A pouco menos de 1 mês de seu principal desafio no ano – o Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu da Confederação Brasileira – marcado para o final de abril, em Barueri-SP, os jovens atletas da Geração UPP mostraram que estão preparados para qualquer disputa. No último final de semana, foram 36 medalhas conquistadas, 18 delas de ouro, no Troféu Brasil, da Federação de Jiu-Jitsu Desportivo do Rio.

A equipe da Geração UPP foi composta por alunos das unidades localizadas em Manguinhos, no morro dos Macacos e da Providência. Os competidores da classe pré-mirim, que engloba lutadores de 4 a 15 anos de idade, ficaram no 6º lugar geral num ranking com 75 equipes. Os representantes no juvenil, adulto e master conquistaram a 12ª colocação entre 105 concorrentes.

“A Polícia Militar também tem um lado social, onde ela investe, colabora, ajuda”, destaca o secretário de Estado de Polícia Militar, cel PM Luis Henrique. “Esse projeto investe no futuro dessas crianças, possibilita a prática de um esporte, então essa parceria junto com a LBV contribuiu muito para a sociedade, para o desenvolvimento dessas crianças”.

Coordenador da Geração UPP, o faixa-preta de jiu-jitsu cabo PM Thiago Diorgenes ressaltou que os resultados obtidos nas competições que antecedem o Campeonato Brasileiro da CBJJ são de muita valia para que a delegação chegue preparada para disputar entre as melhores equipes do Brasil.

“Esses eventos servem de grande preparação para o Brasileiro, em São Paulo, e os nossos resultados reforçam o sucesso e a seriedade do trabalho que já vem sendo feito há muito tempo graças ao apoio da LBV. Estamos todos bem animados, bem empenhados para fazer mais um grande Brasileiro”, acredita.

No mês de abril, será reinaugurado o dojo da UPP do Morro da Providência, que é a primeira unidade do Geração UPP. O projeto da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, iniciado em 2009 através da parceria entre as Secretarias de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro, Esportes, Lazer e Juventude, Governo do Estado, LBV, Super Rádio Brasil AM 940, Prime Esportes, Unisuam e Boomboxe está presente em 31 comunidades cariocas. Em todas elas, policiais graduados ensinam técnicas e filosofia das artes marciais, esportes, música, reforço escolar, atividades físicas e de saúde aos moradores.

O Estadual da Confederação Brasileira de Jiu Jitsu Olímpico (CBJJO) vai ser realizado no dia 15 de abril na Arena da Juventude, em Deodoro, no Rio de Janeiro. As inscrições já estão abertas e se encerram na quinta-feira do dia 06 de abril. A entidade espera mais de dois mil inscritos. 

 “Vamos dar o máximo de nossa equipe para que a gente possa entregar um ano de excelência em nossas competições e com alto nível de infraestrutura para que os lutadores deem seu show. O Sul-Americano foi um sucesso e esperamos o mesmo nesta primeira etapa do Estadual”, disse Leonardo Marques, diretor de marketing da Confederação. 

A CBJJO vai premiar em dinheiro as equipes até o 5° lugar, além da oportunidade de destaque no ranking da organização. Além disso, a confederação estará premiando os dois terceiros lugares.  As inscrições estão acontecendo no site www.cbjjo.com.br e se encerram dia 06 de abril às 23h.

Treinadores de Colby Covington, os líderes da MMA Masters Cesar Carneiro e Daniel Valverde afirmaram que realmente a próxima luta do meio-médio será a disputa de cinturão contra Leon Edwards, como Dana White já havia falado. Embora ainda não seja oficial e nem tenha a data exata, eles acreditam que deva ser em julho. Sobre o confronto, os brasileiros acreditam em vantagem do norte-americano.

“Colby tem gás para lutar 10 rounds se for preciso”, disse Daniel Valverde. “Pelo que eu vi do Leon Edwards lutando com o Nate Diaz e com o Kamaru Usman, eu acho que ele não está preparado para a pressão que o Colby vai colocar”, completou César Carneiro.

