Na última quarta, a CORE, unidade da Polícia Civil de Rio de Janeiro, realizou uma solenidade pública em homenagem aos policiais civis que se destacaram nos últimos anos. Foram entregues diplomas em nome dos heróis que morreram em serviço nos últimos anos. Entre os homenageados, Flávio Molina, precursor do Muay Thai e do Vale-Tudo no Brasil. Os familiares desses heróis foram homenageados no palco em uma cerimônia emocionante.
Representando Molina, a família recebeu o diploma (Foto: Instagram)
Além do diploma Diploma Flávio Molina por atos de heroísmo, foram entregues os diplomas: Eduardo Mattos (amizade e companheirismo), Cristiano da Mouta (lealdade e profissionalismo), e Bruno Xingu (coragem e bravura).
“A unidade passará a homenagear anualmente todas as pessoas que se dedicaram em serviço, por atos de bravura, coragem, profissionalismo, lealdade e heroísmo, eternizando a história dos heróis que deram nome a esses diplomas”, comunicou o CORE.
Demian finalizou Fábio logo no primeiro minuto com esta guilhotina
Depois de quase três anos sem vir ao Brasil, por conta da pandemia, finalmente o maior evento de MMA está de volta realizando no dia 21 de março sua 38ª edição em solo tupiniquim. Uma sorte que os fãs da era Pride (1997 e 2007) não tiveram, uma vez que o evento japonês nunca realizou uma edição por aqui.
Fotos: Marcelo Alonso
Na realidade o show mais próximo do Pride que o fã de MMA nacional já conseguiu assistir ao vivo foi o Super Challenge organizado pelo empresário Paulo Vasconcellos (fã do Pride que trabalhava com exportação de carnes). Realizado no dia 7 de outubro de 2006 no ginásio José Corrêa em São Paulo o SC reuniu os oito melhores lutadores do Brasil em dois torneios, nas categorias até 73kg e 83kg. Além de dar um tratamento cinco estrelas para os lutadores nos bastidores pagando a melhor premiação já dada em um evento nacional, Paulo produziu um show com três telões (como o Pride), um ringue com as mesmas dimensões do Pride, além de um elevador que trouxe os lutadores para o ringue. A postura profissional do novo promotor chamou a atenção do Pride, que pela primeira vez enviou um representante oficial para atuar como árbitro em uma competição brasileira. Como esperado, os lutadores fizeram sua parte dando verdadeiro show com lutas emocionantes e grandes surpresas. Os grandes nomes da noite foram os faixa-pretas de Jiu-Jitsu Fabrício Morango (campeão da categoria até 73kg) e Demian Maia (até 83kg). Considerados azarões no card, os alunos de Royler Gracie (Morango) e representante da Brasa surpreenderam a todos ao ganhar o cinturão do Super Challenge e o prêmio de US$ 17 mil (15+2 por duas finalizações na primeira fase).
DEMIAN MAIA VENCE COM JIU-JITSU PURO
Considerado o maior azarão da categoria até 83kg, o campeão de Jiu-Jitsu Demian Maia (Brasa) foi com certeza a grande surpresa do evento. O que era bastante natural, afinal, mesmo com todos os títulos que já tinha no Jiu-Jitsu (em 2005 derrotou o Jacaré na final da Copa do Mundo), o atleta da Brasa, com apenas duas lutas de MMA na carreira (em pequenos eventos na Venezuela e na Europa), e com poucos treinos em pé, teria que enfrentar lutadores bem mais experientes como Alexandre Cacareco (BTT), Gustavo Ximú (GBCT) e Leonardo Chocolate (RFT), fazendo três lutas em uma noite.
Demian contrariou todas as previsões e mostrou que o Jiu-Jitsu puro ainda “podia salvar um lutador” no MMA. Na primeira luta contra o faixa-preta de Muay Thai Katel Kubis, aluno de Fábio Noguchi, Demian fintou com alguns chutes altos para finalmente encurtar, derrubar e pegar suas costas, de onde finalizou o curitibano no mata-leão.
