejamos, se o UFC casar a trilogia numa luta de 5 rounds valendo cinturão, a Jéssica atropela”.

Paraná trouxe a tona ainda possibilidade da campeã ter usado golpes ilegais na vitória contra Jéssica. “O video está ai pra todo mundo ver, a Zhang acertou várias cotoveladas ilegais na nuca. Sinceramente não vejo a Jéssica perdendo para ela de nenhuma maneira se houver uma revanche”, finalizou o mestre Paraná.

Jéssica e Paraná falaram ainda de Borrachinha x Adesanya, dos fãs brasileiros e sugeriram o melhor plano tática para Jennifer Maia tentar acabar com o reinado de Valentinha Shevchenko. O vídeo na integra você pode ver abaixo.

https://youtu.be/iBWggwWGwCM

Pride 4: Três gerações de lendas num card histórico

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Uma semana antes da primeira edição do UFC no Brasil (o UFC 17.5 em São Paulo) fui ao Japão pela segunda vez cobrir o Pride 4, um evento recheado de ícones do esporte de três gerações distintas. De lendas dos anos 80, como Marco Ruas, Rickson Gracie e Hugo Duarte; passando por destaques da geração dos anos 90, como Allan Góes e Wallid, até as grandes promessas da nova geração como Mark Kerr, Igor Vovchanchyn, Gary Goodridge e um tal Kazushi Sakuraba, que após vencer Marcus Conan no UFC 15.5 faria sua sexta luta de MMA, contra outro faixa preta de Carlson, Allan Góes.

RICKSON E O NASCIMENTO DO PRIDE

Após as seis vitórias consecutivas (quatro sobre lutadores japoneses) que renderam a Rickson Gracie os títulos das duas edições do Vale-Tudo Japan (VTJ) em 1994 e 1995, os promotores japoneses decidiram criar um evento especialmente para lavar a honra dos japoneses, colocando o maior ídolo nacional da luta, Nobuhiko Takada, para lutar contra o No1 da família Gracie. Como nesta época os japoneses ainda não conseguiam discernir luta real de Marmelada, dada a enorme popularidade dos eventos de Pro-Wrestling, onde Takada era o grande ídolo, acreditava-se piamente na terra do sol nascente na vitória de Takada sobre Rickson, daí o nome do evento ser PRIDE (orgulho).

Na primeira edição do evento (em outubro de 1997), Rickson só precisou de 4min47 segundos para finalizar Takada com um armlock.

Os japoneses não se conformaram com a derrota e convidaram Rickson para a revanche na quarta edição do evento, realizada um ano depois no mesmo Tokyo Dome. Só que desta vez além de Rickson estavam presentes no card alguns dos maiores nomes do esporte na época.

Apesar de não estar com sua capacidade máxima (60 mil pagantes) o Tokyo Dome estava bem cheio naquele 11 de outubro de 1998. Como de praxe, a KRS, empresa responsável pela organização do evento, não economizou na produção. Além de montar um palco enorme conectado ao ringue por uma passarela para apresentação dos lutadores, a empresa construiu dois dinossauros em tamanho real, que mexiam o pescoço e emitiam sons característicos.

AS DERROTAS DE RUAS, WALLID E HUGO

Na abertura do evento o ucraniano Igor Vochanchyn só precisou de 5min58seg para encurralar Gary Goodridge nas cordas e demolir o americano com uma seqüência de socos.

E a noite não começou bem para o Brasil. Favoritos absolutos contra oponentes japoneses, Marco Ruas (1,85m/105kg) e Wallid Ismail  acabaram sendo surpreendidos.

Quando a luta começou o criador do Ruas Vale-Tudo tentou pegar as costas de Alexander Otsuka, que saiu e deixou o brasileiro cair por baixo. No final do round Ruas, conseguiu uma raspagem, caindo montado e terminando o round com uma mata-leão encaixado.

No Segundo round, porém, Ruas voltou irreconhecível e deixou que o japonês o derrubasse. Percebendo o cansaço do brasileiro, Otsuka chegou a meia guarda de onde passou quase todo o round punindo o brasileiro, chegando a abrir um corte em seu supercílio. No final do round Ruas mal conseguia levantar e disse que não conseguiria continuar, obrigando seu parceiro de treinos Bas Rutten e Roberto Leitão a jogarem a toalha. “Não sei o que aconteceu, mas no final do Segundo round não conseguia nem levantar o braço”, me disse após a luta Marco, que ao chegar no Brasil descobriria uma alteração sanguínea em sua taxas de acido úrico.