Os treinadores também disseram que Colby Covington jamais recusou a luta contra Khamzat Chimaev e que, inclusive, chegaram a treinar voltado para um confronto contra checheno.

“A gente estava treinando pensando no russo, o Colby nunca falou que não, ainda mais depois que ele venceu o Gilbert (Durinho). Colby disse que sabia que o UFC iria oferecer essa luta e que ele queria estar preparado. A gente acha que é a luta que o UFC queria, mas aí o cara vai e não bate o peso (na última luta)”, revelou Valverde.

Os brasileiros também relembraram o caso da agressão de Jorge Masvidal e sua gangue contra Colby Covington.

“Na verdade tentar matar o Colby. Você chegar por trás, dar um soco, um profissional, dar dois socos… imagina… você quer matar o cara”, relatou Carneiro. “E não foi só o Masvidal, foram cinco ou seis, uma gangue mesmo”, completou Valverde. 

O futuro do Brasil está em boas mãos no mundo do MMA, é o que afirma o líder da equipe da CMSystem, Cristiano Marcello, após o show de seus atletas no evento Cidade da Luta, em Curitiba. No último domingo (26), Thor Silva, Diney Souza e Erick “Sabugo” saíram vitoriosos sem maiores dificuldades.

Um dos destaques da noite foi Thor, Silva, filho da lenda Wanderlei Silva, que teve como adversário Samuel de Oliveira. A luta de MMA amador começou bem disputada, mas Thor conseguiu garantir a vantagem do primeiro round. No segundo, não precisou de muito tempo para conquistar a vitória, através de uma kimura.

“Thor foi muito estratégico, o menino foi muito duro no primeiro round, chegou a botar o adversário em dificuldades em pé, mas seguiu as estratégias, botou para baixo, mostrou que tá muito bem na parte de queda, na parte de chão. Voltamos para o segundo round com a estratégia formada e bem determinada, ele foi, deu dois quedões, trabalhou o chão, montou e finalizou numa kimura. Então, realmente a evolução do Thor está tendo é absurda e mostrando os genes de campeão que o pai dele tem”, exaltou Cristiano Marcello.

Outro que teve bastante destaque foi Erick “Sabugo”, que, sem sofrer um golpe sequer, precisou apenas de meio round para conseguir finalizar seu adversário. Esse foi o 14º combate na carreira do curitibano e sua 12º vitória. Com grande potencial, “Sabugo” está invicto nas últimas cinco lutas.

“Doze dias depois de vencer no Spartacus sem levar um golpe sequer, ele pegou mais uma vez um atleta duríssimo e de novo não tomou um soco. Na metade do round conseguiu a finalização e mostrou que está em outro nível, outro patamar e bem em breve estará em voos muitos maiores representando o Brasil. Pode anotar esse nome aí: Erick Visconde ‘Sabugo’, que realmente o menino tá voando”, atentou o líder da CMSystem.

Escalado para enfrentar Sergio Pettis no dia 16 de junho num desafio que pode o colocar como o primeiro triple C do MMA, Patrício Pitbull falou no CONEXÃO PVT sobre o processo de corte para bater o novo peso e do que espera do confronto tecnicamente. Além disso, o campeão dos penas exaltou a experiência de ter lutado no Rizin e revelou o drama que seu irmão, Patricky, vem passando.

Andrey Ilskiy é fundador e CEO do Spartacus MMA, evento que vem revolucionando o cenário do MMA no Brasil e no mundo. Com uma paixão intrínseca pelo esporte e uma profunda compreensão do potencial de crescimento da indústria, Andrey viu uma oportunidade de preencher uma lacuna no mercado criando uma plataforma que utilizaria totalmente a tecnologia para envolver os fãs de uma forma mais imersiva e interativa.

