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UFC 17.5: Redenção de Belfort, consagração de Rizzo e duas disputas de cinturão

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a sequência do impressionante nocaute sobre Wanderlei Silva

No próximo domingo teremos o aniversário de 24 anos da realização da primeira edição do UFC no Brasil. Realizado no dia 16 de outubro de 1998 no ginásio da Portuguesa em São Paulo, o UFC 17.5 foi marcado por dois nocautes fulminantes, o de Vitor Belfort sobre Wanderlei Silva e o de Pedro Rizzo sobre Tank Abott, bem como pelas recorrentes invasões de octógono, que acabaram levando os promotores americanos a demorarem quase 13 anos para retornar a pátria mãe do Vale-Tudo.  

*Texto e fotos: Marcelo Alonso

Belfort x Wanderlei

Belfort cala Chute Boxe 

Trazido para São Paulo por Sérgio Batarelli, organizador do IVC, e na época o promotor mais influente do Brasil, o UFC Brazil teve um público excelente. Quase 9 mil pessoas lotaram o ginásio da Portuguesa em São Paulo. Apesar de ter um ótimo card com estrelas como Frank Shamrock, Belfort, Pedro Rizzo, Tank Abbott, Ebenezer e Wanderlei Silva, que começava a despontar no IVC e excelentes lutas, o evento também ficou marcado negativamente pelos promotores americanos, principalmente pela mania brasileira de invadir o octógono para comemorar as vitórias. 

A luta entre Belfort e Wanderlei começou dois dias antes, na conferência de imprensa. A equipe Chute Boxe ficou sabendo que Belfort, se sentira mal e cogitara não lutar e aproveitou para colocar pressão, como costumavam fazer no IVC. “Ele tá morrendo de medo, você vai arrebentá-lo”, falava Pelé em alto e bom som na conferência de imprensa. Wanderlei Silva, que vinha de uma impressionantes vitórias sobre Mike Van Arsdale no IVC 6, que lhe rendeu o cinturão de campeão do evento, chegou a declarar que venceria em menos de 5 minutos. A falta de motivação de Belfort, que sofrera sua primeira derrota para Randy Couture, contrastando com a vontade de vencer do Chute Boxer deixava até a equipe de Vitor preocupada. O clima era de absoluto já perdeu. Mas quando a porta do octagon se fechou e o juiz Big John MCarty proferiu seu clássico “Let´s get it on” a história foi outra.

Em exatos 45 segundos Belfort encaixou uma fulminante sequência de jabs e diretos rebocando o atleta da Chute Boxe do centro ao canto do octógono, onde o curitibano caiu nocauteado.

Neste momento mais de 10 parceiros de treino de Belfort invadiram o cage para comemorar a volta do fenômeno.

Rizzo e a super bonder

Após vencer duas edições do torneio WVC, Pedro Rizzo (1,84m/103) fazia sua estréia no UFC pegando Tank Abbott (1,82m/113kg), que chegava ao Brasil motivado após uma vitória rápida sobre Hugo Duarte no UFC 17. 

A derrota do mestre Marco Ruas (para Otsuka) no Pride 4, semanas antes, não era a única coisa que pesava sobre os ombros de Rizzo. A quatro dias do evento, Pedro abriu um corte abaixo do olho esquerdo treinando com Ebenezer. Para não deixar o ponto fraco visível ao oponente, ele acabou usando um recurso nada ortodoxo, a cola super bonder. “Eu sabia que o primeiro soco que entrasse abriria, mas não havia outro jeito”, justificou Pedro. Como era esperado Tank veio com a agressividade habitual e acabou levando um knock down logo no começo. A luta voltou em pé e, na sequência, Tank conseguiu derrubar Rizzo e abriu seu corte com alguns socos, mas diante da falta de ação do americano arbitro paralisou e voltou em pé. Foi a partir daí que o discípulo de Ruas achou o mapa da mina e passou a minar o gorducho com caneladas. Já capengando Tank acabou sendo surpreendido por um gancho de direita que o levou a nocaute a 8min02s. 

