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Spartacus MMA 31 é marcado por vitória de veterano e guilhotinas

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Elias Silvério venceu na luta principal - Foto: Marquinhos Santos

Quase sete anos depois de sua última luta no Brasil, Elias Silvério voltou a atuar em solo brasileiro, e com vitória. O veterano venceu Elder “Bebê Monstro” por decisão unânime na luta principal do Spartacus MMA, realizado no último sábado na Spartacus Arena, na capital paulista.

Elias Silvério venceu na luta principal – Foto: Marquinhos Santos

Com passagem pelo UFC, Elias Silvério ficou de 2016 a 2022 atuando na Rússia, onde venceu quatro das 11 lutas que disputou, além de ter tido um empate – e algumas derrotas por decisão bem controversas. Aos 36 anos de idade, ele mostrou no último final de semana que ainda tem lenha para queimar.

Por falar em veterano, Bruno “Beirute”, que foi um dos primeiros adversários de Elias Silvério no MMA, no longínquo ano de 2011, também venceu sua luta no Spartacus MMA. O experiente lutador levou a melhor sobre o peruano Fernando Noriega com uma guilhotina no terceiro round de disputa.

Exceto a luta principal, todas as outras foram definidas por via rápida. Além de três por nocaute ou nocaute técnico, quatro terminaram por finalização, três deles por guilhotina, que, curiosamente, foi o mesmo golpe utilizado por Jon Jones na vitória do último sábado, provando que esse foi o final de semana da guilhotina.

Spartacus MMA 31
Spartacus Arena, São Paulo-SP
Sábado, 4 de março de 2023

Elias Silvério venceu Elder Bebê Monstro por decisão unânime
Bruno Beirute finalizou Fernando Noriega com uma guilhotina no R3
Karina Santana finalizou Lu Corpinho com uma guilhotina no R3
Ryan Rubens venceu Matheus Bahia por TKO no R1
Wallace dos Santos finalizou Alisson Baptista com um mata-leão no R2
Elton Rodrigues finalizou João Amâncio com uma guilhotina no R1
Marco Antônio venceu Wesley Oliveira por TKO no R1
Nattan Novak venceu Augusto Rosa por TKO no R2

Thunder Fight promove Super GP de MMA Amador com cinturão e premiação em dinheiro

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O ano começou com tudo para uma das principais organizações de MMA do Brasil. Depois de abrir o ano com o Thunder Fight 41, a franquia paulista já tem três datas marcadas para os próximos meses.

A primeira destas etapas está marcada para o dia 31 deste mês, na Bolívia, com o com a edição 42. No dia 16 de abril, o evento retorna ao Brasil, dentro da Arnold 2023, a maior feira esportiva da América Latina. Na sequência, irá para a Baixada Santista, na cidade de Itanhaém, dia 21 de maio. Mais 2 etapas estão sendo programadas para o primeiro semestre.

Em 2023 os quatro primeiros do ranking amador de cada categoria irão disputar um super GP na última etapa, programada para dezembro, valendo cinturão e um prêmio de R$2.000,00. Serão mais de oito eventos no ano e cada etapa pontua para o ranking.

A Copa Thunder é o maior evento de MMA Amador do Brasil Criada em 2014, a competição revela atletas para o cenário nacional. Até hoje, já foram realizadas mais de 20 edições.

“Nosso projeto consiste em revelar novos talentos, dando um evento com estrutura profissional para os atletas amadores. É um verdadeiro laboratório para as equipes testarem seus atletas antes de ingressarem para o profissional”, destacou Marcelo Kina, produtor do evento.”

Copa Thunder de MMA Amador

Etapa São Paulo
Local: Expo Center Norte
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo/SP
Data: 16 de abril de 2023

Etapa Itanhaém
Local: Usceesp
Endereço: Av. Suarão, 1557-1689 – Suarão, Itanhaém/SP
Data: 21 de maio de 2023

Inscrições MMA Amador dias 16/04 e 21/05: +55 11 97350-6223

Inscrições Jiu-Jitsu Itanhaém dia 21/05: +55 13 99128-7883

Entusiasta das lutas, LBV celebra aniversário de seu Centro Educacional

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Celebração teve a presença de atletas e autoridades - Foto: LBV

Entusiasta das artes marciais como ferramenta de educação e consequente transformação social, a Legião da Boa Vontade celebrou, no último dia 2, os 27 anos de seu Centro Educacional, localizado em Del Castilho, na zona norte do Rio, e os 82 anos de seu presidente, o jornalista e educador José de Paiva Netto.