Na sequência, Demian enfrentou um dos favoritos: o experiente Gustavo Ximú (GBCT), que já tinha 17 lutas de MMA, e havia eliminado outro casca-grossa, Leonardo Chocolate (RFT), numa guerra de 10 minutos. Chocolate havia dominado o primeiro round quando derrubou o atleta do GBCT, impondo seu jogo. Mas no segundo, Ximú foi melhor, bloqueando as tentativas de quedas, e contra-atacando com fortes chutes, que garantiram a vitória no final da luta. Na semifinal contra o Ximú, Demian não o derrubou no 1º round. Para evitar seus perigosos ataques de trocação, ele tentou puxá-lo para a guarda, mas não conseguiu, caindo no chão, fazendo guarda várias vezes. “Ele deveria ter levado, no mínimo, um cartão amarelo por fugir tantas vezes da luta”, reclamou Ximú após o combate. Depois de perder claramente o primeiro assalto, Demian continuou insistindo no clinch no segundo (e último), até cansar Ximú, derrubando-o, passando a guarda e terminando a luta montado, socando o discípulo de Marco Ruas, sob o olhar atento do juiz do Pride Oshiro Moritake, que interrompeu o combate assim que o gongo tocou. Para tristeza de Marcio Pé-de-Pano e Renato Babalu, Demian foi declarado vencedor.
Após um duro primeiro round, Demian Maia derrotou Ximu punindo de montada na primeira semifinal
Na final, Demian enfrentou pela 15ª vez Fábio Negão (ambos já haviam lutado 14 vezes em eventos de Jiu-Jitsu e Submission – Demian vencera 10). O atleta da Brasa enfrentou um Fábio muito cansado, que veio com a mão quebrada e o rosto marcado de 13 minutos de luta contra Felipe Mongo e 9 minutos contra Carlos Baruck. Muito mais inteiro (sem nenhum corte no rosto), Demian aproveitou a primeira tentativa de queda de Negão para aplicar uma guilhotina e finalizá-lo. Depois de comemorar muito com seus companheiros de treino da Brasa, Castello Branco, Rodrigo Comprido e Léo Vieira, Demian recebeu o cinturão do evento e, sem nenhum arranhão, disse emocionado: “Essa cara limpa é só por causa do Jiu-Jitsu, que é uma arte maravilhosa e que permite vencer sem me machucar nem machucar o adversário. Sei que tenho que melhorar muito meu jogo, principalmente em pé”, disse o campeão, que ganhou R$ 15 mil e mais R$ 2 mil, por ter finalizado duas lutas no primeiro round.
Antes de deixar o ringue, Demian se surpreendeu com o desafio de Jorge Macaco, vencedor da superluta que o desafiou para a próxima edição em 2007. “Quando era mais novo eu ia ao Ibirapuera ver você lutando MMA e para mim é uma honra lutar com você”, disse o educado e humilde lutador Demian Maia, que dali a alguns anos se consagraria mundialmente batendo o recorde de finalizações de seu ídolo Royce Gracie no UFC.
O veterano Milton Bahia (Fefel Team) fez a luta alternativa da categoria contra Flávio Álvaro (Macaco Gold Team). Não mostrando a mesma pressão dos tempos do IVC, o Bahia começou levando vantagem clara, mas se cansou no segundo round e acabou nocauteado, após sofrer um knock-down e levar alguns golpes da guarda.
MONGO SURPREENDE CACARECO
Algumas semanas antes do evento, Felipe Aguinelo Mongo – faixa-preta de Alexandre Pequeno – foi convidado a participar do evento. Estava feliz, até saber que enfrentaria o lutador favorito Cacareco na primeira luta. “Todo mundo falava que ele ia me matar, que eu era muito louco de aceitar aquilo”, lembra Felipe, que ganhou o apelido de “Mongo” na infância justamente por causa do seu jeito distraído. Para sorte do público, o lutador niterói acreditou no próprio potencial e não desistiu de lutar, tornando-se a grande revelação do evento. Começou o evento como maior azarão e acabou elogiado por Minotauro e Wanderlei. Mongo conseguiu o que poucos poderiam imaginar: derrubou Cacareco por três vezes, defendeu uma tentativa frustrada de chave de pé, defendeu uma chave de braço e ainda bloqueou a temida guilhotina de Cacareco.
