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Para Joanna Jedrzejczyk, Rose Namajunas x Jéssica Andrade não tem favorita: ‘50% de chances para cada’

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https://www.youtube.com/watch?v=A7nZFo6dCT0

Rose Namajunas e Jessica Andrade disputam o cinturão peso-palha do UFC no próximo sábado, no Rio de Janeiro. Quem está ansiosa pela luta é a ex-campeã da categoria Joanna Jedrzejczyk, que analisou o confronto, mas sem apontar uma favorita.

“Eu sei o quanto a Jéssica Andrade é uma atleta boa e forte. Ela vem de uma sequência de vitórias, está com tudo, definitivamente. Acho que ela está muito faminta por este título. Ela não conseguiu quando lutou comigo, então é provavelmente uma das suas últimas chances de conquistar esse cinturão. Mas eu sei o quanto a Rose Namajunas é boa e inteligente, o quanto seu trabalho em pé é bom, o seu alcance, a sua distância… Se ela for inteligente nessa luta e usar suas ferramentas, suas armas, ela vai vencer. Eu não gosto de fazer previsões, mas, honestamente, essa luta é 50% de chances para cada uma”, disse ao canal oficial do UFC no Youtube.

A polonesa já enfrentou as duas lutadoras. Contra a brasileira, em maio de 2017, uma vitória convincente por decisão unânime. Seis meses depois, sua primeira derrota da carreira, um nocaute no primeiro round contra Rose Namajunas. Depois de cinco meses, nova derrota para a atual campeã, desta vez por decisão unânime.

Campeão do Europeu e World Pro, Rudson Mateus defende o título no Brasileiro e tem meta ousada: “Duplo ouro”

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Rudson quer vencer peso e absoluto neste fim de semana - Foto: Vitor Freitas
Rudson quer vencer peso e absoluto neste fim de semana – Foto: Vitor Freitas

A temporada 2019 começou bem para Rudson Mateus. O atleta de 23 anos, que representa a academia de Caio Terra, foi campeão europeu em janeiro e há uma semana, repetiu a dose no World Pro de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes. Para garantir o ouro na divisão até 85 quilos, o brasileiro fez três lutas e finalizou uma, com um armlock. A grande final foi contra o ídolo local Faisal Alkitbe. O manauara dominou as ações, quase finalizou, e teve a vitória decidida pelos juízes.

“Acho que a luta mais complicada foi contra o Faisal. Faltou eu colocar mais ritmo na luta. Teve até um momento da luta no qual eu quase finalizo, mas faltou só um pouco mais de confiança ali”, analisa Rudson.
Faixa-preta desde 2017, Rudson conta que se reencontrou e está feliz por conseguir voltar a soltar o jogo nos torneios, como sempre fez.
“Estou muito feliz em poder me reencontrar nas competições, eu tenho certeza que a cada campeonato é um aprendizado. A sensação que eu tive foi de ter realizado mais um sonho na minha vida! Eu sempre almejei ser campeão mundial em Abu Dhabi”, comenta o campeão.
Rudson volta a lutar neste fim de semana, em Barueri, São Paulo, desta vez, ele entra no tatame para defender o título que já é dele, na categoria meio-pesado, da Confederação Brasileira de Jiu Jitsu (CBJJ).
“Estou muito feliz em competir mais uma vez o Brasileiro e este ano eu quero sair de lá com a dobradinha de ouro”, projeta Rudson.

Brasileiro Joanderson Tubarão estreia nesta sexta-feira no LFA com promessa de ‘chocar o mundo’

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Vencedor da luta principal do Future FC 2, Joanderson Tubarão será o segundo atleta da organização a pisar no cage do LFA. O peso-pena da Chute Boxe Bauru estreia no evento americano nesta sexta-feira, no Colorado, EUA, contra o americano José Mariscal. Com a autoconfiança que lhe é característica, o maranhense de Santa Helena-MA não promete apenas vencer, mas chamar a atenção do público.

“Confesso que eu nunca tinha ouvido falar do meu adversário, mas vi alguns vídeos de lutas dele e agora sei que ele troca, agarra… enfim, faz de tudo um pouco, mas nada demais. Já enfrentei caras bem piores. Podem esperar um show da minha parte, todos vão ficar chocados com a minha atuação”, afirma Tubarão.