“Para quem já treinou com Aerts e Branco Cikatic, até que a mão do Tank não é tão pesada”

Assim que o americano caiu, um grupo enorme invadiu o octógono para comemorar com o discípulo de Ruas, que mostrava a camisa com a fotos do mestre. “Falaram que cada pessoa que invadisse descontariam 10% da minha bolsa, quando eu vi aquela multidão comemorando comigo achei que iria pagar pra lutar”, lembra Rizzo.

Outro Brazuca que participou do card e levantou a galera foi o parceiro de treinos de Rizzo, Ebenezer Braga (1,82m/90kg), que finalizou o experiente Jeremy Horn (1,84 / 90kg) com uma guilhotina a 3min25s de luta.

Shamrock mantém cinturão e desafia Belfort

O evento ainda contou com duas disputas de cinturão. Entre os leves (na época até 77kg) o campeão Pat Miletich (1,72m/76kg)  venceu o desafiante Mike Bournet (1,67m/77kg) em decisão dividida após 15 minutos e mais duas prorrogações de 3minutos.

Na categoria dos médios (até 90kg) Frank Shamrock (1,77m/87kg) não teve problemas para vencer a revanche contra John Lober (1,80m/90kg). Após aplicar dois knock downs no oponente, Frank acabou finalizando-o ao empurrar sua cabeça contra a grade. Após a luta o campeão declarou que gostaria de lutar com Belfort “O Vitor é um excelente lutador o qual respeito muito, mas não acredito que exista alguém para me vencer nesta categoria”. 

Na época Carlson Gracie me revelou nos bastidores do evento que tinha planos para fazer no UFC o mesmo que fizera no Jiu-Jitsu, ou seja, botar um campeão por categoria. Sua idéia era conquistar o cinturão dos leves (ate 77kg) com Bitetti, o dos médios (até 93kg) com Belfort e o dos pesados com Carlão Barreto.

LFA 144, nesta sexta, será o primeiro evento transmitido em realidade virtual pela parceria UFC e Meta

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Gafurov e Magrinho disputam o título na luta principal (Foto: LFA)

Marcado para a noite desta sexta-feira, em Dakota do Sul, o LFA 144 será o primeiro evento de MMA do mundo a ser transmitido em realidade virtual através da parceria entre UFC Fight Pass e Meta, anunciada na última quinta-feira.

A parceria envolve a plataforma de streaming oficial do UFC e o aplicativo Horizon Worlds, criado pela Meta, que também é dona do Facebook, Instagram, Whatsapp e Oculus, empresa especializada na produção de equipamentos de realidade virtual.

Gafurov e Magrinho disputam o título na luta principal (Foto: LFA)

Aqueles que possuem produtos da Oculus com o aplicativo Horizon Worlds instalado poderão ter uma experiência imersiva sob uma visão panorâmica de 180 graus, além de poder interagir com outros fãs.

“Estamos orgulhosos em poder fornecer um novo nível de engajamento para os assinantes do Fight Pass e os fãs de MMA pelo mundo ao produzir um evento em realidade virtual. Estamos confiantes de que será uma grande experiência para os fãs de lutas”, disse Crowley Sullivan, vice-presidente do UFC Fight Pass.

Ainda não há previsão a respeito da transmissão de um evento do próprio UFC neste formato, nem de uma edição do LFA no Brasil, mas o que se sabe é que, se acontecer, será apenas no próximo ano.

Por enquanto, o que se sabe é que um brasileiro será parte do evento histórico desta sexta: o carioca Diego Magrinho enfrenta o tajique Muin Gafurov na luta principal do LFA 144, valendo o cinturão interino dos pesos-galos.