Wallid Ismail era outro que demonstrava total tranquilidade antes da luta contra o judoka japonês Akira Shoji. “Nunca estive tão bem fisicamente”, me disse na conferencia de imprensa o discípulo de Carlson. Assim como Ruas, Wallid dominou o primeiro round, botou o japonês para baixo algumas vezes e chegou a montada em duas oportunidades, mas Shoji conseguiu escapar. Depois de 10 minutos caçando o japonês, o faixa preta de Carlson cansou e acabou sendo obrigado a aceitar a trocação, onde o japonês mostrava clara superioridade. E foi desta maneira que a luta se definiu. Sem conseguir derrubar o japonês Ismail levou a pior. Com uma sequência de socos, Shoji levou o juiz a decretar o nocaute técnico.

HUGO DUARTE: “É TRAÇÃO NAS QUATRO, NUNCA VI UM CARA TÃO FORTE”

De todos os brasileiros no card do Pride 4, ninguém tinha a menor dúvida de que Hugo Duarte era o que tinha a tarefa mais indigesta. Com nove vitórias seguidas Kerr já era longe o lutador mais temido do mundo nesta época. Para piorar o wrestler estava treinando há quase um ano com Bas Rutten e Marco Ruas em Los Angeles.

Sabendo das dificuldades que o general da Luta-Livre enfrentaria, Carlson Gracie, com seu coração enorme, resolveu botar as rivalidades de lado e ficar no córner de Hugo, que só tinha seu aluno (Bigú) e o preparador físico (Jorge) ao seu lado.

Durante boa parte do primeiro round Hugo conseguiu manter Kerr em sua guarda com os braços travados. Quando o Americano conseguia se ajeitar para bater Hugo respondia por baixo e voltava a dominar seus braços.

No início do segundo round, Kerr conseguiu acertar um soco que abriu o supercílio de Hugo. Devido ao forte sangramento a luta chegou a ser interrompida. Quando os médicos autorizaram o retorno do brasileiro, Kerr pareceu perder a paciência com a tática de amarração de Hugo e decidiu não entrar mais na guarda do brasileiro. Com pisões e chutes Mark acabou definindo a luta ao quebrar o pé esquerdo do brasileiro no fim do 2o round.

Hugo, motivado por Carlson, ainda voltou para o terceiro round, mas sem conseguir andar nem fazer guarda acabou virando presa fácil para Kerr que chegou a montada. Hugo escapou pulando para fora do ringue e os juízes interromperam a 2min32s do 3o round. “É tração nas quatro rodas, estouro de boiada mesmo, nunca vi um cara tão forte”, reconheceu Hugo.

HUGO CRITICA RUAS E SELA PAZ COM JIU-JITSU

Nesta entrevista, realizada no Lobby do hotel no dia seguinte a luta, Hugo Duarte, com a perna engessada, acusou o ex-parceiro de treinos Marco Ruas de passar seu jogo para Kerr. “Todos os movimentos que ele fez nas lutas anteriores, que daria margem para eu atacar joelho e americana, ele não repetiu lutando comigo. O Ruas passou todo o meu jogo para ele”.

O general da Luta-Livre fez questão de agradecer o apoio de Carlson Gracie. “O pessoal da Luta-Livre me chamou de maluco quando aceitei esta luta. Mas desde o primeiro dia que cheguei no Japão o Carlson me fez acreditar que dava para endurecer esta luta e me dando um enorme apoio na beira do ringue. Depois desta atitude do Carlson esta mais que na hora de acabar com esta guerra entre Jiu-Jitsu e Luta-Livre”.

Allan dá seminário de Jiu-Jitsu em Sakuraba

Já Allan Góes, deu uma verdadeira aula em Kazushi Sakuraba, que começava a aparecer com vitórias sobre Conan, Vernom White e Carlos Newton.