“Todo mundo dizia que a guilhotina do Cacareco era tão boa quanto a do Pequeno, quando escapei percebi que poderia vencer essa luta e comecei a acreditar que poderia ser campeão”, lembra Mongo. Após passar por um momento difícil no início do segundo round, quando Cacareco o derrubou, Mongo mais uma vez derrubou o adversário finalizando a luta castigando-o da guarda, impressionando os juízes e garantindo a vitória por decisão unânime. Após eliminar o favorito, Felipe deu mais um show de garra na semifinal contra Fábio Negão. Mesmo perdendo a luta, o lutador carioca deixou o ringue consagrado pelo público que se levantou para aplaudi-lo.
Felipe Mongo derrotou o favorito Alexandre Cacareco
O GUERREIRO FÁBIO NEGÃO
Outro grande nome da noite foi o faixa-preta da Lótus, Fábio Negão. Depois de mostrar seu talento no chão e em pé, derrotando Alex Gazé (KO), Mauro Xuxa (armlock) e Gabriel Gladiador (decisão) em outros eventos em São Paulo, Negão mostrou que, além das qualidades técnicas, tem muita coração e sorte. Esses foram dois fatores importantíssimos na primeira luta dele contra o Carlos Baruck. Com um Boxe de alto nível, fruto dos treinos com Belfort e um Wrestling inacreditável, fruto das aulas de Darrel Gohlar, Baruck vinha claramente vencendo no primeiro e no segundo round. Mas Negão não parou de atacar nem um segundo e a um minuto do final da luta, quando Baruck começava a mostrar cansaço, acertou uma joelhada que derrubou Baruck e obrigou o juiz Ebenezer Braga a interromper o combate.
Na semifinal contra Felipe Mongo, a raça de Fábio foi novamente definitiva. Após dois rounds disputados, onde ambos se alternaram no domínio da luta (Mongo foi melhor na trocação e Negão no chão), Fábio definiu o combate com socos da guarda, na única luta do evento que teve uma prorrogação (3º round). Mesmo com a mão quebrada, Fábio voltou aos ringues para enfrentar o Demian na final. Perdeu sim, mas foi elogiado como novo ídolo local pelo público do Ginásio.
Depois de vencer os dois rounds, Baruck foi nocauteado por Fábio Negão no ultimo minuto
MORANGO, O REI DOS LEVES
O faixa-preta de Royler Gracie, Fabrício Morango (Gracie Humaitá/ Tijuca), foi a maior surpresa do GP -73kg. Convidado para substituir Rodrigo Damm, que se machucou semanas antes do show, Morango era considerado azarão. Para vencer o GP, Morango finalizou Mauro Xuxa (Never Shake) rápido com uma guilhotina. “Tinha estudado o jogo do Xuxa e quando ele está por baixo, fica desesperado para se levantar. Na hora que ele atacou minha perna eu arrumei a guilhotina”, explicou. Na semifinal, o atleta da Gracie eliminou Luciano Azevedo (RFT), um dos favoritos ao título na decisão unanime dos juízes. Luciano havia derrotado Luis Beição (GBCT) na decisão do árbitro em luta dura.
JEAN SILVA NOCAUTEIA LÉO SANTOS E VENCE CLASSICO COM BTT
Durante a coletiva de imprensa, Chute Boxer Jean Silva havia prometido que iria nocautear seus adversários. “Levei uma surra na Chute Boxe no mês passado e agora alguém vai pagar por isso”. Jean cumpriu a promessa na primeira luta contra o faixa-preta de Jiu-Jitsu Leonardo Santos (Nova União). Em menos de um minuto, Jean acertou Leo com um soco certeiro de direita, que levou o lutador de Jiu-Jitsu às lonas. “Ele havia tentado aquele soco duas vezes e na terceira, quando ataquei um cruzado, ele desviou e me acertou. Quando levantei, vi ele comemorando e não acreditei”, disse Leo Santos, que fazia sua terceira luta de MMA.
Na semifinal Jean garantiu um clássico BTT x Chute Boxe Lutando contra Milton Vieira, da BTT. Miltinho havia finalizado Jhonny Eduardo na primeira luta com um mata-leão.