Diego Lima traz as últimas novidades de Abu Dhabi e revela clima totalmente favorável a Charles Do Bronx’s

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Diego Lima participou do CONEXÃO PVT nesta sexta-feira diretamente de Abu Dhabi, onde Charles Do Bronx’s enfrenta Islam Makhachev no próximo dia 22. O treinador falou do clima no local e revelou que, diferentemente do propagado antes da luta, nem parece que o russo estará “em casa”, já que Charles só ouve mensagens de apoio nas ruas. 

O líder da Chute Boxe que leva seu nome também falou não acreditar que o reserva da luta, Alexander Volkanovski, precise ser acionado; revelou que todos ficaram assustados quando Charles Do Bronx’s entrou nas jaulas do leão e do urso, além de ter brincado com tigre, tudo isso no zoológico particular do sheik; e que, sobre a luta, aposta numa vitória por nocaute até o segundo round.

https://youtu.be/Ssr1joTsO4U

Palco da rivalidade Jiu-Jitsu vs Luta Livre, colégio fecha no Rio; relembre episódio no local

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Fotos: Luis Carlos Prado

Segundo coluna de Alcelmo Gois nO Globo desta quarta, o colégio Padre Antônio Vieira fechará as portas no final deste ano. Localizada no Humaitá, bairro do Rio de Janeiro, a escola foi palco de vários capítulos da rivalidade entre Luta Livre e Jiu Jitsu, e um deles é lembrado no #TBTPVT desta quinta.

Nos dois vídeos abaixo, Rickson Gracie e Hugo Duarte, protagonistas de uma briga que começou na praia do Pepê e terminou no hall de entrada da escola, contam como foram os encontros, em 1988. Eugênio Tadeu e Wallid Ismail também narram o episódio, que terminou com a polícia dando tiros para o alto no colégio, cercado por representantes de Luta Livre que queriam revanche contra Rickson.

Relembre essa imperdível história.

Popó canta a pedra para Charles Do Bronx’s surpreender Islam Makhachev

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O tetracampeão mundial de boxe Acelino Popó Freitas apontou um caminho que, para ele, pode ajudar Charles Do Bronx’s a abater Islam Makhachev ainda em pé, utilizando uma arma que o peso leve brasileiro já mostrou possuir.

Bibiano Fernandes revela ‘conversas avançadas’ com o ONE para lutar ainda em 2022

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Brasileiro é o maior campeão da história do evento (Foto: ONE Championship)

Bibiano Fernandes, 42 anos, é uma das figuras principais do Jiu-Jitsu e do MMA ao redor do mundo. No Jiu-Jitsu, fez história ao conquistar três títulos mundiais na faixa-preta. Já nas artes marciais mistas, foi duplo campeão (galo e pena) no extinto Dream e defendeu por 10 vezes o cinturão peso-galo do ONE Championship, se tornando o maior campeão da história do evento asiático.

Brasileiro é o maior campeão da história do evento (Foto: ONE Championship)

Com 24 vitórias e apenas cinco derrotas, Bibiano ainda tem lenha para queimar e não pretende pendurar as luvas em 2022. O lutador, que hoje reside no Canadá, ainda quer fazer mais uma luta na organização asiática.

“Eu sou uma pessoa que se alimenta bem, que tem bons hábitos e isso reflete nas minhas decisões de continuar lutando em alto nível. Eu tenho conversas avançadas com o ONE e logo devo anunciar minha luta. Gosto dessa sensação de poder treinar com um objetivo traçado e estou com saudades de entrar no cage para lutar”, reflete Bibiano, que iniciou a carreira no MMA em 2004.

Atleta do ONE desde 2013, quando venceu Koetsu Okazaki por decisão, Bibiano tem uma história na organização presidida por Chatri Sityodtong. O faixa-preta tem o maior número de defesas de cinturão na categoria.

“Eu escrevi minha história com garra, determinação e fé. Sai de Manaus bem novo, venci meus medos e dei orgulho para os meus pais. Sou exemplo para os meus filhos e isso é gratificante. Foram muitas batalhas vencidas no One e todas tem um carinho especial para mim. Eu quero ser um espelho para a nova geração, quero que eles saibam que com determinação é possível conquistar tudo!”, ressalta.