Ele identificou a falta de oportunidades para os lutadores mostrarem seus talentos apesar da habilidade e dedicação ao esporte. Isso levou Andrey a criar o Spartacus App, uma plataforma que, segundo a companhia, está mudando a forma como os fãs vivenciam o esporte. Com uma abordagem única e tecnologia de ponta, o aplicativo está ganhando força rapidamente no mercado, com mais de 50 mil downloads em apenas dois meses, de acordo com dados da empresa. Andrey tem grandes expectativas de crescimento para a empresa e planeja atrair 50 milhões de pessoas até 2025 com seu revolucionário mecanismo de engajamento.

“Os esportes de combate em geral, mas especialmente o MMA, são incomparáveis ​​a outros esportes pelo fato de que, uma vez que você sobe no Octógono, você está sozinho, e é você quem decide. Eu mesmo sou um desafiante. Tive uma infância difícil em constante mudança e enfrentando novos desafios até meus 20 anos. Sair da zona de conforto, focar em vencer e melhorar sem desistir tornou-se o meu maior impulsionador. Ver a mesma força nos lutadores durante o treinamento ou no cage, suas frustrações, decepções e lágrimas de alegria me conecta a eles de uma forma que não consigo explicar”, disse, Andrey.

Segundo ele, o investimento em tecnologia também norteia a organização. O Spartacus App vem crescendo e ganhando novos usuários todos os dias, dando a possibilidade ao fã não só de assistir ao conteúdo de luta, mas também interagir diretamente com seu atleta preferido, incluindo a possibilidade de doação direta de qualquer valor.

“Temos mais de 50 mil downloads em questão de 2 meses. Por que? Porque oferecemos algo que nossos concorrentes não oferecem. Spartacus envolve o espectador dentro do evento, permitindo uma experiência envolvente de MMA”, declarou.

As novidades oferecidas pelo Spartacus App também auxiliam os lutadores. Ao se cadastrar como competidor, o atleta terá acesso a outros perfis de competidores e pode, ele mesmo, sugerir para a organização uma luta específica desafiando diretamente seu oponente. Para 2023, Andrey projeta não só crescimento, mas melhorias contínuas dentro da experiência do aplicativo.

“Recursos como Battlepass, moeda Spartacus, loja para adquirir itens virtuais e físicos, classificações, conquistas e interação com os atletas serão centrais nos 2 primeiros trimestres. Em termos de conteúdo, adicionaremos novas Arenas e Esportes de Combate ao Spartacus. Você já pode se empolgar com o Jiu-Jitsu e até o Karatê. Em comparação com outras promoções, queremos que as pessoas se interessem por esportes sem gastar um centavo com isso. No entanto, também estamos apresentando assinaturas que permitem que as pessoas se conectem profundamente com os atletas, interajam em uma comunidade exclusiva de MMA e vivam seus sonhos de MMA em uma plataforma que finalmente foi projetada para isso”, explicou o CEO.

O Spartacus App está disponível para IOS e Android e exibe todos os sábados o Spartacus MMA ao vivo. Para assistir é só baixar o aplicativo Spartacus, se cadastrar como fã ou como atleta e aproveitar todas as ferramentas disponíveis no aplicativo.

No último sábado (25), aconteceu o “Open Botafogo de Judô”, uma iniciativa promovida pela parte social do Alvinegro carioca. O evento, realizado em General Severiano, contou com jovens judocas de 4 a 16 anos, e foi produzido pela equipe técnica para atender a base de atletas, e de futuros esportistas do clube carioca. A competição foi uma conclusão de mês inteiramente voltada à modalidade olímpica.

Para o gestor técnico de judô do Botafogo, Sensei João de Deus, a ocasião é especial porque apresenta o esporte para a comunidade alvinegra e para o bairro de Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Um dos objetivos do Botafogo Judô é iniciar uma escolinha da modalidade e ter ampla visibilidade na cidade.

