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Professor em Abu Dhabi, Bruno Oliveira traça meta para vencer Mundial Master e Las Vegas Open na mesma semana

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Bruno quer vencer dois torneios na mesma semana - Foto: Divulgação
Bruno quer vencer dois torneios na mesma semana – Foto: Divulgação

Bruno Oliveira é um profissional do Jiu-Jitsu. Em paralelo à sua carreira de atleta competidor, ele ainda é responsável por propagar o esporte em Abu Dhabi, na capital dos Emirados Árabes, onde ensina a modalidade para o Exército local. Para comemorar o bom desempenho com sua turma de praticantes da terra do Xeque e seus 10 anos como faixa-preta, Bruno vai competir em alto nível no Mundial Master e Las Vegas Open, dois torneios programados para esta semana, em Las Vegas, Nevada.  Sob a orientação do seu gestor de perfomance, Rafael Ribeiro, o baiano fez todo um plano para atuar no mais alto nível de condicionamento físico aliado ao seu treino de Jiu-Jitsu.

“Como vou lutar na divisão master e adulto, simultaneamente, meus treinos são divididos em treino físico, onde faço minha preparação com Rafael Ribeiro e os treinos de Jiu-Jitsu. Treino com colegas de profissão e são tantos que fica impossível citar todo mundo (risos). A galera é muito dura, só material humano de qualidade. Quero provar que meu trabalho duro vale a pena e quero superar meus limites”, analisa Bruno, atleta da tradicional equipe GFTeam.

Bruno também analisa a categoria meio-pesado do Mundial Master que, para ele, é uma das mais complicadas do evento.

“A categoria tem bastante gente, cerca de 46 lutadores. Tem atletas bastantes conhecidos e alguns já fizeram pódios no Mundial adulto. Eu mal posso esperar para lutar, estou feliz com todo o trabalho que tenho feito”, analisa.

Assíduo competidor desde que era faixa-azul, Bruno acompanha de perto a evolução do esporte. Para ele, a divisão master vai crescer junto a divisão dos adultos e isso pode gerar bons frutos para o esporte como, por exemplo, mais patrocínio e visibilidade.

“Eu creio que no futuro próximo as categorias do master estarão andando para um lado mais profissional, com torneios pagando premiação em dinheiro. Atualmente, a divisão master cresce a passos largos e atletas hoje em dia já começam a lutar nesta divisão em seu primeiro ano como atleta master. Há alguns anos isso não acontecia e diversos atletas lutavam como adulto mesmo com 35 anos. Toda essa evolução é excelente para nosso esporte”, projeta Bruno, que é responsável por ensinar Jiu-Jitsu para o Exército dos Emirados Árabes.

Ex-camelô, Leonardo “Cabeção” comemora vitória em evento de MMA que homenageia o presidente da Rússia

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Cearense superou lesão no quadril e no joelho para derrotar Artur Astakhov no Plataforma S-70 - Foto: Divulgação
Cearense superou lesão no quadril e no joelho para derrotar Artur Astakhov no Plataforma S-70 – Foto: Divulgação

A vontade foi maior que a dor. Mais uma vez a determinação fez a diferença na vida do ex-camelô Leonardo Silva de Oliveira, o Leonardo Cabeção, que adiou uma cirurgia no quadril e uma no joelho para lutar no evento Plataforma S-70, realizado no dia 14 de agosto em Sochi, na Rússia. A mesma gana que o fez vencer dia após dia na 25 de março, maior centro de compras popular de São Paulo, o fez superar as graves lesões para derrotar o russo Artur Astakhov na decisão unânime dos juízes. Apesar das circunstâncias, o brasileiro esperava uma atuação melhor no evento que homenageia o presidente da Rússia Vladimir Putin.