Aos 24 anos de idade, Joanderson Tubarão vem de oito triunfos em sequência, o mais recente no Future FC 2, em fevereiro deste ano, quando finalizou Estabili Amato no segundo round em uma luta emocionante recheada de reviravoltas.

“Não cheguei ao LFA por acaso, fiz por merecer e fui recompensado. Pior para os pesos-penas do LFA, que agora têm mais um brasileiro casca-grossa para concorrer.”

Assista à vitória de Tubarão no Future FC 2:

https://www.youtube.com/watch?v=y2Ad27xsRxM&t

Veja o que esperar de Brent Primus contra Tim Wilde no Bellator Birmingham

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Neste sábado (04/05), o Bellator chega em Birmingham, no Reino Unido, com uma noite eletrizante, tendo 18 confrontos. A atração principal é entre Brent Primus e Tim Wilde, que rende no mínimo 20% de lucro nos sites de apostas esportivas.

Brent Primus (R$ 1,20) x (R$ 4,50) Tim Wilde

O grande confronto da noite traz um duelo de opostos no Reino Unido. Afinal, embora Brent Primus venha de derrota para Michael Chandler, por pontos, seu cartel traz impressionantes oito triunfos e apenas este revés. Além disso, destas vitórias, duas ocorreram com nocautes e quatro com finalizações, o que mostra, que a queda em dezembro está longe de ser algo comum na carreira dele. Com isso, Primus entra disparado como o mais cotado, pagando R$ 1,20 para cada real, como apontam as casas de apostas esportivas.

Para completar, Wilde traz números bem negativos, com apenas três triunfos no MMA e sete reveses. Na última apresentação foi finalizado por Brandon Melendez.

Pedro Carvalho (R$ 1,45) x (R$ 2,65) Derek Campos

Na luta co-principal, Pedro Carvalho tenta manter a boa fase e caso alcance a quinta vitória seguida na carreira garante R$ 1,45 para R$ 1,00. O português está com moral após ter superado Luca Vitali, com uma guilhotina, em dezembro do ano passado. Seu adversário, Derek Campos, vive o inverso e foi derrotado para Patricky Freire e Sam Sicilia nas duas últimas apresentações. Uma recuperação agora rende R$ 2,65 por real aplicado.

Fabian Edwards (R$ 1,22) x (R$ 4,34) Falco Neto

Invicto na carreira, Fabian Edwards vai para a sétima luta e tenta seguir fazendo jus ao apelido de “The Assassin”. Isso porque mais do que vencer, ele tem atropelado seus adversários, tendo vencido duas por nocautes e três com finalizações. Com um retrospecto desses é disparado o mais cotado contra Falco Neto, dando R$ 1,22 para cada real. O favoritismo se deve também a oscilação do oponente, que tem 11 triunfos e nove reveses na carreira. Uma surpresa neste sábado paga inacreditáveis R$ 4,34 para R$ 1,00.

Raymond Daniels (R$ 1,90) x (R$ 1,90) Wilker Barros

O embate mais equilibrado do evento, de acordo com os odds do MMA, é entre Raymond Daniels e Wilker Barros. Isso acontece devido a inexperiência dos dois lutadores. De um lado, Daniels só teve uma apresentação no MMA, em junho do ano passado, quando caiu diante de Jeremiah Metcalf. Antes disso, havia feito uma carreira impecável no Kichboxing, com 35 triunfos e somente três derrotas. Do outro, Wilker Barros faz a sua estreia na categoria.

Demais lutas

A noite traz ainda mais 14 confrontos, válidos Pelo Card Preliminar. No momento ainda não tem cotas para estes duelos, mas, os mesmos aparecerão no Bodog até horas antes dos duelos.

Destes, o lutador mais interessante é Gavin Hughts, que vai em busca da 10ª vitória na carreira e encara Mohammed Yahya. Até aqui ele só foi derrotado uma vez. Dominique Wooding também aparece como favorito diante de David Khalsa. Só que aqui o motivo fica por conta do adversário, que tem um histórico negativo, com dois triunfos e três derrotas.

