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Pride em Las Vegas: as duas últimas edições

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Quatro meses após vencer Randleman no Pride 32, Shogun nocauteou Overeem

Muita gente vem comparando a suntuosidade e a mega produção da 14º edição do ADCC com o Pride. Pois curiosamente esta mesma arena (Thomas e Mack Center) onde foi realizado o ADCC na semana passada também sediou as duas últimas edições do Pride (32 e 33), que foram na realidade as últimas tentativas do evento japonês de se manter vivo, após as denúncias da ligação com a Yakusa que levaram a ruptura do contrato com a FUJI TV.

Dois anos após ser finalizado, Coleman teve a chance da revanche em casa

Texto e fotos Marcelo Alonso

A bombástica entrevista de Seiya Kawamata publicada no tabloide japonês Shukan Gendai em abril de 2006, onde o promotor confirmava oficialmente a ligação entre Pride e Yakusa (máfia japonesa), levou a uma crise sem precedentes no maior evento do mundo. A rescisão do contrato com a FUJI TV, que transmitia todas as edições ao vivo em TV aberta no Japão, precipitou um efeito cascata com a perda de quase todos os patrocinadores. 

A cartada final da DSE (Dream Stage Entertainment) foi aproveitar o crescimento do mercado americano tentando realizar duas edições subsequentes do evento em Las Vegas com transmissão ao vivo para o Japão pela SkyPerfect (PPV). “América, é com muito orgulho e esforço que chegamos aqui trazendo pra vocês o maior e melhor show de MMA do mundo. O Pride veio pra ficar”, com estas palavras o presidente da DSE Nobuyuki Sakakibara, em inglês, abriu a conferência de imprensa, no dia 19 de outubro, onde foi realizada a pesagem dos lutadores no dia anterior ao Pride Real Deal, sem dúvida um marco na história do esporte.

Depois de quase cinco anos de negociações com a Comissão Atlética de Nevada, os japoneses finalmente desembarcaram na América, trazendo à tira-colo toneladas de equipamentos e uma equipe de 150 profissionais que tinham o desafio de repetir, pela primeira vez fora de casa, o espetáculo que fazem a cada dois meses no Japão desde 1997.    

Quem pensava que a enorme popularidade do UFC nos Estados Unidos afetaria a estréia do concorrente japonês já começou a mudar de idéia na cerimônia de pesagem. “Quando poderíamos imaginar que um dia chegaríamos a Las Vegas, a capital do Boxe ? estamos diante de um momento histórico na história do MMA” dizia um emocionado Rudimar Fedrigo ainda impressionado com a quantidade de fãs e jornalistas que tomaram inteiramente o “Coliseu Romano” uma enorme área a frente do hotel Caesar Palace, onde os lutadores estavam hospedados. 

Quase 12 mil americanos assistiram a histórica estréia do Pride na terra do Boxe

UFC COM RINGUE

Mas para fincar a bandeira do maior evento do mundo na terra do Boxe e do concorrente americano, UFC, os japoneses precisaram fazer uma série de concessões á Comissão Atlética de Nevada que não permitiu pisões, chutes no chão e exigiu que as lutas fossem divididas em três round de 5 minutos, transformando o Pride USA numa espécie de UFC com ringue. 

O público que lotou os 12 mil assentos disponíveis no Thomas & Mack Arena no dia 21 de outubro não gostou das mudanças e demonstrou isso na abertura do show. Quando o anouncer avisou que pisões e chutes no solo eram proibidos o público mandou uma vaia ensurdecedora. Na abertura do evento, quando os lutadores são apresentados ao público num show de luzes, som e fogos, os americanos entenderam a diferença de evento de lutas e espetáculo. Que o diga a vendedora Jeniffer Montgomery, fã do UFC, que havia assistido Anderson Silva se sagrar campeão na semana anterior no UFC 64. “Ontem fui assistir o Circo de Soleil que até então tinha sido o maior show que já vi, mas hoje o Pride superou, o que estes japoneses fazem é impressionante, não dá pra comparar com o UFC que vi sábado passado”, garantiu boquiaberta a nova fã.                    