Sakuraba passou os 3 rounds completamente perdido na guarda do brasileiro. Quando ficava em pé era atingido com pedaladas, Quando entrava na guarda levava socos e quando tentava se afastar era desequilibrado e raspado. Em duas oportunidades Allan chegou as costas do japonês. Em uma delas chegou a encaixar o mata-leão, mas Sakuraba foi salvo pelo gongo. Como as regras só previam que a luta fosse definida por nocaute ou finalização, o combate terminou empatado. Certamente Allan Góes fez Sakuraba corrigir buracos no seu jogo e aumentar muito a carga de treinos. A maior prova disso é que, após esta luta, o “Gracie Hunter” enfileiraria 6 brasileiros (Belfort, Ebenezer, Royler, Royce, Renzo e Ryan) até ser nocauteado por Wanderlei Silva no Pride 13 em 2001.

RICKSON FINALIZA E PEDE OPONENTE MAIS DURO

Na luta principal da noite Rickson mais uma fez finalizou Takada com um armlock. O japonês estava mais preparado neste segundo confronto criando mais dificuldades para o brasileiro, mas em nenhum momento o deixou em situação de perigo.

Os dois permaneceram clinchados durante quase todo o 1º round. Até que quando faltava pouco mais de 2 minutos para o final o japonês conseguiu derrubar o Gracie, mas quando tentava encaixar seu calcanhar na axila foi raspado. Rickson logo chegou a montado, partindo para o armlock que obrigou o japonês a desistir a 30 segundos do fim do round. Ao final da luta Rickson fez seu tradicional discurso agradecendo aos fãs japoneses e descartando os rumores de aposentadoria. Chegando a pedir um oponente mais duro. O Gracie voltaria aos ringues japoneses dali a 2 anos para fazer sua ultima luta em maio de 2000. Após vencer Funaki, o filho de Hélio Gracie iniciou as negociação para enfrentar o “Gracie Hunter” Sakuraba, mas a trágica morte de seu filho, Rockson, em dezembro daquele ano acabaria levando ao final prematura da carreira de Rickson Gracie.

José Aldo e Rafael dos Anjos falam de camp na Nova União

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Inicialmente marcado para 24 de outubro, o retorno de Rafael dos Anjos ao peso leve enfrentando o duríssimo Islam Makhachev, que vem de uma seqüência de seis vitórias no UFC, acabou sendo adiado após o brasileiro testar positivo para COVID-19 duas semanas de embarcar para Abu Dhabi.

“Foi realmente uma pena, posso garantir, até por tudo que ele sempre me falou de seus camps, que o Rafael nunca esteve tão bem”, nos contou José Aldo nos bastidores do lançamento da biografia de Wanderlei Silva na última quinta na Upper Arena. Após elogiar muito o amigo a apostar que voltará para o peso leve para brigar pela cinta, o campeão do povo nos contou ainda que sua próxima luta já estaria agendada para novembro apesar de não revelar o nome do oponente. “Só falta o UFC anunciar, mas já está decidido. Até dezembro de 2021 quero estar com este cinturão”, disse Aldo.

Quem também teceu os maiores elogios a Rafael foi o líder da equipe André Pederneiras. “Que garoto duro! Esta vinda dele para cá foi uma grande troca. Pudemos proporcionar a ele muitos treinos leves de qualidade e melhorar a defesa de quedas dele na grade. Ele está voltando para os leves para brigar pelo cinturão”, garantiu Pederneiras.

RAFAEL DOS ANJOS: COVID, MELHOR CAMP DA VIDA E A ESPERA PELO UFC

Em quarentena aguardando a recuperação, Rafael também falou conosco na ultima segunda-feira (9º dia da doença) “Fiquei bem ruim no inicio. Muita dor no corpo, febre, dor de cabeça forte, olfato e paladar nenhum. Finalmente nesta segunda senti uma melhora e já consegui dar uma corridinha de manhã. Foi realmente uma pena porque eu estava numa forma incrível”, garantiu Dos Anjos, que não poupou elogios a André Pederneiras e toda equipe da Nova União. “Só tenho coisa boa pra falar. Pela primeira vez na minha vida me senti fazendo um camp de treinamento com um time me dando suporte. Sempre ouvi falar coisas boas sobre o Dedé, mas realmente esta experiência aqui superou minhas expectativas. Além de ser um cara super completo e te dar um suporte em todas as áreas, ele entende muito de luta e das necessidades do lutador. Além do mais, a rapaziada aqui é super gente boa. Me receberam super bem, mas é aquilo, treino duro o tempo todo, um nível técnico muito forte. Eu estava sem sparring, sem treino de luta, sem material humano, encontrei tudo aqui”.