A rivalidade entre as duas maiores equipes de MMA daquele momento garantiu uma das melhores lutas da noite. Jean desferiu socos, joelhadas e chutes giratórios, enquanto Miltinho respondeu com socos e tentativas de quedas, em dois rounds. Jean provocou Vieira algumas vezes, quando usou um salto da capoeira para passar a guarda e aplicou alguns socos. Os melhores momentos de Miltinho foram no chão, quando tentou uma chave de braço, no primeiro round, e depois uma omoplata, no segundo. Ao final, os árbitros apontaram Jean como vencedor por decisão dividida. “Acho que não perdi. Quebrei o nariz dele com um soco, dei um arm-lock, uma omoplata e ele não me derrubou. Os árbitros deveriam marcar um round extra”, reclamou Miltinho ao final da luta.
A final do GP até 73kg, entre Fabrício Morango e Jean Silva acabou sendo mais um clássico entre Jiu-Jitsu e Muay Thai. Morango aplicou três quedas e tentou fazer um jogo solto no chão, tentando um triângulo seguido de uma chave de braço, após passar a guarda de Jean Silva com facilidade. Faltando um minuto pra terminar a luta Morango derrubou Jean com um ouchi-gari, passou a guarda e aplicou uma chave de braço perfeita, que obrigou Chute Boxe a bater. “Usei meu Jiu-Jitsu e acreditei que Deus estava ao meu lado nas minhas lutas. Vencer três lutas na mesma noite não é fácil, cara”, afirmou Morango, que até aquele momento havia feito 13 lutas de MMA e vencido nove delas.
Fabrício Morango finalizou Jean Silva na final.
MACACO NOCAUTEIA GODÓI
Há muito tempo um evento de MMA tentava colocar Jorge Patino Macaco (Chute Boxe) e Roberto Godoi (BTT) frente a frente. Os dois lutaram apenas no Desafio faixa-preta de Jiu-Jitsu, onde Macaco venceu na decisão após empatar com Godoi por 2×2. Então o Super Challenge resolveu fazer essa luta dentro das regras do MMA. Mais do que a rivalidade entre Chute Boxe e BTT, ambos tinham um problema desde a separação de seus times em 2001, quando cada um formou seu próprio time.
A maior experiência de Macaco nos ringues acabou sendo o diferencial deste combate. Com mais de 30 lutas de MMA na carreira, contra apenas sete de Godoi, Macaco dominou o combate do começo ao fim. Depois de aplicar um knock down no primeiro round, Jorge definiu a luta com socos da montada a 4min34s do 2º round por TKO. “Lutar é sempre difícil e o Godói é um lutador de Jiu-Jitsu experiente, mas mostrei a ele que o MMA é a minha terra. Mas devo dizer que ele foi um guerreiro” declarou Macaco, que dali a um mês (no dia 09 de novembro) faria outra super luta no MMA contra Fernando Margarida no Showfight.
Na superluta Jorge Patino Macaco venceu Roberto Godoi por TKO no 2º round
VANESSA PORTO IMPARÁVEL
Vanessa Porto (Iglesias Team), que até hoje atua no Bellator, já começava a se destacar no cenário nacional em 2006 tendo dificuldades para encontrar adversárias na categoria até 60kg no Brasil. Curiosamente sua última derrota havia sido para Cris Cyborg (Chute Boxe). Na oportunidade ela foi derrotada pelo oponente 10kg mais pesada, mas fez uma das melhores lutas do Storm. Depois de derrotar Ana Maria (BTT) no Gold Fighters Championship, Vanessa só queria uma segunda chance com Carina Damm, que a derrotou em 2005. Como a organização não conseguiu trazer Damm, convidaram Juliana Aguiar. Apesar de treinar Jiu-Jitsu com Bruno Bastos, da Nova União, Juliana não segurou Vanessa, que a colocou no chão e ali, passou a guarda, montou e encaixou o kata-gatame que lhe deu a vitória. Ao final do evento, as 4 da madrugada, o promotor Paulo Vasconcellos prometeu a segunda edição para 2007, mesmo ano da última edição do Pride em Las Vegas. Coincidência ou não, infelizmente o Super Challenge nunca mais voltou a ser realizado, mas sem dúvida teve papel fundamental na carreira de diversos lutadores como Demian Maia, Fabricio Morango, Jean Silva, Léo Santos, Milton Vieira, Alexandre Cacareco e Vanessa Porto que não tardaram a conseguir espaço no mercado internacional.