Também pelo Card Preliminar, Craig Turner defende sua invencibilidade de oito lutas. Porém, o compromisso não é fácil, pois Ashley Ryeece só sofreu uma derrota em oito apresentações.

Além das cotas para estes confrontos, você também encontrará opções de investimentos para números de rounds que cada luta terá e a forma com que cada um sairá vitorioso neste sábado.

Confira as lutas do Bellator Birmingham, no Reino Unido, que acontece neste sábado (04/05):

Card Principal

Peso Leve: Brent Primus (R$ 1,20) x (R$ 4,50) Tim Wilde

Peso Leve: Pedro Carvalho (R$ 1,45) x (R$ 2,65) Derek Campos

Peso Meio-pesado: Fabian Edwards (R$ 1,22) x (R$ 4,34) Falco Neto

Peso Meio-médio: Raymond Daniels (R$ 1,90) x (R$ 1,90) Wilker Barros

Card Preliminar

Peso Leve Kieran Lister x Constantin Gnusariev

Peso Meio-Médio – Simon Ridgway x Nicolo Solli

Peso Galo – Raphael Uchegbu x Lee Percival

Peso Leve – Akonne Wanliss x Sam Slater

Peso Leve – Dan Cassell x John Nucholls

Peso Meio-médio: Craig Turner vs. Ashley Reece

Peso Leve – Mohammed Yahya x Gavin Hughes

Peso Meio-médio: Jim Wallhead vs. Giorgio Pietrini

Peso Pena: Dominique Wooding vs. David Khalsa

Peso Meio-pesado: Yannick Bahati x Amir Dadovic

Peso Meio-pesado: James Mulheron vs. Lee Chadwick

Peso Leve: Kane Mousah x Mateus Piskorz

Peso Galo: Brian Moore vs. Son Le Binh

Peso Leve: Saul Rogers vs. Aiden Lee

 

Atletas apoiados pela LBV mantêm hegemonia no Brasileiro da CBJJ

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Ao centro, Davi Camponez posa com outros jovens praticantes da arte suave - Foto: Leticia Andrade
Ao centro, Davi Camponez posa com outros jovens praticantes da arte suave – Foto: Leticia Andrade

O fenômeno do Jiu-Jitsu Davi Camponez ampliou sua coleção de medalhas de ouro ao sagrar-se tetracampeão consecutivo de sua categoria no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu da CBJJ no último final de semana, em Barueri-SP.

Acostumado com as conquistas, o capixaba garante que o sentimento é diferente a cada triunfo, o que o mantém motivado para as competições, tanto no Jiu-Jitsu quanto no Judô, modalidade na qual também possui alguns títulos.

“O frio na barriga sumiu, mas a felicidade é cada vez maior a cada conquista. Eu nunca venho para perder, é sempre para ganhar”, disse o tetracampeão brasileiro da Jiu-Jitsu, que apadrinha a turma do Judô da Legião da Boa Vontade em Vitória-ES. “Dedico esta vitória aos alunos e ao presidente da LBV, José de Paiva Netto.”

Equipe EGM manteve a excelente média de medalhas – Foto: Arquivo pessoal

Davi Camponez não foi o único a manter a hegemonia de sua categoria. A faixa laranja Maria Eduarda Oliveira dos Santos, 15 anos, e seu irmão, o faixa amarela João Matheus Oliveira dos Santos foram tricampeões em suas respectivas divisões. Eles treinam na EGM Team, projeto de Manguinhos liderado pelo faixa preta da Nova União Erivan Gonçalves.

“Com certeza eles me encheram de orgulho mais uma vez. Não só eles, mas todos os alunos que foram lá e se dedicaram, tendo vencido ou não. Desta vez fomos com 12 atletas e 10 subiram no pódio. O saldo foi bom, 98% de aproveitamento. Agora é trabalhar para vir mais forte em 2020”, disse o professor. “Mais uma vez o apoio dos nossos parceiros foi fundamental, então eu agradeço aos comerciantes locais que vêm abraçando o projeto, à nossa comunidade, LBV, Rádio Brasil, Prime Esportes e Boomboxe, que sempre nos fortalecem.”