HENDO E SHOGUN: DESPEDIDA EM GRANDE ESTILO 

Para  marcar com o pé direito o seu primeiro passo nesta tentativa de conquistar mercado americano a Dream Stage Entertainment (DSE) promoveu um evento recheado de lutadores americanos no card, uma espécie de USA contra o mundo. Abrilhantando o card estavam também os principais campeões do evento como Fedor Emelianenko (campeão dos pesados), Maurício Shogun (campeão do GP dos médios) e Dan Henderson (campeão dos meio médios). 

As lutas estiveram aquém do que os fãs do Pride estão acostumados a ver, mas mesmo assim o show superou a maioria das edições do UFC.

Os americanos, fizeram bonito para a torcida vencendo 4 das 7 lutas disputadas contra estrangeiros. Dan Henderson (USA) venceu um apático Vitor Belfort (Brasil), por decisão dos juízes; Josh Barnett (USA), finalizou o judoca Pawell Nastula (Polônia) com uma chave de pé; Phil Baroni (USA) finalizou o boxer Nishijima (Japão); o grandalhão Eric Butterbean (USA) nocauteou Sean Ohare (Canada). As derrotas americanas vieram com Maurício Shogun (Brasil) que finalizou Kevin Randleman (USA) com uma chave de pé; kazuhiro Nakamura que venceu Travis Galbraith e na luta principal da noite onde o campeão Fedor Emelianenko (Russia) tratorizou o wrestler Mark Coleman (USA) finalizando-o com um armlock. 

Quatro meses depois a organização voltou ao Thomas e Mack Center para a edição 33, que seria a derradeira. Depois de vencerem Randleman e Belfort com facilidade em outubro, Shogun e Dan Henderson voltaram a roubar a cena. Ao atleta da Chute Boxe só precisou de 3min37 para atropelar Overeem, enquanto Henderson nocauteou Wanderlei aos 2m08s do 3º round. Outro brasileiro que não tem boas recordações deste último Pride é Rogerio Minotouro que foi nocauteado em 23 segundos por Romeau Sokodjou. 

As duas edições do Pride em Las Vegas foram um sucesso de bilheteria (cada um arrecadou 2milhões de dólares), mas um fracasso na televisão. Menos que cinquenta mil pacotes foram vendidos. O resultado decepcionante foi atribuído, na época, à cultura dos japoneses pouco habituados a eventos em pay-per-view e descontentes por ver um antigo orgulho nacional se mudar para os EUA. Diante da crise não havia mais o que fazer. Percebendo o bom momento a ZUFFA comprou o Pride em 2007, levando junto o contrato de seus principais lutadores, transformando o UFC no maior evento de MMA do mundo.

Retorno da Copa do Brasil agita o mês de setembro no kickboxing brasileiro

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Modalidade ainda teve os Jogos Universitários (Divulgação)

O Brasil tem os seus primeiros campeões brasileiros de Kickboxing Universitário. O primeiro campeonato chancelado pela Confederação Brasileira de Desportos Universitários abriu a semana da Copa Brasil de Kickboxing, em Maringá (PR). Os atletas e suas delegações participaram de dois grandes eventos entre os dias 4 e 7 de setembro. Além do primeiro campeonato universitário, houve o retorno da Copa Brasil.

O 1º Campeonato Brasileiro de Kickboxing Universitário foi grande marco para todos os participantes, afinal, os atletas puderam escrever seus nomes como pioneiros. A entrada do esporte no circuito de Lutas da CBDU é uma das grandes conquistas realizadas pela CBKB nos últimos anos. Agora é possivel afirmar que o Kickboxing é Olímpico e Universitário. 

Modalidade ainda teve os Jogos Universitários (Divulgação)

Paulo Zorello, presidente da CBKB e Wako Panam (Confederação Pan Americana de Kickboxing) e vice-presidente da Wako (World Association of Kickboxing Organizations – Associação Mundial de Organizações de Kickboxing), falou sobre o Campeonato Universitário. “Já na primeira edição um bom número de atletas, um excelente número de universidades com representantes. Isso mostra que mais uma vez a CBKB oportunizou os seus filiados e está no caminho certo para o desenvolvimento do esporte em todo o território nacional. Essa divisão do esporte universitário era algo que a gente já buscava há algum tempo e tenho certeza que vai crescer muito. Nosso objetivo não é somente organizar o campeonato universitário dentro de um evento oficial da CBKB e sim participar do JUBs. Esse é o principal objetivo e, com certeza, conquistaremos”, destacou. 