Jean Silva derrotou Milton Viera em decisão dividida no clássico entre BTT e Chute Boxe
Jean Silva derrotou Milton Viera em decisão dividida no clássico entre BTT e Chute Boxe
Luciano Azevedo eliminou Luiz Beição na decisão
Luciano Azevedo eliminou Luiz Beição na decisão
Morango finalizou Mauro xuxa na primeira luta do torneio ate 73kg
Vista do ringue (mesmo tamanho do Pride
Demian e seus cornermen, os faixas-pretas Castello Branco e Léo Vieira
Demian finalizando Katel Kubis em sua primeira luta
Demian finalizando Katel Kubis em sua primeira luta
Gustavo Ximú (GBCT) derrotou Leonardo Chocolate (RFT) na decisão dos juízes
Felipe Mongo derrotou o favorito Alexandre Cacareco
Felipe Mongo derrotou o favorito Alexandre Cacareco
Felipe Mongo derrotou o favorito Alexandre Cacareco
Felipe Mongo derrotou o favorito Alexandre Cacareco
Felipe Mongo derrotou o favorito Alexandre Cacareco
Depois de vencer os dois rounds, Baruck foi nocauteado por Fábio Negão no ultimo minuto
Depois de vencer os dois rounds, Baruck foi nocauteado por Fábio Negão no ultimo minuto
-Jean Silva derrotou Milton Viera em decisão dividida no clássico entre BTT e Chute Boxe
-Jean Silva derrotou Milton Viera em decisão dividida no clássico entre BTT e Chute Boxe
Fabrício Morango venceu Luciano Azevedo em semifinal muito equilibrada
Vanessa Porto (Iglesias Team) finalizou Juliana Aguiar (Junior Aguiar Team) com um kata-gatame em 2min54s –R1
Após um duro primeiro round, Demian Maia derrotou Ximu punindo de montada na primeira semifinal
Após um duro primeiro round, Demian Maia derrotou Ximu punindo de montada na primeira semifinal
Após um duro primeiro round, Demian Maia derrotou Ximu punindo de montada na primeira semifinal
Após um duro primeiro round, Demian Maia derrotou Ximu punindo de montada na primeira semifinal
Fábio Negão (Lótus) derrotou Felipe Mongo (Pequeno) por nocaute técnico em 2min32s- R3
Fábio Negão (Lótus) derrotou Felipe Mongo (Pequeno) por nocaute técnico em 2min32s- R3
Minotauro e Wanderlei receberam homenagem do promotor do evento, Paulo Vasconcellos
Na superluta Jorge Patino Macaco venceu Roberto Godoi por TKO no 2º round
Na superluta Jorge Patino Macaco venceu Roberto Godoi por TKO no 2º round
Na superluta Jorge Patino Macaco venceu Roberto Godoi por TKO no 2º round
Fabrício Morango finalizou Jean Silva na final.
Fabrício Morango finalizou Jean Silva na final.
Fabrício Morango finalizou Jean Silva na final.
Demian finalizou Fábio logo no primeiro minuto com esta guilhotina
Apos finalizar duas das três lutas Demian ganhou o cinturão e um premio de US 17 mil
Lenda do jiu-jitsu, Leozinho Vieira relembrou os momentos mais marcantes de sua história, desde o início nos tatames, passando por Alliance até chegar a fundação da Checkmat, os títulos mais importantes, o histórico confronto contra Mark Keer no ADCC, os grandes clássicos, a sua importância e de seu irmão, Leandrinho, na adaptação do jogo de Khabib Nurmagomedov e Islam Makhachev, e ainda falou de assuntos da atualidade, como o papel de executivo no One Championship, a carreira de seu aluno Marcus Buchecha no MMA e o atual momento do sem kimono nos EUA, com a era Gordon Ryan.
Por mais que Kamaru Usman tenha vencido sete dois quase oito rounds disputados contra Leon Edwards nas duas lutas entre eles, Gilbert Durinho tende a acreditar que, por conta do desfecho no último encontro, quando o inglês nocauteou com um chute alto brutal no minuto final do quinto round, ele deva entrar no octógono para a trilogia, que ainda não foi marcada, com uma vantagem psicológica. Além disso, o brasileiro acredita que o atual campeão esteja mais faminto que o nigeriano, que já defendeu o título por diversas vezes.