Luiz Dórea explica por que adversário no UFC Rio tem o jogo perfeito para Anderson Silva

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https://www.youtube.com/watch?v=TrI9CDzJKKU

Headcoach de Anderson Silva para a luta contra Jared Cannonier no próximo UFC Rio, que acontece na sexta-feira da semana que vem, Luiz Dorea participou do Confraria da Porrada da última quarta-feira.

Nocauteador nato, o americano pode levar perigo ao ex-campeão devido à agressividade e o poder de nocaute. Vale lembrar que sete de suas 11 vitórias foram mandando os adversários para a lona.

Entretanto, para Dórea, apesar de reconhecer o perigo contido no adversário, ressalta que o jogo casa para Anderson Silva, que costuma induzir ao erro os adversários mais agressivos.

“O forte de Anderson é a trocação, não tem muito como fugir disso. Ele está preparado para tudo, tem uma grande equipe na parte de Wrestling e Jiu-Jitsu, mas a luta deve ficar em cima. O adversário busca a luta, vai para cima, é duro, tem poder nas mãos, mas não tem a habilidade natural que o Anderson tem, que é golpear em movimento, contragolpear”, disse o treinador.

Assista ao programa completo no vídeo acima. Nele, Luiz Dórea também analisa o desafio de Rogério Minotouro contra Ryan Spann no mesmo card, Cigano x Ngannou em claro, relembra histórias marcantes de seus principais atletas, tanto no Boxe quanto no MMA.

Renato Babalu se compromete a doar cérebro para estudos de encefalopatia traumática crônica

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Rose Gracie e Babalu estiveram juntos nessa quinta-feira - Foto: Reprodução/Instagram
Rose Gracie e Babalu estiveram juntos nessa quinta-feira – Foto: Reprodução/Instagram

Em sua participação no RESENHA PVT há duas semanas, Renato Babalu, hoje com 43 anos, revelou que convive com alguns sintomas da encefalopatia traumática crônica (ETC), ou “demência pugilística”, como é conhecida popularmente a doença neurodegenerativa progressiva.

Nessa quinta-feira, o ex-lutador recebeu a visita de Rose Gracie. Filha de Rorion Gracie, ela milita no estudo da doença junto a universidades renomadas dos EUA, Canadá e Brasil. Um de seus desafios é conseguir que atletas se comprometam a doar seus cérebros, já que o diagnóstico só pode ser feito a partir de cadáveres.

Em um post no Instagram, Rose Gracie contou como foi o encontro com Babalu, que, assim como Wanderlei Silva, se comprometeu a doar o cérebro para estudos.

“Hoje foi um dia doce mas ao mesmo tempo amargo. Lidar com a concussão, a tristeza e a devastação que ela traz para todas as famílias que encontro diariamente é difícil, mas é sempre mais difícil quando as pessoas mais próximas a mim compartilham suas histórias. Hoje chorei, fiquei triste, mas ao mesmo tempo fui inspirada por esse ser humano que eu sempre admirei, porque ele se posicionou para doar seu cérebro a uma causa maior, para ajudar a encontrar soluções para essa doença debilitante. Estou muito orgulhosa de ter esse irmão de vida participando e aprendendo e educando a si mesmo e a todos ao redor sobre as causas e efeitos do #CTE. Eu tive a oportunidade de sentar com a esposa dele também e me vi nela e foi tudo muito emocionante. Uma coisa é certa … é por causa de pessoas como o #babalu, que têm o bem geral em seu coração, que esperamos poder encontrar uma maneira de parar e eventualmente curar isso. Obrigada por participar no #graciechallenge hoje, doando o seu cérebro para a @concussionfoundation e ajudando-nos a tornar esta missão em uma realidade”, agradeceu a Gracie.