“Não gostava de trabalhar como camelô. Era uma obrigação, porque eu precisava. Eu trabalhava para me manter treinando, para ter dinheiro para ir para a academia e para me alimentar. A luta eu faço por amor, porque eu gosto, e por isso a minha vontade sempre vai ser maior. Eu lutei lesionado, vou precisar fazer uma cirurgia no quadril e outra no joelho, pois rompi os ligamentos e o menisco, mas confesso que esperava um resultado melhor. Mas o importante foi que eu consegui impor o meu ritmo e sai com a vitória”, disse Cabeção, que ainda cogita disputar o cinturão do Shooto Brasil no dia 27 de setembro antes de fazer as duas cirurgias.

Especialista em Kickboxing, Cabeção construiu um cartel com 16 vitórias e apenas quatro derrotas. Dessas derrotas, a que mais o incomodou foi o revés que sofreu no Dana White’s Contender Series, evento que tem servido de peneira para lutadores que buscam uma vaga no maior evento de MMA do mundo. O cearense, que está radicado em São Paulo, acabou finalizado por Márcio Lyoto, mas ele acredita que o ocorrido foi uma fatalidade, e que se houvesse uma nova luta entre eles o resultado seria diferente.

“A luta contra o Marcio Lyoto foi uma fatalidade. Quem me conhece, sabe que a luta não era pra ter terminado daquela forma. Mas o MMA é imprevisível, nem sempre o favorito vai vencer. Mas acredito que se tivesse uma nova luta contra ele, o resultado seria totalmente diferente”, avaliou.

Aos 27 anos, ele ainda sonha em ter uma oportunidade no UFC. Para quem acordava todos os dias de madrugada para trabalhar como camelô, superou a dor e outras situações adversas que a vida lhe impôs, nada será obstáculo para que o sonho se torne realidade.

“Eu trabalhei de camelô pois era a única opção que eu tinha como profissão, porque não tive estudo. Então, eu acordava cedo todo dia para trabalhar como camelô e meu sustento todo vinha deste trabalho. Mas, graças a Deus, hoje eu vivo da luta. Tenho empresário e uma fonte de renda razoável que recebo todo mês para viver como um lutador. Agora também estou conseguindo lutar fora do Brasil, aí ganho um pouco mais nas bolsas, e assim consigo me manter como atleta. Então, nada e nem ninguém vai me fazer desistir de atingir os meus objetivos”, concluiu.

Marcos Babuíno e Cleiton Foguete assumem luta principal do Future MMA 8

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O Future MMA 8, que acontece na próxima sexta-feira, 23 de agosto, no Centro Universitário Ítalo Brasileiro, em São Paulo, terá uma luta principal de respeito, entre dois atletas de renome no cenário nacional. Com um chamado de última hora para atuar em um evento internacional, Alex Canguru ficou impossibilitado de encarar Jackson Tortora pelo cinturão dos leves. Por conta do curto tempo para se encontrar um novo adversário apto para se credenciar ao título, Marcos Babuíno e Cleiton Foguete, que fariam a luta coprincipal, foram promovidos à última luta da noite.

“Imprevistos como estes acontecem em qualquer evento de MMA”, ressaltou Jorge Oliveira, presidente do Future MMA. “A diferença é que o Future MMA, em seu card montado para a oitava edição, tem mais de uma luta que poderia ser promovida ao combate principal. Nesta escala, porém, não tivemos trabalho em escolher Babuíno x Foguete para a vaga, já que o duelo abriga dois cascas-grossas de técnica e experiência incontestáveis.”

Agora com dez lutas, o card conta com duelos de tirar o fôlego, casados pela organização e por nossos fãs, no Future App. Entre os destaques temos a disputa entre Augusto Abdias e Magnus Kelly, em combate recheado de rivalidade entre os atletas das academias Pitbull Brothers e Hikari, do Rio Grande do Norte; além do duelo entre Caio Borralho e Otávio Sagas, que são pupilos diretos das feras do UFC Demian Maia e Charles do Bronx, respectivamente.

Para acompanhar todas as lutas do evento, ao vivo, baixe agora o Future FC App, no Google Play e Apple Store. Confira o card completo!