Maior evento de MMA da Rússia, o Absolute Championship Akhmat (ACA) realiza nesta sexta-feira (23) na cidade de Moscou a sua edição de número 150. Um dos atletas escalados para o card é o brasileiro Ciro “Bad Boy” Rodrigues, que fará a sua sétima aparição na organização russa. O atleta da Pitbull Brothers foi chamado faltando 20 dias para o evento e terá pela frente o russo Gadzhimurad Khiramagomedov. Apesar do pouco tempo, o potiguar disse que já vinha treinando para lutar em janeiro, por isso aceitou o duelo.
Bad Boy está em alta na Rússia (Foto: Divulgação)
“Eu já estava me preparando para me apresentar em janeiro. O Artem Frolov, que seria o adversário original do Khiramagomedov, se machucou e teve que deixar o card. Eu aceitei a luta porque estava treinando bastante e me sentindo bem. Além disso, eles me ofereceram uma bolsa mais alta. E tudo se tornou ainda mais perfeito porque a luta será em Moscou, e eu gosto muito de lutar aqui”, explicou Ciro Bad Boy.
O brasileiro, que atua na categoria dos meio-médios (até 77kg), vem de grande triunfo no ACA 145, realizado em setembro, e vai tentar engatar a sua segunda vitória consecutiva no evento. O duelo contra Gadzhimurad será na divisão dos médios, mas Ciro está confiante que uma vitória sobre o russo poderá colocá-lo mais próximo do cinturão da categoria até 77kg.
“O Gadzhimurad também luta na categoria até 77kg, mas ele ia enfrentar o Frolov na categoria dos médios. Por isso, vencendo essa luta, eu acredito que darei um passo importante rumo ao cinturão, o qual eu já disputei em 2018, mas acabei perdendo”, disse o potiguar.
Ciro possui um cartel com 24 vitórias, sendo 14 delas por nocaute. Essa será a quarta luta dele representando a equipe dos irmãos Patricky e Patrício Pitbull, e a terceira luta do novo contrato com o evento russo. Já Gadzhimurad Khiramagomedov tem 11 vitórias, sendo 10 por decisão, e cinco derrotas no currículo.
“O Khiramagomedov é um estrategista e só tem o jogo agarrado para oferecer. Acho que será uma luta interessante, já que também tenho um jogo forte de grappling. Se ele tentar me agarrar, eu vou frustrá-lo bastante. Estou confiante que vou sair vitorioso desse duelo e conquistar a minha segunda vitória seguida na organização”, concluiu o casca-grossa.
Escalado para enfrentar o russo Shamil Abdurakhimov no UFC Rio, dia 21 de janeiro, Jailton Malhadinho, embalado por 12 vitórias seguidas, três delas no Ultimate, falou sobre a preparação e a expectativa para a estreia numa edição brasileira da maior organização de MMA do planeta. O baiano, que transita tanto nos meio-pesados quanto nos pesados, também afirmou que, por ora, seu foco é na divisão até 120kg, mas que pretende voltar aos 93kg em algum momento.
Ex-campeão quer contratar lutadores que possam ajudá-lo em seu camp para a revanche pelo título peso-pena (Foto: Divulgação)
Patrício Pitbull revelou como costumam ser os encontros entre a sua equipe e a de Khabib Nurmagomedov nos bastidores do Bellator e comentou se essa relação influencia na hora do combate.
O campeão Deiveson Figueiredo deu detalhes das últimas semanas de camp para a tetralogia com Brandon Moreno no UFC Rio, disse que mudou a postura em relação ao processo de corte de peso e que já está próximo dos 62kg.
Sobre o que espera para o dia do evento, o paraense definiu sua noite ideal com ele e Glover Teixeira parando o Rio de Janeiro em posse do cinturão peso-mosca e meio-pesado, respectivamente.
Deiveson ainda revelou planos para rodar o mundo em intercâmbio, do México até a França, para adicionar elementos novos em seu jogo. E também disse que vai aos EUA ajudar Henry Cejudo para a luta contra Aljamain Sterling.