Celebração teve a presença de atletas e autoridades – Foto: André Fernandes

Na celebração estiveram presentes autoridades, entre eles o secretário municipal de direitos humanos e segurança Ruy França; artistas, esportistas, faixas-pretas e professores de jiu-jitsu e luta olímpica e atletas atendidos pelos projetos sociais apoiados pela LBV em parceria com a Super Rádio Brasil 940 AM, Prime Esportes e Boomboxe, que leva os ensinamentos das artes marciais a jovens de comunidades.

“Para a LBV, educar é um ato de amor e possibilita o desenvolvimento de crianças e jovens, além de oportunizar o aperfeiçoamento tanto de habilidades quanto da cidadania. A Instituição acredita no poder da educação e promove várias ações solidárias que visam incentivar os estudos”, diz um comunicado enviado à imprensa.

Durante o evento, o Comandante dos Projetos Sociais da UPP entregou uma placa em homenagem ao presidente José de Paiva Netto em gratidão ao apoio que a instituição dá ao Projeto Geração UPP, que é revertido em ações dedicadas ao esporte e no amparo social às regiões atendidas.

Além disso, foi confirmada uma ação junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro para ensinar lições de primeiros socorros de afogamento na praia a alunos do projeto Geração UPP e a instalação de um dojô para a prática de artes marciais voltadas à defesa pessoal dentro da Guarda Civil Municipal de Cabo Frio que irá atender a alunos da rede municipal.

Vitória de Jon Jones e discussão sobre quem é o ‘GOAT’ do MMA, ‘zebra’ Grasso, Goiti x MVP e GP dos leves do Bellator

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Colored smoke on a dark background. Blue and red light with smoke.

O PAPO DE LUTA 93 esmiuçou os destaques do UFC 285. Análise das vitórias de Jon Jones (e discussão de quem é o GOAT), Alexa Grasso, Shavkat Rakhmonov e Amanda Ribas e falou do que esperar do UFC do próximo sábado e do Bellator, que terá Goiti Yamauchi x Michael Page e a abertura do GP dos leves.

Alunos de projeto de jiu-jitsu adaptado conquistam medalhas em competição sul-americana

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Alunos do Projeto Itaguaí Ação, Esporte e Inclusão conquistaram suas primeiras medalhas - Divulgação/Prefeitura de Itaguaí

Parte do exército do Projeto Itaguaí Ação, Esporte e Inclusão foi a campo – ou melhor, ao tatame para competir pela primeira vez. Liderados pelo faixa-preta André Seabra, quatro alunos da ação que leva o jiu-jitsu a pessoas com deficiência participaram do Campeonato Sul-Americano da Sport Jiu-Jitsu South American Association (SJJSAF) no último domingo, no Rio de Janeiro.

Alunos do Projeto Itaguaí Ação, Esporte e Inclusão conquistaram suas primeiras medalhas – Divulgação/Prefeitura de Itaguaí

A ação, promovida pela Prefeitura de Itaguaí através da Secretaria Municipal de Turismo e Esporte, conta com outros nove alunos. Os que estiveram em ação no campeonato foram Brian Souza, João Melo, Luana Regina e Gustavo Silva.

“Foi uma imensa satisfação vê-los irem pela primeira vez a um campeonato mostrando toda a técnica e desenvolvimento cognitivo e motor que aprenderam. São alunos de grande comprometimento. Isso é gratificante para nós que somos professores”, destacou André Seabra.