Future MMA 8
23 de agosto de 2019
Centro Universitário Ítalo Brasileiro 
(Av. João Dias, 2046 – Santo Amaro)

66kg – Marcos Babuíno vs. Cleiton Foguete
61kg – Gustavo Erak vs. Rogério Pitbull
77kg – Clebinho Souza vs. Vinícius Cruz
120kg – Henrique Montanha vs. Hugo Cunha
70kg – Augusto Abdias vs. Magnus Kelly
61kg – Luís Felipe Buda vs. Nilton Gavião
87kg (Peso Casado) – Caio Borralho vs. Otávio Sagas
66kg – Gabriel Oliveira vs. Alireza Noei
61kg – Caionã Blade vs. Raul Baiano
77kg – Moacir Cordeiro vs. Augusto Lopez

Judoca brasileiro Gabriel Mendes tem meta de representar Estados Unidos na próxima Olimpíada: “Mal posso esperar”

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Gabriel Mendes é um dos melhores atletas de judô nos EUA - Foto: Beatriz Lina
Gabriel Mendes é um dos melhores atletas de judô nos EUA – Foto: Beatriz Lina

Gabriel Mendes, 25 anos, tem 22 medalhas de ouro seguidas e apenas uma de prata em três anos nos Estados Unidos. O brasileiro, que treina sob a supervisão do professor Justin Flores, tem a meta de representar a seleção norte-americana nos próximos Jogos Olímpicos, agendado para 2020, no Japão.

“Hoje eu estou trabalhando duro para representar os Estados Unidos na próxima Olimpíada. Estou de fora das competições que valem ponto para o ranking Internacional, porque só posso começar a competir quando minha transição para os Estados Unidos for concluída. Não posso lutar por nenhum país, então estou aguardando ansiosamente para começar representar os Estados Unidos em competições internacionais”, conta Gabriel, faixa-preta de judô há 10 anos.

Dono de títulos importantes como, por exemplo, medalha de ouro no Us Open, Brazilian Championship e European Cup, Gabriel tem evoluído seu jogo de solo para conquistar cada vez mais medalhas. Vale ressaltar que Mendes ficou em terceiro lugar no mundial de judô também, disputado com 77 países.

“Evolui muito desde quando comecei treinar com o Justin Flores, minha luta no solo melhorou muito. Eu era um atleta que não gostava de lutar no chão e hoje me sinto confiante. Justin foi um excelente atleta internacional de judô e wrestling. Tenho sorte de poder aprender com ele todos os dias”, revela Gabriel, que também é faixa-roxa de Jiu-Jitsu.

Recentemente, Gabriel foi destaque no Fight to Win Pro, onde venceu sua luta casada de judô. O faixa-preta brasileiro é uma peça importante para o crescimento e fortalecimento do judô americano.

Vídeo: as vitórias de Stipe Miocic e Paulo Borrachinha no UFC 241

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https://www.youtube.com/watch?v=_kfui9aRhkE

Stipe Miocic devolveu o nocaute sofrido para Daniel Cormier no ano passado e de quebra reconquistou o cinturão dos pesos pesados do UFC. Foi nesse final de semana, na Califórnia. A vitória foi consumada no quarto round, após uma sequência impiedosa, que terminou com o agora ex-campeão caído no chão. Assista no vídeo acima.

Outro destaque do card foi o brasileiro Paulo Borrachinha, que passou naquele que, até agora, foi o maior teste de sua carreira, o cubano Yoel Romero. Foram três rounds de intensidade, com alternância de vantagem. No final, os três jurados deram dois rounds para o brasileiro, confirmando a 13ª vitória de sua carreira. Assista:

https://www.youtube.com/watch?v=La183WJ_EKk

Quem também levantou o público foi Nate Diaz. Mesmo após três anos sem lutar, o polêmico lutador fez três rounds de alto nível contra o embalado Anthony Pettis, pelos meio-médios. Fazendo valer sua maior envergadura e sua técnica refinada de Jiu-Jitsu, o irmão de Nick chegou a pegar as costas do oponente algumas vezes, mas a vitória veio mesmo na decisão.