Gilbert Durinho acredita que Khamzat Chimaev não deve ter vida fácil num possível confronto contra Colby Covington, como muita gente pensa. Para o brasileiro, se a luta for de cinco rounds, as chances do checheno diminuem ainda mais no duelo contra o ex-campeão interino.
O time está escalado. O UFC definiu a equipe que vai trabalhar nas transmissões do UFC Fight Pass, plataforma de streaming exclusiva que estará disponível para o público do país a partir de 1º de janeiro de 2023. Carlão Barreto, vitorioso ex-lutador e comentarista do Papo de Luta do PVT, formará trio com Rodrigo Minotauro e Demian Maia nos comentários. O narrador será André Azevedo e a reportagem fica por conta de Evelyn Rodrigues, ambos ex-Combate.
“Estamos vivendo um momento muito especial para o UFC. Vamos lançar no Brasil o UFC Fight Pass, uma plataforma completa para todos os amantes de lutas, e voltaremos a fazer um evento no país em janeiro, na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, depois de um hiato de quase três anos. Viver tudo isso com esse time incrível vai trazer ainda mais histórias para quem ama o esporte e nos brindará com conteúdos incríveis”, diz Eduardo Galetti, vice-presidente sênior do UFC na América Latina.
Carlão e Minotauro formarão trio de comentaristas com Demian (Foto: acervo pessoal)
O time ficará baseado em São Paulo, onde o UFC Fight Pass terá uma sede exclusiva e dois estúdios de grande porte.
“Eu sempre valorizo a chance de trabalhar com tanta gente que ama o MMA e está nesse universo há muito tempo. Estar perto de tantas pessoas boas só aumenta a responsabilidade de tudo que estamos fazendo para levar aos fãs a melhor experiência de conteúdo”, diz Minotauro.
“É uma honra fazer parte de mais um projeto icônico para o UFC e para todas as pessoas que amam o universo do MMA”, adiciona Demian.
“Quando eu era atleta, uma lesão impediu a realização do sonho de voltar ao UFC. Então, eu encaro essa nova jornada como um reencontro. Eu lutei no UFC 13 e trabalhei como comentarista no primeiro UFC no Brasil”, conta Carlão Barreto.
A equipe de transmissão do UFC Fight Pass também fará parte das exibições dos eventos do UFC na TV Bandeirantes, nova parceira da organização a partir de 2023.
“Estou muito feliz por fazer parte de um time com tantas lendas e poder testemunhar mais um momento icônico para o esporte. O lançamento do UFC Fight Pass no Brasil vai revolucionar a forma como apresentamos os atletas e suas histórias – além do acesso exclusivo aos bastidores de tudo o que acontece no maior evento de MMA do mundo”, comenta Evelyn Rodrigues.
“Olha como a vida é maluca: em 1995, quando eu vi o UFC 1, eu me apaixonei, comecei a praticar Jiu-jítsu e sonhei em trabalhar com o esporte. Hoje eu estou aqui, faixa preta da modalidade, realizando um sonho e convivendo com os meus ídolos”, finaliza André Azevedo.
No início de janeiro, o UFC Fight Pass será lançado com eventos ao vivo, produções sobre lutas e milhares de horas de conteúdo. A plataforma está com uma promoção especial de lançamento, com 50% de desconto no plano anual para quem assinar entre 1º e 14 de janeiro.
“Temos trabalhado muito para que o UFC Fight Pass seja a melhor experiência de conteúdo para quem gosta de lutas e estamos ansiosos para que o público possa vivenciar isso. Vamos ter muitas grandes novidades ao longo do próximo ano”, finaliza Galetti.
CANAL COMBATE
Apesar do fim do contrato com o Ultimate, o ‘Combate’ seguirá a aguçar os ânimos dos fãs de artes marciais. Mesmo sem o UFC, o Canal transmitirá eventos como Karatê Combat, o WGP Kickboxing, confrontos de boxe, jiu-jitsu e judô.
No MMA, serão exibidos eventos do ONE Championship, KSW e Jungle Fight. A equipe de narradores segue com Rhoodes Lima, Luiz Prota e Bernardo Edler. Entre os comentaristas: Luciano Andrade, Ana Hissa, Marcelo Alonso, Múzio de Angelis e Alex Gazé.