Faixa-preta 5º grau de jiu-jitsu e 3º dan de judô, Seabra é fundador do projeto Fazendo a Diferença no Jiu-Jitsu (@fazendoadifjj), que há 26 anos utiliza a arte suave como ferramenta de inclusão de alunos com deficiência física e mental.

“O Jiu-Jitsu adaptado consegue dar sentido para a vida de vários atletas. Além disso, desempenha o papel de incluir a percepção de competência e identidade pessoal. Identidade está como atleta e não como deficiente. Além da melhora geral na aptidão física, o Jiu-Jitsu adaptado auxilia em um enorme ganho de autonomia e autoconfiança para a realização das atividades do dia a dia, além da melhora da autoestima”, explicou o professor.

Jon Jones finaliza Gané e faz história; Alexa Grasso finaliza Shevchenko e quebra a banca

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Jon Jones é o novo campeão peso pesado do UFC. O ex-campeão dos meio-pesados precisou da metade do primeiro round para grampear Ciryl Gané e definir com uma guilhotina na luta principal do UFC 285, realizado nesta madrugada, em Las Vegas.

Marcelo Alonso e Luciano Macarrão comentaram os destaques do evento:

O peso-mosca feminino tem uma nova rainha. Alexa Grasso, que perdia para Valentina Shevchenko até o minuto final do quarto round, aproveitou uma bobeira da então campeã para pegar as coisas, encaixar um mata-leão e quebrar a banca.

Em luta válida pela mesma divisão, a brasileira Amanda Ribas venceu a compatriota Viviane Araújo numa verdadeira batalha. Após perder o primeiro round, a mineira se recuperou e foi superior nos dois seguintes, confirmando o triunfo por decisão unânime.

A outra brasileira do card, Tabatha Ricci finalizou a experiente Jessica Penne com um lindo armlock no segundo round. Quem também finalizou foi o cazaque Shavkat Rakhmonov, que despachou Geoff Neal com um estrangulamento de pé.

Grande nome do wrestling, Bo Nickal estreou no UFC finalizando Jamie Pickett com um katagatame em um monólogo que durou menos de três minutos. Ex-campeão dos galos, Cody Garbrandt venceu Trevin Jones por decisão unânime.

UFC 285
Las Vegas, EUA
4 de março de 2023

Alexa Grasso venceu Valentina Shevchenko por finalização aos 4min34s do R4
Shavkat Rakhmonov venceu Geoff Neal por finalização aos 4min17s do R3
Mateusz Gamrot venceu Jalin Turner por decisão dividida (29-28, 28-29 e 30-27)
Bo Nickal venceu Jamie Pickett por finalização aos 2min54s do R1
Cody Garbrandt venceu Trevin Jones por decisão unânime (triplo 29-28)
Dricus Du Plessis venceu Derek Brunson por nocaute técnico aos 4min59s do R2
Amanda Ribas venceu Vivi Araújo por decisão unânime (29-27, 30-26 e 30-27)
Marc-André Barriault venceu Julian Marquez por nocaute técnico aos 4min12s do R2
Ian Machado Garry venceu Song Kenan por nocaute técnico aos 4min22s do R3
Cameron Saaiman venceu Mana Martinez por decisão majoritária (29-26, 28-27 e 28-28)
Tabatha Ricci venceu Jessica Penne por finalização aos 2min14s do R2
Farid Basharat venceu Da’Mon Blackshear por decisão unânime (triplo 29-28)
Loik Radzhabov venceu Esteban Ribovics por decisão unânime (triplo 29-28)

Com ex-UFC, Spartacus MMA promove edição neste sábado, em São Paulo

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Elias Silvério e Elder Bebê Monstro fazem a luta principal - Foto: Marquinhos Santos

O retorno de Jon Jones não é a única atração que os fãs de MMA terão para assistir neste sábado. Com transmissão ao vivo e gratuita através do aplicativo Spartacus App, o evento americano Spartacus MMA promove mais uma edição no Brasil, mais precisamente na Spartacus Arena, em São Paulo.

O app Spartacus App está disponível para download tanto na App Store quanto na Play Store.