O Campeonato Brasileiro Universitário foi promovido em 4 de setembro. Puderam participar como atletas universitários os jovens de 18 a 25 matriculados em instituições de ensino superior. A modalidade disputada foi o Light Contact e os competidores participaram  também da Copa Brasil, que foi realizada em sequência no mesmo local.

Foram 38 atletas inscritos, sendo um desclassificado na primeira etapa (pesagem oficial). Conforme a CBDU, 29 lutas foram realizadas, divididas em cinco categorias. Duas femininas: até 60kg e até 70kg. Três masculinas: até 69kg, até 79kg e até 89kg. Os atletas participantes representaram 26 universidades do Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Sergipe e Distrito Federal.

Para José Francisco Marques Cardoso, diretor universitário da Federação de Kickboxing do Estado do Rio de Janeiro e membro da Comissão Nacional de Kickboxing Universitário da Confederação Brasileira de Kickboxing, a representatividade dos atletas foi significativa. “Não foi maior, pois se enquadrar na categoria universitária torna a participação mais seletiva. Temos muitos atletas na idade, mas poucos são acadêmicos em nível superior. A Confederação Brasileira de Kickboxing está para firmar parcerias com diversas universidades no país onde facilitará o ingresso dos nossos atletas nas faculdades”, adiantou. 

“Esses atletas possuem grande espírito de liderança, disciplina, responsabilidade e vontade de vencer. A missão da CBKB, além de fomento do kickboxing em nível nacional, é a contribuição social”, finalizou. 

Lucas Jacob, membro da Comissão Nacional de Kickboxing Universitário da Confederação Brasileira de Kickboxing, também comenta sobre os desafios desse primeiro campeonato. “Foi diferente do que a gente já estava acostumado, principalmente, por ter a situação de abranger a maior parte das universidades possíveis e a gente tentar se conectar com todos os estudantes. Então, a gente começou o trabalho de levantamento dos universitários da CBKB há mais de um ano, intensificamos esse trabalho em fevereiro deste ano e fomos avançando. Feito isso, começamos a enviar os convites e entramos em contato com os representantes de delegações e continuamos trabalhando para mostrar a importância de participar e se envolver no campeonato universitário”, relatou. 

“A ideia é que a gente consiga implementar o kickboxing nas etapas do circuito de desporto universitário: Jogos Universitários de Luta, Jogos Estaduais Universitários, entre outros, e assim a gente coloque o esporte em todo circuito universitário, não só no Brasil, mas nos panamericanos e circuitos mundiais de competições universitárias”, acrescentou.

COPA BRASIL 

Após o 1° Campeonato Brasileiro de Kickboxing Universitário, foi realizada a Copa Brasil de Kickboxing. As competições aconteceram no mesmo local e seguiram até o dia 7 de setembro. No total, 602 atletas competiram em todas as modalidades do kickboxing. Representantes de 17 estados estiveram presentes. Desses 602 participantes, em torno de 300 foram classificados para o Panamericano deste ano, que será realizado em Cascavel (PR). 

“Realizar essa Copa Brasil mais uma vez no Paraná foi um prazer para a CBKB, principalmente, da forma que o estado, a delegacia, sabiamente comandada pelo professor Fábio Galvão, tem demonstrado a expertise na realização dos grandes eventos. Haja vista, o campeonato sul-americano no ano passado, Copa Brasil esse ano e também logo mais o campeonato panamericano que será em Cascavel. Cascavel, terra do nosso presidente da Comissão de Mídia e meu assessor pessoal, Jeferson Lazaro, que tem trabalhado muito para o desenvolvimento do kickboxing em todo o estado”, avaliou Paulo Zorello.  