“Durante as três ações tivemos amplo e irrestrito apoio do clube, na pessoa do presidente Durcesio Mello, da diretoria e dos funcionários. As nossas ações em março também tiveram a presença do presidente Durcesio em 100% do tempo”, destacou o Sensei João de Deus.

Atenção para os tatames

Durante todo o mês de março, o clube do Botafogo promoveu atividades voltadas para o judô. No último dia 03, aconteceu uma apresentação das equipes, no salão nobre do Botafogo.

Semanas depois, entre os dias 18 e 19, ocorreu uma a apresentação das equipes de rendimento do Botafogo Judô no torneio de Abertura da FJERJ, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, torneio no qual o Botafogo Judô estreou conquistando 13 medalhas e 11 vagas na seleção do estado para o Campeonato Brasileiro da Região 3.

Para o mês de abril, o Botafogo Judô tem como objetivo atuar na I Etapa do Circuito Hajime da FJERJ, Campeonato Carioca – Circuito Estadual da FJERJ, além de inaugurar uma escolinha do Judô nas dependências da sede social do clube

O Spartacus 34, realizado no último sábado (25), em São Paulo, foi marcado pela vitória de Alisson “Monstrinho” sobre Fernando “Bad Time”, por nocaute ainda no primeiro round, na luta principal do evento.

Outra luta que chamou a atenção foi a entre a estreante Renata Mascena, apelidada de “ReHulk”, e Victoria Cassiana. “ReHulk” levou a melhor definindo no segundo round, após uma sequência de socos e cotoveladas, conseguindo o nocaute técnico.

A próxima edição será no dia 2 de abril, sábado, à meia-noite, na Spartacus Arena, em São Paulo. O evento será inteiramente transmitido pelo Spartacus App, disponível na Play Store para Android e App Store para IOS.

Spartacus MMA 34
São Paulo, SP
25 de março de 2023

Mickael Fernando venceu Elisson Silva por decisão majoritária

Renata Mascena venceu Vitória Cassiana por nocaute técnico no R2

Josué Neto venceu Felipe Salles por decisão unânime

Gabriel dos Anjos venceu Gabriel Coutinho por nocaute técnico no R1

Guilherme Pat venceu João Gabriel Mendes por nocaute técnico no R1

Richard Jacobi venceu Lucas Cisco por decisão unânime

Rafael Tobias venceu Rick Martin por finalização no R1

Paulo Pizzo venceu Jandickson Pereira por decisão unânime

Jean Silva venceu Shaheen Najafi por nocaute técnico no R1

Alisson Murilo venceu Fernando Bad Time por nocaute no R1

Com um ginásio lotado e um público vibrante, o Jungle Fight 114, realizado nesse domingo, dia 26, em Manaus, consagrou Vanderlei “Soul Glo” e Elora Dana como novos campeões do maior evento de MMA da América Latina. Ambos finalizaram para conquistar o cinturão de suas categorias.

Na luta principal, que colocou frente a frente dois feras da luta em pé, o catarinense Jeferson Costa começou a mil por hora, ignorando a diferença de estatura para Vanderlei “Soul Glo”, encurtando a distância e levando perigo ao lutador de Santos, com direito a queda e transições velozes no solo.

Sempre frio, “Soul Glo” manteve a calma e foi para o segundo round mais inteiro que o oponente. Na metade do assalto, ele aproveitou uma oportunidade para pegar as costas de Jeferson Costa, encaixou um mata-leão, apertou, garantiu a vitória, o cinturão dos meio-médios e manteve a invencibilidade.

“Eu me preparei muito para essa luta e dar tudo de mim. Foi o que aconteceu aqui. Essa já é uma característica dele (quedar) e me preparei muito para essa posição. Agradeço ao meu irmão da Cosmo Academy e o mestrão Lucas Wallace”, destacou o novo campeão, que agora soma cinco vitórias em cinco lutas de MMA.