Veja abaixo como foi a RESENHA PVT com Renato Babalu:

https://youtu.be/1QNluCXFgfA

 

Matheus Buffa reforça camps de Gustafsson, Manuwa e Latifi: ‘Mesmo treino de três ranqueados da minha categoria no UFC’

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Buffa reforça o camp de Gustafsson, Manuwa e Latifi - Foto: Arquivo Pessoal
Buffa reforça o camp de Gustafsson, Manuwa e Latifi – Foto: Arquivo Pessoal

Após vencer o duríssimo Marcelo Cruz com um domínio inquestionável na 4ª edição do Future FC, no último dia 19, o meio-pesado brasileiro Matheus Buffa viajou à Suécia para fazer uma outra luta, que, infelizmente, acabou não acontecendo. Mas a viagem não foi perdida. Aproveitando a estadia no país, o atleta da CM System aceitou o convite para reforçar os camps dos meio-pesados do UFC Alexander Gustafsson, Jimi Manuwa e Ilir Latifi, na Allstars Training Center.

“Eu vim para lutar, mas a luta não rolou, o empresário dos caras me convidou para ajudar no camp e agora estou aqui. Está sendo uma experiência animal, realmente enriquecedor. Estou tendo o mesmo treino que três top 15 da minha categoria no UFC”, exaltou o brasileiro.

Atualmente, Alexander Gustafsson é o número 2 do ranking dos meio-pesados do UFC, seguido de Ilir Latifi, na 9ª colocação, e Jimi Manuwa, na 11ª.

Aos 26 anos, Buffa possui um cartel de 13 vitórias em 19 lutas, com direito a 9 nocautes. Com as ferramentas mais afiadas do que nunca, ele não vê hora de entrar em ação novamente.

“Estou pronto para lutar. Na verdade, só preciso de três coisas: adversário, data e um tempinho para bater o peso.”

Em busca de uma chance no UFC, Gian Siqueira espera vitória rápida na Sérvia

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Catarinense luta este sábado (4) contra Nebojsa Mrsic no Serbian Battle Championship (SBC) - Foto: Marcio Valle/ Primeiro Round
Catarinense luta este sábado (4) contra Nebojsa Mrsic no Serbian Battle Championship (SBC) – Foto: Marcio Valle/ Primeiro Round

Aos 24 anos, Gian “Pitbull” Siqueira é uma das jovens promessas brasileiras que, aos poucos, tenta se firmar no concorrido mercado do MMA. O catarinense de Blumenau vivia uma grande fase no esporte, com seis vitórias seguidas e quatro anos de invencibilidade. Mas, em sua última luta, que aconteceu em janeiro pelo M-1, realizado em Harbin, na China, ele perdeu em uma decisão polêmica, o que atrapalhou os seus planos. No entanto, neste sábado, dia 4 de maio, ele terá a chance de dar a volta por cima. Escalado para enfrentar o local Nebojsa Mrsic no Serbian Battle Championship 21, que acontece na Sérvia, ele planeja vencer por nocaute ou finalização.

“Minha expectativa é vencer em uma luta rápida. Não quero mais ser prejudicado pelos juízes, então vou fazer acontecer! A última luta todos sabem que não perdi. Fui roubado! Pedi uma revanche e não aceitaram. Aprendi que não vou mais deixar nas mãos dos juízes. Meu adversário é bem versátil na parte de trocação. Ele usa muito os chutes, mas acredito que isso vai facilitar a luta. Meu chão é de alto nível e, se ficar ruim em pé, com certeza vou derrubar para finalizar”, disse Gian.

O atleta da Astra Fight Team tem no currículo 20 lutas de MMA. Destas, ele venceu 16, com direito a seis nocautes e seis finalizações. Neste sábado, o meio-médio brasileiro quer vencer de forma convincente e mostrar que está pronto para os grandes eventos de MMA.

“Sou jovem, mas já passei por todas as experiências. Depois dessa vitória eu quero uma oportunidade no maior evento do mundo, o UFC. Quero essa chance para mostrar quem eu sou e do que sou capaz! Tenho certeza que no meu peso eu sou um dos melhores do mundo”, concluiu.