O Paraná conquistou o grande título da Copa Brasil. Zorello pontuou que “isso não é fruto do acaso”. “É fruto de um trabalho sério, trabalho diário, trabalho com objetivos. Algo que o comando da delegacia, os faixas-pretas do estado e os filiados têm mostrado que têm toda percepção da necessidade de fazê-lo. O Paraná está de parabéns, todos os participantes estão de parabéns. Foram 17 estados. Recorde de participação de estados. O kickboxing vem crescendo cada vez mais e a Copa Brasil demonstrou que é um campeonato que atrai realmente”, encerrou.

Na disputa pelo cinturão no LFA 143, Gabi Hermógenes sonha com vaga no UFC

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Gabi Hermógenes busca o título do LFA (Foto: Marcell Fagundes/LFA Brasil)

A edição 143 do Legacy Fighting Alliance (LFA) promete agitar Recife no dia 30 de setembro. O evento de artes marciais mistas contará com duas disputas de cinturão entre brasileiros. E um dos combates será entre Gabriella Hermógenes e Karoline Martins, no peso-mosca (até 57 kg), que sonham com uma vaga no UFC.

Gabi Hermógenes busca o título do LFA (Foto: Marcell Fagundes/LFA Brasil)

Nascida no Rio de Janeiro, Gabriella mudou-se para Natal, no Rio Grande do Norte, ainda pequena. Há seis anos, ela começou no MMA. Em sua carreira, venceu sete de oito lutas, e chega embalada por seis vitórias consecutivas. A carioca fez uma análise do combate diante da compatriota Karoline Martins.

“Espero uma luta muito boa. Pelo meu estilo e da minha adversária, acredito que será um belo combate. Ela tem um estilo striker, bem parecido com o meu”, disse.

Gabriella terá pela frente uma adversária conhecida como “Mão de Pedra”. Karoline Martins tem nove vitórias em 13 lutas na carreira, sendo quatro por nocaute ou finalização. Porém, Gabi não se intimida. No seu histórico, ela também soma quatro triunfos por nocaute ou finalização.

“Acredito sim que essa minha luta pode ser uma entrada na organização (UFC). Estou treinando bastante luta agarrada, principalmente jiu-jitsu, para ficar cada vez mais completa”, completou.

A disputa pelo cinturão do peso-mosca feminino será a segunda luta principal do dia. O grande combate do evento será o título dos meio-pesados entre os brasileiros Bruno Lopes e Willyanedson Paiva. O LFA 143 terá transmissão da TV Globo para todo o Nordeste, do Canal Combate para todo o Brasil, e do UFC Fight Pass para o resto do mundo.

Os ingressos para o LFA 143 estão à venda no site https://www.bilheteriadigital.com/lfa-brasil-30-de-setembro.

Confira abaixo o card completo do evento:

LFA 143
Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, Recife-PE
30 de setembro de 2022
Card principal

Peso-meio-pesado: Bruno Lopes x Willyanedson Paiva – disputa do cinturão meio-pesado
Peso-mosca feminino: Karoline Martins x Gabriella Hermógenes – disputa do cinturão interino peso-mosca
Peso-pena: Jair Jesuíno x José Delano – semifinal dos penas
Peso-leve: Augusto Matias x Marcelo Marques
Peso-pena: Gabriel Silva x Caio Machado
Peso-palha feminino: Rose Conceição x Mayara Thays
Peso pesado: Edinaldo Novaes x Maicon Douglas

Card preliminar

Peso-médio: Lucas Fernando x Fábio Aguiar
Peso-pena: Neto Oliveira x Leonardo da Silva
Peso-leve: Kauê Fernandes x José Arly
Peso meio-pesado: Victor Costa x Miguel Firmino
Peso-mosca feminino: Ingrid Silva x Natália Alves
Peso-mosca: Cassio Arduini x Luís Aguiar

Gurgel, Werdum e Carlão analisam show de Gordon Ryan no ADCC

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Se havia alguma dúvida de que o americano Gordon Ryan é o maior grappler da atualidade, ela foi exterminada na última edição do ADCC. Após finalizar 4 de suas 5 lutas para levar o ouro da categoria acima de 99kg, Gordon ainda voltou para finalizar Andre Galvão na superluta após fazer 12 pontos. A exuberante atuação do americano mereceu elogios rasgados de três faixas pretas que já lutaram no ADCC e no MMA, Fabricio Werdum, Fábio Gurgel e Carlão Barreto.