Uma luta antes, as amazonenses Elora Dana e Akel Rocha fizeram um combate envolto de tensão, já que as duas eram parcerias de treinos e se tornaram rivais. O reencontro dentro da arena Jungle durou menos de três minutos. Foi o tempo que Elora precisou para encaixar um arm lock e garantir o cinturão dos moscas.

“Eu estou me sentindo muito realizada. Muito feliz. Minha adversária falou que Deus não se mete nessa luta, mas até para estar vivo é pela oportunidade de viver. Nada vai impedir a minha vitória. Cinco a zero. É o que eu faço!”, declarou a campeã, que ampliou seu cartel para cinco vitórias em cinco lutas.

“Estou muito feliz pelo 2023 do Jungle Fight já ter começado gigante, com o ginásio lotado e lutas espetaculares. Os guerreiros entendem que quem luta para dar show volta sempre, então todos que lutaram nesta edição, ganhando ou perdendo, irão voltar para a selva. Agradeço muito a todos os aliados que fizeram esse Jungle acontecer em Manaus, especialmente o governador Wilson Lima, ao secretário de esporte Jorge Oliveira, que não mediram esforços para que esse evento acontecesse”, celebrou Wallid Ismail. “Agora vamos com tudo para São Paulo, dia 29 de abril. Será outro Jungle gigante, com apoio de homens públicos que realmente investem no esporte como uma grande ferramenta de inclusão social, que são o prefeito Ricardo Nunes e o vereador George Hato”.

Ex-campeões retomam o caminho do título

Ex-campeão dos leves, Henerson “Nenem” castigou Diego Passos, principalmente com chutes nas pernas. As investidas magoaram o adversário, que não resistiu ao segundo round e desistiu de seguir no combate. Ex-campeão dos penas, Julio “Tyson” Pereira nocauteou Alexandre Castro com uma joelhada voadora.

Quem também conquistou uma vitória com uma linda joelhada voadora foi Carlos “Vini Boy”, aplicando o nocaute sobre Erick Castro no final do segundo round. Numa das últimas lutas da noite, Arcangelo Anjo finalizou Edson Silva com um mata-leão e garantiu a chance de disputar o cinturão de sua categoria.

“Estou muito feliz pelo 2023 do Jungle Fight já ter começado gigante, com o ginásio lotado e lutas espetaculares. Os guerreiros entendem que quem luta para dar show volta sempre, então todos que lutaram nesta edição, ganhando ou perdendo, irão voltar para a selva. Agradeço muito a todos os aliados que fizeram esse Jungle acontecer em Manaus, especialmente o governador Wilson Lima, ao secretário de esporte Jorge Oliveira, que não mediram esforços para que esse evento acontecesse”, celebrou Wallid Ismail. “Agora vamos com tudo para São Paulo, dia 29 de abril. Será outro Jungle gigante, com apoio de homens públicos que realmente investem no esporte como uma grande ferramenta de inclusão social, que são o prefeito Ricardo Nunes e o vereador George Hato”.

Confira abaixo os resultados do evento:

Jungle Fight 114
Manaus, AM
26 de março de 2023

Vanderlei Soul Glo venceu Jefferson Costa por finalização aos 2min43s do R2
Elora Dana da Silva venceu Akel Rocha por finalização aos 2min45s do R1
Arcangelo Anjo venceu Edson Silva por finalização aos 4min01s do R3
Henerson Nenem venceu Diego Passos por nocaute técnico aos 3min27s do R2
Julio “Tyson” Pereira venceu Alexandre Castro por nocaute aos 3min55s do R1
Carlos Vinicius “Vini Boy” venceu Erick Castro por nocaute aos 4min36s do R2
Isai Ramos venceu Marcos Coutra por finalização aos 3min25s do R1
Luiz Carlos Aranha venceu Ronaldo Moreira dos Santos por finalização aos 2min17s do R1
Alex Oliveira venceu Aldrio Kenpes por nocaute aos 1min37s do R2
Davi Santos venceu Charllys Andrade dos Santos por nocaute técnico aos 2min16s do R2
Antônio César Ferreira da Silva venceu Francisco Neves Moicano por decisão unânime
José Thomas Assis dos Santos venceu Yan Ferraz por decisão unânime
Marcelo Paes venceu Valdeno Brito por decisão unânime
Vinicius Augusto venceu Isaac Silva Farias por nocaute técnico aos 2min55s do R1
Cleisson do Corte venceu Paulo Jatanael por nocaute técnico aos 4min19s do R2