O único brasileiro que já conquistou o cinturão dos leve do UFC agora aguarda ansioso um posicionamento do UFC. “Acredito que esta doença tenha me atrasado em 3 semanas, agora estou na esperança de remarcarem o mais rápido possível. 15 ou 21 de novembro seria o ideal. Estou no aguardo do UFC, mas por enquanto não me deram nenhuma resposta”, finalizou.

Com James Krause na mira, Claudio Hannibal cita Chimaev para criticar falta de critério do UFC

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Invicto desde a sua estreia no MMA profissional, em 2007, Cláudio Hannibal soma cinco vitória em cinco lutas no UFC. No próximo sábado ele retorna ao octógono, desta vez na Ilha da Luta, para medir forças contra James Krause e tentar, além do sexto triunfo, um lugar entre os ranqueados do Ultimate. 

https://youtu.be/eBLgC0uEL6E

Em entrevista ao PVT, o meio-médio analisou o próximo desafio, mostrou confiança quanto ao resultado que espera e desabafou por, na visão dele, ser preterido pela organização. Para isso, ele comparou o seu histórico com o da nova sensação da categoria, Khamzat Chimaev, que pouco fez e já postula entre os candidatos ao título. 

O brasileiro radicado em Londres ainda explicou a sua ida para a American Top Team, nos EUA, falou de sua coleção de revistas Graciemag e Tatame e das inspirações em Carlson Gracie e toda a tropa de ouro da Carlson Gracie Team. Assista à entrevista completa no vídeo acima. Aproveita e se inscreva no canal.

Wanderlei fala do nocaute aplicado por Krazy Horse há 15 anos antes de sua revanche com Arona no Pride

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Afinal de contas o que aconteceu no vestiário do Pride em 2005 entre Krazy Horse e Wanderlei Silva? Este segredo, que ficou escondido pela equipe Chute Boxe por 15 anos, finalmente foi revelado por Wanderlei Silva em seu livro “Sem Coleira” lançado na última quinta na Arena Upper no Rio de Janeiro. De fato, o americano ao recobrar a consciência depois de ser apagado por Cristiano Marcello num triângulo, aplicou um direto na ponta do queixo de Wanderlei, que levou o campeão do Pride a nocaute a poucos minutos de sua revanche com Ricardo Arona.

Na última sexta na live Papo com o Mestrão, que promovemos no canal do PVT no Youtube, o assunto voltou a pauta e pudemos entender pelo prisma dos mestres, Rafael e Rudimar, tudo que ocorreu após aquele nocaute no vestiário do Pride em 2005.  “O Rafael (Cordeiro) sempre me ajudou nessa parte do psicológico desde que ele se tornou treinador. Eu estava perdido e o Rafael veio e disse: ‘O negócio é o seguinte, você tomou uma porrada, mas agora você vai para a briga mesmo. Já está nesse clima’. O Wanderlei se envolveu nisso e sempre acreditando nos técnicos. Logo em seguida fez essa luta sensacional e manteve esse título”, explicou Rudimar.

Wanderlei e Rafael também deram suas versões sobre o ocorrido que você pode acompanhar no vídeo abaixo.

https://youtu.be/PQFCRX38lZw

Em duelo de gerações, Bia Mesquita elogia adversária, mas confia na experiência para vencer no BJJ Stars

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Multicampeã mundial de Jiu-Jitsu enfrenta no dia 14 de novembro a recém promovida a faixa-preta Thamara Ferreira - Foto: Arquivo Pessoal

Um dos maiores nomes da história do Jiu-Jitsu feminino, Beatriz Mesquita será uma das estrelas do card do BJJ Stars, que acontece no dia 14 de novembro. Nove vezes campeã mundial, campeã do ADCC, Europeu e Pan-Americano, a faixa-preta de Letícia Ribeiro terá pela frente a atleta da nova geração Thamara Ferreira, que foi promovida a faixa-preta no ano passado e este ano já conquistou o Europeu da IBJJF. A superluta entre elas será um clássico duelo de gerações e Bia Mesquita espera que a sua experiência faça toda a diferença para sair vitoriosa do confronto.