“O que ele fez nesse ADCC mostrou que ele está muito à frente de todos. O cara lutou na divisão acima de 99kg, finalizou quatro das cinco lutas e ainda finalizou o Andre Galvão na Super Luta depois de fazer 12×0. Estamos falando do Galvão, que é o maior vencedor da história do evento. Tem que admitir que ele é realmente o Rei”, disse Werdum numa entrevista ao Canal Encarada no Youtube.

A dominância absoluta de Gordon diante dos mais duros oponentes, fez o líder da Alliance Fábio Gurgel lembrar dos tempos do maior ídolo de sua geração. “O Gordon Ryan é o novo Rickson. Quando lutávamos Jiu-Jitsu nos anos 80, as pessoas faziam contagem regressiva nas lutas do Rickson Gracie, pois sabiam que ele iria finalizar tamanha era sua dominância. Desde o Rickson que não via um lutador vencer todos os oponentes com tamanha dominância”, disse Gurgel em seu canal no Youtube.

Mas sem dúvida o mais impressionado dos três era Carlão Barreto, que chegou a lutar na divisão acima de 99kg na 2º edição do evento (1999), quando perdeu por dois pontos para Mark Kerr: “Eu sou um estudioso do Jiu-Jitsu, um apaixonado pelo esporte. No Jiu-Jitsu de quimono, os brasileiros continuam levando a maioria dos ouros, mas no No Gi não há como discutir que Gordon Ryan está 10 anos na frente de todos. Impressionante o trabalho que o Danaher realizou com este rapaz. Técnico, tático, físico e mental”, disse o comentarista no programa Papo de Luta no Youtube.

Gordon Ryan definitivamente caminha a passos largos para se tornar o maior lutador de grappling de todos os tempos. Com as duas medalhas de ouro nesta edição, Ryan se tornou o primeiro campeão em três divisões diferentes neste evento – até 88kg em 2017, até 99kg em 2019 e +99kg este ano. Soma-se à lista um título de absoluto e o triunfo na superluta. Graças aos dois ouros conquistados pelo aluno de Danaher, pela primeira vez na história do ADCC os EUA superaram o Brasil em medalhas de ouro (5 x 3), apesar de os brasileiros terminarem com 14 medalhas no total contra 7 dos EUA.

Felipe Sertanejo estreia no boxe em revanche contra Miltinho Vieira no FMS 2

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Primeira luta entre Sertanejo e Miltinho foi em 2012 pelo UFC (Foto: UFC)

Uma oportunidade de recomeçar: é assim que Felipe Sertanejo encara o Fight Music Show 2, evento que acontece no próximo domingo (25), em Curitiba (PR). Cria da Chute Boxe SP, o atleta se aposentou precocemente do MMA em 2018, com apenas 30 anos, e agora vê no boxe um caminho promissor a ser trilhado. O adversário é um conhecido de longa data, o carioca Miltinho Vieira, contra quem protagonizou uma batalha que terminou empatada no UFC 147, em 2012. Agora nos ringues, o duelo promete oferecer fortes emoções mais uma vez.

Primeira luta entre Sertanejo e Miltinho foi em 2012 pelo UFC (Foto: UFC)

“É a minha estreia no boxe e estou 100% confiante. Sempre gostei muito da trocação, a mão é o meu forte. Nada vai me abalar nessa luta. Ele (Miltinho) é do jiu-jítsu, eu sou do muay thai, sei que tenho uma vantagem. A gente não terminou a nossa história, e agora eu preciso tirar isso a limpo com ele”, provoca Sertanejo, que tem 18 vitórias em seu cartel no MMA, sendo sete delas por nocaute e outras seis por finalização.

Ao longo dos mais de quatro anos fora dos cages, Felipe Sertanejo chegou a participar do reality “A Fazenda” e jamais parou de treinar, afiando as armas junto a atletas como Charles do Bronx, Daniel Willycat e Allan Puro Osso, entre outras feras, no Instituto Diego Lima. O aprendizado neste tempo de hiato e a preparação em ritmo intenso na academia aumentam ainda mais a confiança do striker para o reinício em uma nova modalidade.