Bicampeã mundial! A brasileira Beatriz Ferreira derrotou a colombiana Angie Valdés Pana, neste domingo (26), e conquistou a medalha de ouro na categoria até 60kg do Campeonato Mundial de boxe feminino, em Nova Déli, na Índia. Após uma campanha irretocável, Bia não deu margens para a adversária e venceu a final por decisão unânime. Ela ganhou seu segundo título na competição, tornando-se a primeira brasileira a alcançar o feito na modalidade.

Líder do ranking mundial, Bia Ferreira foi arrasadora na competição e coroou seu belo desempenho com a medalha de ouro. Até chegar a final, ela precisou passar por três atletas, vencendo todas com folga, por unanimidade. Já na decisão, a baiana de 30 anos teve pela frente uma jovem atleta, que vem em ascensão desde a última temporada e que passou por quatro fases até a final.

Como foi a luta

As duas já haviam se enfrentado uma vez, em julho do ano passado, no Grand Prix Internacional de boxe, no Rio de Janeiro. E assim como aconteceu neste domingo, a brasileira saiu vencedora naquela ocasião. Pelo Mundial, as duas fizeram uma luta muito bem disputada, mas com um maior domínio da brasileira, que utilizou-se de seu poderio e da experiência para vencer.

A brasileira foi para cima da adversária desde o primeiro instante e teve muita superioridade no primeiro round para vencer de forma unânime na visão dos cinco juízes. No segundo round, a colombiana cresceu na luta e encaixou boa sequência de golpes logo no início. No entanto, Bia foi muito bem na defesa e nos contra-ataques e levou a vitória na parcial para quatro árbitros. Já com a vitória muito bem encaminhada, Bia fez um terceiro round mais solto e conquistou a vitória por decisão unânime.

Marcas

Este foi o segundo título mundial de boxe de Bia, depois de ter levado o ouro pela primeira vez em 2019. No ano passado, ela também chegou até a final da competição, mas perdeu para a norte-americana Rashida Ellis e ficou com a medalha de prata. Na Olimpíada de Tóquio, em 2021, a brasileira também perdeu na decisão e ficou com a medalha de prata. Estes números consolidam Bia Ferreira cada vez mais como um dos maiores nomes do boxe olímpico brasileiro.

E o Mundial em Nova Déli fez com que a baiana atingisse algumas marcas históricas. Ela se tornou a primeira brasileira a ser bicampeã mundial de boxe, ultrapassando Roseli Feitosa (2010) e Everton Lopes (2011), que têm uma conquista cada. A pugilista também foi a primeira atleta do Brasil a conquistar três medalhas mundiais e, além disso, a chegar em três finais da competição – e todas de forma consecutiva.

Esta ainda foi a melhor campanha do Brasil na história do Mundial de boxe feminino. Além do ouro de Beatriz Ferreira, o país conquistou um bronze com Barbara Santos (70kg) nesta edição. Jucielen Romeu (57kg) e Beatriz Soares (66kg) pararam nas quartas de final e ficaram a uma vitória da medalha. O Brasil ainda contou com a participação de Caroline Almeida (50kg), Tatiana Chagas (54kg) e Viviane Pereira (75kg) na competição.