Raphael Assunção não teve o mesmo sucesso que o compatriota Paulo Borrachinha e amargou a segunda derrota consecutiva no UFC. O algoz da vez foi Cory Sandhagen, que levou a melhor por decisão unânime após três rounds de domínio na luta em pé.

UFC 241

17 de agosto de 2019

Califórnia, EUA

Stipe Miocic venceu Daniel Cormier por nocaute técnico no R4
Nate Diaz venceu Anthony Pettis por decisão unânime
Paulo Borrachinha venceu Yoel Romero por decisão unânime
Sodiq Yusuff venceu Gabriel Benítez por nocaute técnico no R1
Derek Brunson venceu Ian Heinisch por decisão unânime
Khama Worthy venceu Devonte Smith por nocaute técnico no R1
Cory Sandhagen venceu Raphael Assunção por decisão unânime
Drakkar Klose venceu Christos Giagos por decisão unânime
Casey Kenney venceu Manny Bermudez por decisão unânime
Hannah Cifers venceu Jodie Esquibel por decisão unânime
Kyung Ho Kang venceu Brandon Davis por decisão dividida
Sabina Mazo venceu Shana Dobson por decisão unânime

Vídeo: Veja como foi a cerimônia de pesagem do UFC 241

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https://www.youtube.com/watch?v=0Qo5Vke8kEM

Atletas no peso para o UFC 241, marcado para este sábado na Califórnia. A pesagem oficial aconteceu na manhã desta sexta-feira. O único drama foi em relação ao peso de Yoel Romero, o último a se pesar. Entretanto, o cubano surpreendeu e, diferentemente de suas duas últimas lutas, quando estourou o limite da categoria dos médios, pesou abaixo do obrigado. Seu adversário, o brasileiro Paulo Borrachinha, também não teve problema com a balança.

Astros da luta principal, Daniel Cormier e Stipe Miocic não encontraram problemas, bateram bem abaixo dos 120kg e confirmaram a disputa de cinturão para o UFC 241. Os pesos pesados também travaram a encarada mais tensa da pesagem cerimonial, realizada no final desta tarde.

Além do peso médio Paulo Borrachinha, o peso-galo Raphael Assunção também representa o Brasil no octógono do UFC 241. O pernambucano mede forças contra Cory Sandhagen. Ambos pesaram sem maiores dificuldades e tiveram uma postura respeitosa durante a encarada.

UFC 241

Califórnia, EUA

Sábado, 17 de agosto de 2019

CARD PRINCIPAL (23h, horário de Brasília):
Peso-pesado: Daniel Cormier x Stipe Miocic
Peso-meio-médio: Anthony Pettis x Nate Diaz
Peso-médio: Yoel Romero x Paulo Borrachinha
Peso-pena: Gabriel Benítez x Sodiq Yusuff
Peso-médio: Derek Brunson x Ian Heinisch

CARD PRELIMINAR (19h15, horário de Brasília):
Peso-leve: Devonte Smith x Khama Worthy
Peso-galo: Raphael Assunção x Cory Sandhagen
Peso-leve: Christos Giagos x Drakkar Klose
Peso-galo: Manny Bermudez x Casey Kenney
Peso-palha: Hannah Cifers x Jodie Esquibel
Peso-galo: Kyung Ho Kang x Brandon Davis
Peso-mosca: Sabina Mazo x Shana Dobson

Brasileiro que afia a trocação de Daniel Cormier garante ‘melhor versão’ do campeão

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Tiago Beowulf precisou de apenas um treino para chamar a atenção de Daniel Cormier - Foto: Arquivo pessoal
Tiago Beowulf precisou de apenas um treino para chamar a atenção de Daniel Cormier – Foto: Arquivo pessoal

Prestes a defender o título dos pesos pesados pela segunda vez, desta vez numa revanche contra Stipe Miocic, de quem tomou o cinturão com um nocaute em julho do ano passado, Daniel Cormier possui em usa engrenagem de treinamentos uma importante peça ‘made in Brail’.