“O que me motivou a voltar foi o desafio. Quando veio o convite, aquela chama de lutar reacendeu. Eu já passei por tudo no MMA, e a nobre arte é um grande desafio. Podem esperar o Sertanejo de volta, pronto, andando pra frente, agressivo. É uma nova história e, se Deus quiser, será uma história longa no boxe”, projeta o paulista de 34 anos.

A preparação para Sertanejo ficar com as “armas afiadas” para encarar Miltinho Vieira, notável faixa-preta de jiu-jítsu, ficou por conta de Diego Lima. Indicado ao prêmio de Melhor Treinador do MMA Awards 2022 e parceiro de longa data do lutador, o mentor da Chute Boxe SP vislumbra um futuro interessante para o pupilo, a quem chama carinhosamente de “irmão e sócio”.

“São mais de 20 anos acompanhando a trajetória do Felipe, que lidou com muitas lesões nesse tempo e sempre se mostrou um guerreiro. Ele construiu uma história muito bonita no MMA e agora, com a mão pesada que tem, tem um futuro promissor nos ringues”, salienta o líder.

Fight Music Show

Data: 25/09/2022 (Domingo)

Local: Arena da Baixada, Curitiba (PR)
Horário: A partir das 17h
Rede Sociais: @FightMusicShow

CARD COMPLETO:

BOXE

Acelino “Popó” Freitas x José Pelé Landy

Cris “Cyborg” Justino X Simone “Cat Woman” Silva

Dynho Alves X Christian Figueiredo

Felipe Sertanejo X Miltinho Vieira

Sergio Bertoluci x Chico Salgado

MMA

John Allan X Diego Dias

William Patolino X Luan Miau

Jackson Tortora X Willian Malvadeza

Edivan Pé de Sapo X Alisson Vicente

Patricia Alujas “El Angel” X Andressa Romero

Thor Silva x Gabriel Bonfim

Bruno Souza enfrenta ex-campeão dos leves no Karate Combat 36

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Brasileiro Bruno Souza está de olho no cinturão (Foto: Karate Combat)

Após a estreia com atuação convincente e vitória há dois meses, Bruno ‘The Tiger’ Souza entrará em ação novamente no Karate Combat 36, que acontecerá dia 29 de outubro no Universal Studios (EUA). O carateca brasileiro fará a luta principal da noite, contra o ex-campeão dos leves (até 68kg) Edgars Skrivers, da Letônia.

Brasileiro Bruno Souza está de olho no cinturão (Foto: Karate Combat)

Cria da família Machida desde a infância, Souza foi campeão do LFA e teve passagem pelo UFC. Em agosto, debutou no Karate Combat em uma das melhores lutas da edição 35, contra o polonês Maciej Tercjak. A performance versátil e explosiva garantiu a nova chance imediata, justamente em desafio que deve definir o próximo desafiante ao cinturão, em posse atual do também brasileiro Luiz Rocha.

“Essa é uma luta que pedi. Ele é o ex-campeão e um dos melhores da categoria. Sei que preciso vencê-lo para chegar até ao título. O Skrivers está no radar desde antes de eu assinar com o Karate Combat. Sempre o vi em ação, é um cara diferenciado. Ele tem cinco lutas na organização e só perdeu uma, para o Luiz (Rocha, atual campeão). Tenho certeza que serei a segunda pessoa a bater nele”, disse Souza.

“Ele (Skrivers) também é engraçadinho. Ele fala que nunca luta 100% no pit. Sempre fala que está 20 ou 30% esperando alguém para puxar o máximo dele. Isso não foi sucificente contra o Luiz, que o nocauteou no segundo round, e ele não fez nada na luta. Espero que ele venha com 100% comigo para não ter desculpa”, completou.

Outro destaque confirmado será a estreia do experiente James Vick. O norte-americano fez 14 lutas em oito anos pelo UFC, e agora começará a jornada no Karate Combat contra o nocauteador dominicano Jorge Perez, no peso meio-médio (até 75kg).