Multicampeã mundial de Jiu-Jitsu enfrenta no dia 14 de novembro a recém promovida a faixa-preta Thamara Ferreira – Foto: Arquivo Pessoal

“A Thamara é uma menina que chegou agora na faixa-preta e chegou bem. Eu não a vi competindo muitas vezes, porque não vejo muitas lutas. Mas ela já competiu com algumas meninas da minha academia. Ela é uma menina dura, que já chegou ganhando o título Europeu na faixa-preta, então com certeza será uma luta muito boa. Mas estou confiante que a experiência será superior a vontade da nova geração. Sei muito bem como é estar do outro lado, de ser recém chegada a faixa-preta e pegar meninas mais experientes sem ter tanta responsabilidade. Mas tenho certeza que a minha vontade de estar bem em um campeonato e mostrar um Jiu-Jitsu bonito, para frente, além da minha experiência, serão o suficiente para vencer essa luta”, disse Bia Mesquita.

A faixa-preta da Gracie Humaitá está sem lutar há um ano. Além da pandemia, ela havia sofrido uma lesão. Mas o convite para o BJJ Stars a deixou motivada e ansiosa para voltar aos tatames. Ela está se preparando em São Paulo na equipe Dream Art, já que o consulado está fechado e ela não pode ir para San Diego fazer seu camp com sua professora Letícia Ribeiro. Mas ela está com boas expectativas para o duelo.

“Estou muito ansiosa. Tem exatamente um ano que estou sem competir. Então, participar deste evento me trouxe uma motivação a mais para me manter firme nos treinamentos de Jiu-Jitsu e na parte física. Estou doida para entrar no tatame e dar um show de Jiu-Jitsu, que é o que eu sei fazer de melhor e que estou com saudade de fazer. No total serão dois meses de camp, eu nunca treinei tanto para uma única luta. Então, tenho certeza que a galera pode esperar um show de Jiu-Jitsu, porque eu estarei mais preparada que antes. Fiquei muito tempo parada, mas tenho certeza que a minha vontade de voltar bem e dar show irá superar todas as minhas expectativas”, garantiu.

Apesar do treinamento intenso com os atletas da Dream Art, Bia Mesquita está confiante que terá o reforço de Letícia em seu córner no dia da luta.

“Conversei com a Letícia sobre isso. Eu queria estar lá com ela, são quase 15 anos de parceria e fidelidade, então ninguém melhor que ela para me preparar para qualquer desafio. Mas por conta da pandemia, o consulado está fechado e infelizmente não tenho como ir para San Diego. Recebi o convite da galera da Dream Art para me preparar aqui. Têm outros cinco atletas aqui que também irão competir no BJJ Stars, então o treinamento está todo voltado para esse evento. Todo mundo focado e com o mesmo objetivo. Tenho certeza que dará tudo certo. Estou muito confiante e, se Deus quiser, a Letícia estará no meu córner. Estamos fazendo de tudo para que ela esteja do meu lado, porque com certeza é um momento muito importante, e com ela tudo fica mais fácil”, concluiu.

Wanderlei Silva se emociona em lançamento da biografia

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Wanderlei Silva marcou a história dos fãs de MMA nos anos 90 por sua agressividade, mas nessa quinta-feira o público carioca conheceu um outro lado do “Cachorro Louco”. Ao ser anunciado pela jornalista Ana Hissa e entrar na passarela montada na Vivi Arena com a música “Sand Storm”, que marcou sua carreira no Pride, o lutador se emocionou ao ser aplaudido de pé pelo público e relembrar, ao microfone, momentos marcantes de sua história. 

Ao avistar o grande ícone da Luta-Livre Eugênio Tadeu, Wanderlei apontou para ele e revelou: “Obrigado, mestre. Sua luta (em 91 contra Wallid) foi o primeiro Vale-Tudo que vi na vida”. E chorou ao relembrar quantos atletas confessaram que começaram a lutar inspirados por suas lutas.    

Bebeo Duarte prestigiou o antigo rival – Foto: Marcelo Alonso

Além de admiradores e fãs, estavam presentes até ex-rivais da BTT, como Carlão Barreto e Bebeo Duarte. “Confesso que se fosse há 15 anos seria impossível eu estar nesta fila de autógrafos; ainda mais aqui no Rio. Certamente estaria em casa torcendo para chover muito e o evento ser cancelado. Mas hoje a gente consegue entender o quão saudável foi aquela rivalidade para o esporte. Não poderia deixar de vir prestigiar o Wanderlei”, reconheceu Bebeo Duarte, terminando seu depoimento com um sonoro grito de guerra da equipe rival, “Heeeeyyyyy”, e sua clássica gargalhada. 