Trata-se do Kickboxer paulista Tiago Beowulf, responsável por afiar a parte em pé do wrestler. Em bate-papo com o PVT, Beowulf contou um pouco de sua história, lembrou como conheceu e as melhores histórias que tem com o boa praça Daniel Cormier. E, claro, analisou o importante combate deste sábado.

“Espero uma luta muito dinâmica. O Miocic se tornou o maior peso pesado da história do UFC e ele vai vir muito bem preparado. Cormier está em sua melhor versão: rápido e movimentando muito mais que nos últimos camp de treinamentos. Posso afirmar que ele está muito mais forte. Estamos treinando muito, ele está fazendo três treinos por dia, nós não tiramos nem o sábado de folga (risos)”, destacou o brasileiro.

Confira abaixo o bate-papo na íntegra:

PVT: Se apresenta para quem ainda não te conhece.

Brasileiro afia a parte em pé de Cormier – Foto: Arquivo pessoal

Tiago Beowulf: Meu nome é Tiago Beowulf, moro em São Paulo, comecei a treinar Muay Thai em 2003, sou grau preto de Muay Thai pela academia Combate Sport, graduado pelos mestres Gilmar China e Nelson Selleri. Também sou faixa preta de kickboxing pelo mestre Paulo Zorello. Comecei minha carreira como atleta profissional de Kickboxing e Muay Thai, com 20 anos, hoje tenho 25 lutas e apenas três derrotas. Fiquei sete anos invicto, fui campeão da Forja dos Campeões (campeonato de Boxe mais disputado do pais). Fui considerado o melhor peso pesado do Brasil por dois anos, de 2009 a 2011.

PVT: Como você foi parar nos EUA?

TB: Eu foi para o Westminster nos Estados Unidos em 2017, tirei dois meses de férias para estudar inglês e conhecer as academias mais tradicionais. Fiz um mês de intercâmbio e durante o esse mês treinei com Duane Ludwig no Colorado. Duane foi considerado por dois anos o melhor treinador de MMA do mundo.

Quando finalizei meu curso, fui para Califórnia praticar o meu inglês e treinar na AKA, treinar com os atletas como Daniel Cormier, Cain Velásquez, Luke (Rockhold), Khabib (Nurmagomedov), Jonh Fitch etc. Eu cheguei na semana da segunda luta contra o Jon Jones e todos tinham viajado para a “fight week“. Cheguei na AKA e me senti em casa (risos).

PVT: Como conheceu o Daniel Cormier?

Tiago e Leandrinho têm papel importantíssimo na preparação do campeão peso pesado – Foto: Arquivo pessoal

TB: Conheci o Cormier três dias antes de voltar para o Brasil. Eu estava lá há três semana e meia. Cheguei para meu último treino na AKA e o DC estava na academia, fizemos um sparring leve, conversamos um pouco e foi nosso primeiro contato. Quatro meses depois eu recebi uma ligação do Leandro viera, ele queria saber se eu poderia voltar para ajudar o DC, pois ele ia disputar o cinturão que estava vago.

PVT: Como são os treinos com essa fera?

TB: Os treinos são incríveis! ele é um atleta muito disciplinado e focado, absorve todos os detalhes que você passa e aplica durante os treinos. Particularmente, eu nunca vi um atleta como ele. Ele é especial em todos os aspectos, dentro e fora do ringue Essa é a quarta luta que eu ajudo o DC na sua preparação para luta, e em cada luta temos um ritmo de treino diferente, que varia de acordo com luta.