Elias Silvério e Elder Bebê Monstro fazem a luta principal – Foto: Marquinhos Santos

A luta principal fica a cargo dos meio-médios Elias Silvério e Elder “Bebê Monstro”, dois lutadores experientes que já representaram o Brasil mundo afora. Veterano de 36 anos, Silvério, que tem passagens por UFC e ACA, possui um cartel de 17 vitórias em 27 lutas; Aos 29, “Bebê Monstro” venceu 13 dos 18 combates que fez.

Ambos bateram o peso da divisão na pesagem oficial realizada nesta sexta-feira, em São Paulo, e confirmaram o duelo. Elias Silvério bateu 77,3kg enquanto Elder “Bebê Monstro” marcou 77,7kg na balança.

Dos 16 atletas escalados, apenas dois não tiveram sucesso na balança: o peso leve JP Amâncio ficou pouco mais de 1kg acima e entra na luta com menos 1 ponto. O médio Marco Black estourou em mais de 2kg e foi punido com menos 2 pontos.

Confira abaixo o card do evento:

Spartacus MMA 31
Spartacus Arena, São Paulo-SP
Sábado, 4 de março de 2023

Peso meio-médio: Elias Silvério (77,3kg) x Elder Bebe Monstro (77,7kg)

Peso-pena: Nando Noriega (66,3kg) x Bruno Beirute (66,3kg)

Peso-casado (63kg): Karina Kamikaze (63kg) x Lu Ramos (63kg)

Peso leve: Ryan Rubens (70,5kg) x Mateus Bania (70,5kg)

Peso-pena: Wallace Pateta (66kg) x Alisson Baptista (66,1kg)

Peso leve: JP Amâncio (71,3kg) x Elton Rodrigues (69,4kg)

Peso meio-médio: Marco Black (79,5kg) x Wesley Maguila (77,4kg)

Peso médio: Augusto Rosa (83,5kg) x Nattan Novak (84 kg)

Equipes tradicionais do jiu jitsu disputam mais de R$200 mil em premiações no South America, da AJP, em Balneário de Camboriú

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Gracie Barra concorre à premiação - Foto: Divulgação

Ser um atleta de jiu jitsu em tempo integral no Brasil é um privilégio para poucos. A escassez de eventos profissionais aliada a falta de incentivo público e privado faz com que lutadores, há décadas, sejam obrigados a buscar atividades secundárias para bancar os custos básicos e alimentar seus sonhos. No entanto, o futuro é de otimismo. Nunca na história, a arte marcial difundida pelos Gracie recebeu tanto incentivo financeiro e de marketing como nos dias atuais. Muito disso, se deve a entrada dos sheiks árabes no mercado. Desde 2017, foram 74 eventos organizados em terras brasileiras pela Abu Dhabi Jiu Jitsu Pro (AJP), do Sheik Mohamed Bin Zayed, com um investimento estimado em R$20 milhões.

Gracie Barra concorre à premiação – Foto: Divulgação

Nos próximos dias 17, 18 e 19 de março, será a vez da AJP desembarcar no Sul do país. Balneário  Camboriú, em Santa Catarina, receberá o South America Continental Pro, um dos principais eventos do circuito. Serão mais de R$200 mil em premiações para atletas e equipes participantes.

“A AJP ocupa um lugar de prestígio hoje dentro do Jiu Jitsu por conta da nossa organização e por valorizarmos as estrelas do evento que são os atletas, os professores e as academias. O jiu jitsu no Brasil precisa ser tratado de forma profissional, e não com amadorismo. Investimos forte para dar as melhores condições a todos que sonham em viver do jiu jitsu”, explica o gaúcho Elias Eberhardt, representante da AJP no Brasil.

A expectativa da organização é que o evento ultrapasse a marca de 1.000 inscritos. Equipes tradicionais como Alliance e Gracie Barra já se mobilizaram para estarem em peso no evento. Um dos atrativos, obviamente, foi a premiação em dinheiro para atletas e equipes, como explica o faixa preta Rodrigo Fajardo, o Pimpolho, um dos líderes da Gracie Barra em Curitiba.