Com cinco vitórias seguidas e luta marcada na Rússia, brasileiro ex-UFC cogita se aposentar: ‘Não tem incentivo’

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Catarinense, que luta esta sexta no Fight Nights Academy, fez longo desabafo sobre o MMA brasileiro – Foto: Dave Mandel/Sherdog

Ex-lutador do UFC, Alberto Uda vive uma grande fase na carreira. Desde que deixou o octógono mais famoso do mundo, Alberto Uda não sabe o que é perder. Já são quatro vitórias seguidas, três delas por finalização. Sem lutar desde agosto de 2017, ele entra em ação nesta sexta-feira, dia 3 de maio, no Fight Nights Academy Penza, que será realizado na Rússia, em busca de mais um triunfo na carreira. Ele terá pela frente o russo Rinat Fakhretdinov, que possuiu 15 vitórias e apenas uma derrota na carreira, e vem de uma sequência de 13 vitórias seguidas. Uda garante que não fugirá de suas características, e buscará o nocaute contra o russo.

“Consegui ver poucas lutas dele no YouTube. Foi difícil encontrar os combates que ele fez, mas montamos uma estratégia baseado nas lutas que conseguimos assistir. A expectativa é trocar em pé, já que ele é um cara que vem da trocação também. Não está no meu plano de ação colocá-lo para baixo e buscar a finalização. Eu vou para nocauteá-lo”, disse Uda, que já foi campeão mundial de Muay Thai.

Uda conta com um cartel de 13 vitórias e apenas duas derrotas. Seu início de carreira foi promissor. Ele engatou nove vitórias seguidas, vencendo oito delas por nocaute ou finalização, e acabou contratado pelo UFC. No entanto, ele não conseguiu repetir as boas atuações e perdeu as únicas duas lutas que fez na organização, e acabou demitido na sequência. Ele garante ter tirado boas lições e que não cometerá os mesmos erros do passado.

“Eu só perdi no UFC. A primeira vez eu senti o clima. Não tinha nenhuma experiência de lutar fora do país. Na segunda foi um erro de estratégia mesmo. Mas acredito que já consegui retomar o caminho que me levou ao UFC. Na Rússia pretendo não errar e fazer uma boa luta. As derrotas no UFC me ensinaram algumas lições, e a principal delas foi aprender melhor a lidar com a questão do fuso horário”, explicou Uda.

Futuro indefinido

Aos 34 anos, Uda ainda está indeciso sobre o seu futuro após essa luta na Rússia. Vencendo ou perdendo, ele vê o relógio biológico e a falta de oportunidades como seus maiores adversários, e fez um longo desabafo sobre a situação do MMA no Brasil.

“Estou sem lutar desde 2017. No Brasil tem poucos eventos, e os que aparecem querem pagar com ingresso ou pagam muito pouco. Tem um ou dois eventos que conseguem pagar melhor, mas que acontecem uma vez ou outra. É muito difícil ser lutador no Brasil. É o país que começou esse esporte, mas é o que menos possui eventos e o que menos paga aos atletas. Se você quer lutar, tem que lutar fora do país. Se lutar no Brasil, você vai passar fome. Para ser um atleta de ponta hoje é muito difícil, você não consegue se dedicar apenas ao esporte, precisa ter outro emprego para pagar as contas. Tenho pensando bastante se vou continuar a lutar. A idade vem chegando, vamos vendo que o MMA não é mais aquilo tudo e que será muito difícil alcançar o que sonhamos. Não tem incentivo, então fica difícil pensar em continuar. É claro que eu quero prosseguir, pois é o que eu mais amo fazer, mas preciso pensar mais sobre o que vou fazer em seguida”, desabafou.

Por conta de todas essas dificuldades para se manter como profissional da luta, Uda gostaria de voltar ao UFC, onde ele acredita que poderia se dedicar mais ao esporte e conquistar uma estabilidade financeira. Mas ele procura não alimentar esse sonho.

“Todo lutador sonha em lutar no UFC. É o maior evento, e o que paga melhor. Hoje os eventos fora do país estão pagando bem, mas temos muitas despesas e o que sobra pra gente é pouco. Por isso, tenho muita vontade de voltar para o UFC. Lá você ganha bem, é bem tratado e tem mais visibilidade. Mas por conta da minha idade, das duas derrotas que sofri lá, não sei se isso irá acontecer. Mas quem sabe, né?”, concluiu o casca-grossa.

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