Quando ganhamos a luta com contra Volkan Oezdemir, o mais impressionante para mim foi a forma que ele ganhou a luta, pois treinamos muito, e, sem ser combinado, eu vi que ele ditava o ritmo do sparring. Foi muito parecido com a luta.

Nas lutas seguintes ele me convidou novamente. contra o Miocic foi completamente diferente, pois já tínhamos uma amizade construída na luta passada e isso fez uma diferença enorme, pois pude mostrar mais a minha experiência no kickboxing, além dos sparring, com pads e drills. Dessa vez fizemos história, ele conquistou algo inédito, se tornou campeão de duas categorias de pesos diferentes, meio-pesado e pesado. Double Champ.

PVT: Tem alguma história curiosa com ele?

TB: Eu tenho milhares, pois ele é um cara muito divertido e familiar. Na luta contra o Derrick Lewis. Ele assinou contrato faltando três semanas para a luta, e aí ele me ligou no mesmo dia, uma quarta-feira, por FaceTime, e começou a rir no vídeo perguntando onde eu estava e o que estava fazendo. Eu estava no Brasil treinando ajudando meus amigos Haime Moraes e Leonardo Cabeção para as próximas lutas.

Ele falou: Beowulf, fechei uma luta e preciso de você, preciso para hoje. Eu ri e falei: ‘impossível! você está falando sério?’ E ele realmente estava (risos). Falei: ‘ok! Eu posso ir amanhã à noite’. Resumindo: eu peguei o voo na quinta-feira à noite e cheguei na sexta em San Francisco, fui de Uber até a academia e ele estava com luva e capacete, pronto para fazer sparrings. Ele falou: ‘Beowulf, corre, troca de roupa e vem.

Fizemos três rounds duros de sparrings, com toda a imprensa do UFC filmando. Não sei da onde eu tirei forças, pois não dormi no voo e nem comi (risos).

Outra coisa curiosa é que durante a preparação para a primeira luta contra o Miocic, a gente treinava muito, e quando voltávamos para casa, ele colocava música e começava a cantar no carro (risos).

PVT: E o que você espera dessa revanche?

TB: Espero uma luta muito dinâmica. O Miocic se tornou o maior peso pesado da história do UFC e ele vai vir muito bem preparado. Cormier está em sua melhor versão: rápido e movimentando muito mais que nos últimos camp de treinamentos. Posso afirmar que ele está muito mais forte. Estamos treinando muito, ele está fazendo três treinos por dia, nós não tiramos nem o sábado de folga (risos).

Tiago Beowulf orgulhoso pelo feito do amigo – Foto: Arquivo pessoal

PVT: Vencendo, pode ser que o UFC queira casar uma luta contra o Jon Jones. O que você acha desse confronto nos pesos pesados? Cormier leva vantagem?

TB: Definitivamente, pois esse sempre foi o peso dele. Era muito difícil para ele lutar na categoria meio-pesado. Ele dominou a categoria peso pesado e, se o Jones subir, vai encontrar um lutador completamente diferente. Muitos não sabem, mas ele só baixou para essa categoria porque o Cain Velásquez era campeão peso pesado e, para não enfrentar o amigo, ele fez esse sacrifício. Anos depois, ele se tornou campeão de duas categorias.

Acho importante reforçar isso, para mostrar que temos que fazer o nosso trabalho e ser honesto, buscar ajudar seus companheiros de treinos a crescerem também. Acredito que são uns dos pilares do sucesso Sou muito grato ao DC, pois ele me ensinou muito, e um exemplo de humildade e dedicação, respeitar e trabalho em equipe, ajudando todos em sua volta.

BAÚ DO PVT: o que projetava Vitor Belfort em seu retorno ao UFC em 2009

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https://youtu.be/YZb8rI9NepA

Excepcionalmente nesta sexta-feira, o BAÚ DO PVT desta semana traz uma super entrevista gravada com Vitor Belfort no ano de 2009, na Xtreme Couture, em Las Vegas. Na oportunidade, o brasileiro havia acabado de retornar ao UFC após o fim do Affliction.