Já Carlão, que chegou a receber dois duros tapas nas costas do árbitro Wanderlei em uma luta sua no Meca 6 (2002) foi um dos que teve a recepção mais calorosas por parte do autor, que fez questão de se desculpar e abraçá-lo várias vezes. “Wanderlei é um dos maiores ícones da história deste esporte. Não é preciso ser fã de MMA para admirá-lo. Ele, Minotauro e Anderson transcendem o esporte”, declarou Barreto.  

O campeão do povo José Aldo também fez questão de prestigiar o amigo, revelando que Wanderlei foi uma das grandes inspirações do início de sua carreira. “Este cara sempre foi um exemplo para todo atleta que entra para definir a luta. Ele inspirou a minha geração e vai continuar inspirando as futuras”.

Rey Bianchi imitou o “Cachorro Louco” – Foto: Marcelo Alonso

Até o humorista Rey Bianchi apareceu para assinar seu livro e, após fazer o ídolo gargalhar com uma imitação em sua homenagem, “O Cachorro Louco”, fez questão de agradecer a Wanderlei pelas noites em claro que passou para vê-lo levantando o nome do Brasil no Pride.

Outro grande nome da geração de Wanderlei Silva presente ao evento foi o ex-campeão do Shooto Alexandre Pequeno. Ao lado do seu Mestre Eugênio Tadeu, Pequeno relembrou os tempos em que era considerado o maior peso-pena do mundo e o homenageado da noite era considerado o maior do mundo até 93kg. “Vivemos os anos dourados do esporte. Eu fui campeão do Shooto de 99 a 2005 e o Wanderlei foi campeão do Pride de 2001 e 2007. Ele sem dúvida foi uma grande inspiração para todos nós”. 

E por falar em inspiração, Eugênio Tadeu também se revelou surpreso ao descobrir nas palavras do próprio Cachorro Louco que serviu de inspiração para o Mr. Pride. “É muito gratificante ouvir isso de uma lenda do esporte como o Wanderlei. Na realidade a minha geração e do Ruas trouxe o chute e o soco, com defesa de queda e chão para o MMA, e a dele deu continuidade”.

O EPISÓDIO DO NOCAUTE DO CRAZY HORSE               

Nas 166 páginas do livro “Sem Coleira”, Wanderlei narra os momentos mais marcantes de sua carreira em primeira pessoa. Com a ajuda dos Ghost Writers Thiago Parijani e Luis Henrique Gurian, a lenda revelou episódios inéditos de sua infância, trouxe detalhes curiosos dos bastidores após se transformar num ícone mundial celebrado por Sheiks, estrelas de Hollywood e até populares de Guam. 

Wanderlei também esclareceu em definitivo histórias nebulosas de sua trajetória como o episódio em que perdoou Chael Sonnen no meio da luta e também a história, até então proibida na Chute Boxe, do nocaute “na crocodilagem” que sofreu do americano Crazy Horse no vestiário do Pride a poucos segundos da revanche com o arqui-rival Ricardo Arona. Esta vencida por Wanderlei. 

Para conhecer estas e muitas outras histórias na íntegra basta adquirir o livro aqui no link da editora http://bbeditora.com.br/

Assista ao PAPO COM MESTRÃO: resenha com Rudimar, Wanderlei, Shogun e Rafael Cordeiro

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Nesta sexta-feira o canal do PVT no Youtube promoveu uma live diferente. Intitulada PAPO COM O MESTRÃO, Rudimar Fedrigo abriu o livro da Chute Boxe para uma resenha histórica com Wanderlei Silva, Maurício Shogun e Rafael Cordeiro.

https://youtu.be/BDs0L2eYdko

Acesse o canal do PVT no Youtube, se inscreva e ative o sininho de notificação.

Mediado por nosso editor Marcelo Alonso, o PAPO COM O MESTRÃO resgatou os tempos de ouro da época do Vale-Tudo, desde as conquistas históricas da equipe até episódios das maiores rivalidades, tanto no circuito nacional quanto no Pride FC, tudo contado pelos protagonistas dos episódios.

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