Hoje empresário, Bibiano já fez seu primeiro evento de MMA e pretende abrir sua primeira academia em breve, no Canadá, além de continuar investindo em projetos sociais em Manaus.

Patrício Pitbull dispara contra aqueles que o vaiaram após defesa de cinturão

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Apesar da grande atuação e a vitória por decisão unânime sobre Adam Borics no último dia 1º, Patrício Pitbull não foi poupado das vaias pelo público presente na The Long Beach Arena, na Califórnia, local onde o anfitrião é ninguém menos que A.J. McKee, que, no mesmo card, foi aplaudido mesmo após ter vencido Spyke Carlyle em uma luta morna.

Dedé Pederneiras revela que eventos de boxe e MMA já procuraram José Aldo após aposentadoria

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Dedé Pederneiras revelou ao CONEXÃO PVT que mal anunciou a saída do UFC e José Aldo já foi convidado por alguns eventos para entrar em ação, tanto no boxe quanto no MMA. Entretanto, ele deixou claro que no MMA a chance de retorno beira a zero, ainda mais fora do Ultimate. Lutar boxe e muay thai, pelo andar da carruagem, é questão de tempo.

Presidente do Bellator ainda sonha com Fedor vs Anderson, mas afirma: “Fedor quer Bader”

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Bader nocauteou Fedor com 35 segundos de luta em 2019. Lenda russa quer vinganFoto: Bellator)

Há alguns dias, Scott Coker, presidente do Bellator, afirmou que já ofereceu Fedor Emelianenko a representantes de Anderson Silva. Em entrevista ao MMA Hour nesta segunda, Coker afirmou sonhar com o confronto como qualquer fã de MMA, mas admitiu que o “Último Imperador” deve mesmo enfrentar Ryan Bader, por quem foi nocauteado em 35 segundos de luta em 2019.

“Fedor me perguntou: ‘Vou lutar com Anderson Silva?’ Eu disse: ‘Não, não, calma! Eu pessoalmente adoraria ver essa luta do Fedor com o Anderson, mas o alvo do Fedor é Ryan Bader. Ele quer lutar contra Ryan Bader. Então Ryan está descansando e quer lutar no começo do ano que vem. Então vamos conversar”, disse Coker, ponderando sobre a diferença de peso entre as lendas. Anderson fez a carreira nos médios (84kg) e Fedor nos pesados (acima de 93kg).

“Anderson está mais no Boxe agora. E mesmo se você quisesse casar essa luta, acho que Anderson provavelmente gostaria que Fedor estivesse abaixo de um certo peso, e Fedor  sempre foi pesado, por que iria cortar perder peso?. Então, escute, estamos seguindo num caminho hipotético, mas, como fã, eu adoraria. Seria inacreditável”, sonha o promotor.

Bader nocauteou Fedor com 35 segundos de luta em 2019. Lenda russa quer vingança (Foto: Bellator)

Assista às vitórias de Maurício Shogun contra Rampage, Overeem, Minotouro e outros

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Nesta segunda, o canal no Youtube do UFC Brasil disponibilizou cinco lutas de Maurício Shogun no PRIDE FC em 2005. A liberação das lutas foi também uma forma de homenagem ao ex-campeão do PRIDE e UFC, após ser anunciado que o duelo contra Ilhor Potieria no UFC 283, no Rio de Janeiro, em 21 de janeiro, pode ser o último da carreira do brasileiro.

No vídeo abaixo, após a foto, lutas contra Hiromitsu Kanehara, Quinton “Rampage” Jackson, Rogério Minotouro, Alistair Overeem e Ricardo Arona, essa que rendeu o título do GP dos médios do PRIDE.

Shogun venceu Overeem no PRIDE em 2005 (Foto: Marcelo Alonso)

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