Mais informações sobre o restante do card serão divulgadas em breve. No Brasil, o Karate Combat pode ser assistido gratuitamente em todas as plataformas digitais da organização, e também no Combate (confira os horários e datas na grade de programação do canal).

Scott Coker revela ter oferecido Fedor para Anderson Silva; Spider quer despedida no Japão

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Uma rápida conexão entre duas revelações dadas nesta quinta leva a deduzir o confronto entre lendas que praticamente polarizam a discussão entre o melhor lutador de MMA de todos os tempos. Ao MMA Hour do jornalista Ariel Helwani, Anderson Silva disse que poderia fazer sua última luta de MMA no Japão. Ao mesmo jornalista, Scott Coker, promotor do Bellator, disse que há algum tempo ofereceu Fedor Emelianenko para Anderson Silva.

“Scott Coker acabou de nos dizer que ligou para representante de Anderson Silva há alguns meses e ofereceu luta contra Fedor Emelianenko. Nada real ainda, mas como Anderson disse que deseja uma luta no Japão, o assunto volta (à tona)”, escreveu Helwani no Twitter.

“Quando eu fiz minha última luta no UFC, pensei em fazer minha última luta no Japão. Faz todo sentido. Comecei a lutar por lá e venci meu primeiro cinturão no MMA no Japão. Talvez eu faça minha última luta lá, para prestar meu respeito aos fãs japoneses”, disse o Spider mais cedo, para o mesmo Ariel.

Anderson Silva tem luta marcada contra Jake Paul no Boxe. Fedor vem de vitória por nocaute no 1º round sobre Timothy Johnson no Bellator 269 de outubro de 2021, e ainda não tem luta marcada.

Dórea comenta duelos de pupilos Robson Conceição e Popó neste final de semana

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Nesta sexta, Robson Conceição enfrenta Shakur Stevenson pelos cinturões da Organização e do Conselho Mundial de Boxe no superpena. No domingo, Acelino Popó encara José Pelé Landi numa luta de Boxe que é a principal do evento Fight Music Show. Em comum, os dois tem Luiz Dórea. O treinador conversou com o PVT e comentou os duelos dos dois pupilos.

“Shakur é um atleta canhoto, jovem, que não pressiona tanto, mas que golpeia bem no corpo e com a mão de trás. Mas não é veloz como Robson. Estamos trabalhando para jogar no anti-horário, começar combinações com a mão de trás, com base invertida. Robson vai boxear com ele no meio do ringue, priorizamos os contragolpes. Vamos sair com a vitória”, prometeu o renomado treinador.

Quanto ao duelo de lendas no FMS, Dórea acredita que a experiência de Popó no Boxe irá prevalecer: “É um campeão do mundo, com poder de nocaute nas duas mãos. Vem sempre se cuidando, treinando. Pelé fez história, foi um dos carros-chefes do MMA no Brasil, tem garra, mas a experiência do Popó, a contundência e a distância farão a diferença. Ambos vão buscar a luta e também por isso acho que Popó vence por nocaute”, apostou Doréa.

Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.

Popó e Pelé prometem terminar a luta em nocaute

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Marcados para se enfrentarem neste domingo no Fight Music Show 2, na Arena da Baixada, em Curitiba, Acelino Popó e Pelé Landy falaram do desafio recentemente no CONEXÃO PVT, prometeram buscar o nocaute e disseram como esperam cumprir a promessa. Confira neste vídeo as melhores partes das duas entrevistas.

Treinador de wrestling de Charles Do Bronx’s, Alireza Noei comenta preparação para luta contra Makhachev

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Treinador de wrestling de Charles Do Bronx’s, o iraniano Alireza Noei classificou o wrestling de Islam Makhachev melhor que o de Khabib Nurmagomedov, mas afirmou que, mesmo assim, o russo não irá conseguir derrubar o brasileiro. O treinador da Chute Boxe ainda elogiou a facilidade de Charles para aprender wrestling e disse que acredita numa vitória por finalização no terceiro round ou por decisão.

https://youtu.be/FWmyRCPGP7M

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