Na entrevista, Belfort fala sobre a frustração de ter a luta contra Fedor Emelianenko cancelada, devido ao fim do evento, e sobre a expectativa para o duelo contra Rich Franklin em sua reestreia no UFC. O vídeo ainda traz um treino de Vitor com o falecido Shaw Tompkins.

Vale lembrar que Vitor Belfort, que vinha de quatro vitórias consecutivas fora do UFC, enfrentou e nocauteou Rich Franklin no primeiro round, em setembro daquele ano, e se credenciou para a histórica luta contra Anderson Silva em fevereiro de 2011.

Vitor Shaolin relembra cinturões conquistados no Shooto e no Cage Rage e inícios de Aldo e BJ Penn

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https://www.youtube.com/watch?v=1Y6hh2IisXU

Convidado do RESENHA PVT nessa quinta-feira, Vitor Shaolin relembrou seus primeiros passos no Jiu-Jitsu e no Vale-Tudo, os cinturões conquistados no Shooto e no Cage Rage, os grandes nomes de sua geração na Nova União e nos campeonatos, incluindo José Aldo e BJ Penn.

Estudioso do mundo das lutas, o faixa-preta de Dedé Pederneiras também analisou as duas grandes lutas do UFC deste sábado, que acontece na Califórnia. Para Shaolin, Paulo Borrachinha e Daniel Cormier possuem um leve favoritismo diante de Stipe Miocic e Yoel Romero.

O RESENHA PVT retorna na próxima terça-feira. O convidado da vez é o ex-campeão peso pesado do Strikeforce Antônio Pezão, recém-contratado pelo Bare Knuckle, evento de boxe sem luvas.

Raphael Assunção explica hiato e projeta ‘luta bem tática’ no UFC 241

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https://www.youtube.com/watch?v=gnLEGsAosOQ

O peso-galo Raphael Assunção retorna ao octógono neste sábado, na Califórnia, contra Cory Sandhagen, pouco mais de seis meses após a sua última luta, quando foi derrotado pelo compatriota Marlon Moraes. O hiato não foi por conta de lesão, mas, sim, programado pelo próprio lutador.

“Comentei com a minha esposa, com a minha família, pedi para não falarem de luta comigo… Foi legal para recarregar as energias, rever os pensamentos. Foi uma coisa bem natural, não foi nada demais, só um tempo para mim mesmo”, disse em entrevista ao canal oficial do UFC.

Agora atleta da American Top Team, o brasileiro analisou o que espera do combate contra o norte-americano e deixou claro que não vai fugir das suas próprias características.

“Imagino uma luta bem tática, ele é mais magro, mais alto. A ente treinou especificamente para ele e para o que eu gosto de fazer. Trabalhei muito nas minhas características, porque eu já deixei de fazer em algumas lutas por focar tanto nos meus oponentes. Se eu gosto de movimentar para um lado, eu vou continuar fazendo independentemente do que o meu oponente faz.”

UFC 241

Califórnia, EUA

Sábado, 17 de agosto de 2019

CARD PRINCIPAL (23h, horário de Brasília):
Peso-pesado: Daniel Cormier x Stipe Miocic
Peso-meio-médio: Anthony Pettis x Nate Diaz
Peso-médio: Yoel Romero x Paulo Borrachinha
Peso-pena: Gabriel Benítez x Sodiq Yusuff
Peso-médio: Derek Brunson x Ian Heinisch

CARD PRELIMINAR (19h15, horário de Brasília):
Peso-leve: Devonte Smith x Khama Worthy
Peso-galo: Raphael Assunção x Cory Sandhagen
Peso-leve: Christos Giagos x Drakkar Klose
Peso-galo: Manny Bermudez x Casey Kenney
Peso-palha: Hannah Cifers x Jodie Esquibel
Peso-galo: Kyung Ho Kang x Brandon Davis
Peso-mosca: Sabina Mazo x Shana Dobson

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