“A vida do atleta é muito difícil, muitos precisam treinar e trabalhar ao mesmo tempo. Por isso, fico muito feliz em ver um evento que visa a profissionalização do competidor, que cuida do crescimento do jiu jitsu como esporte também. Todos nós vislumbramos que um dia o atleta possa focar só nos treinos e competições, e não tenha que ter outro trabalho, ou tenha que dar aulas e correr atrás de seminários para obter alguma renda. Isso não é bom. Por isso, vamos em peso para o evento. Temos que valorizar quem nos valoriza. E, hoje, enxergamos e apoiamos o investimento e o projeto de crescimento da AJP para os envolvidos no esporte”, afirma Pimpolho.

Figura marcante nos eventos da AJP, Fajardo construiu uma carreira sólida como atleta. Foi campeão europeu, sulamericano e pódio nas principais competições do mundo. Questionado se iria competir o South America Continental Pro, Pimpolho revelou ter outros planos para 2023.

“Meus planos hoje estão mais voltados para a área de treinador, a ideia é ser mais coach, trabalhar na formação de novos atletas, novos professores e ajudar na evolução do esporte como um todo. Já estou há muito tempo nessa batida, conquistei coisas importantes, agora é a vez de tentar retribuir um pouco e dar a vez para a nova geração. Quero me dedicar mais aos meus alunos, a ideia é estarmos presentes em todas as etapas da AJP”, revela Fajardo, que apresenta um pouco da sua rotina no instagram @pimpolhogb.

Os campeões dos absolutos profissionais receberão R$ 5 mil e ainda terão todos os custos pagos pela AJP para disputarem o Grand Slam, no Rio de Janreiro. Já as três melhores equipes receberão a premiação de R$ 5mil, R$2,5mil e R$1,5mil, respectivamente.

As inscrições para o South America Continental Pro podem ser feitas até o próximo dia 10, no próprio site da organização (ajptour.com/pt_BR/event/683).

Casa das lutas no Rio, Tijuca Tênis Clube recebe competição de Capoeira neste fim de semana

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Foto: Divulgação

Quem for ao Tijuca Tênis Clube – Rio de Janeiro – neste sábado (4) assistir à primeira edição do “Volta do Mundo Seletivas”, que qualifica atletas para o “Volta do Mundo – Bambas 3”, vai testemunhar na abertura da temporada uma competição alto nível entre atletas destacados na comunidade da Capoeira.

Foto: Divulgação

Ao todo, 82 atletas – divididos pelas categorias adulto (masculino e feminino) e juvenil (15 a 17 anos, masculino e feminino) – subirão ao palco montado no ginásio mais tradicional de esportes de lutas do Rio. Subirão orgulhosos e honrados por fazerem parte de um movimento que, além de resgatar os valores e a importância da Capoeira como esporte e ferramenta de inclusão, promete fazer parte do calendário de eventos esportivos do país.

O VMB e o VMS chegam com o DNA de competições planejadamente estruturadas para fazer do “Volta do Mundo” a principal marca nacional da Capoeira e dar ao capoeirista a notoriedade já percebida nos atletas das demais modalidades de artes marciais. O VMB 3 terá ainda qualificatórias nas regiões Nordeste e Sul do país até o evento principal, programado para junho.

Enquanto isso, as atenções estão voltadas para competidores conhecidos das rodas de Capoeira. Participam desta primeira edição da temporada 2023 atletas que marcaram presença nos cards do último VMB, como Água Viva e Girassol – esta última “galáctica” do primeiro card feminino da história do evento.

Isso sem falar de Sem Coluna, “galáctico” do primeiro VMB, que inaugurou a série de realizações da marca, em agosto de 2022. Girassol e Sem Coluna foram semifinalistas das edições em que participaram. Eles se juntam a muitos outros atletas multicampeões na disputa pelo título, que credencia o campeão e a campeã das categorias adultas (masculina e feminina) a participar do VMB 3.

Uma das novidades desta seletiva será o primeiro jogo casado em eventos do “Volta do Mundo”, inaugurando a categoria master, para atletas com 40 anos ou mais. Essa estreia contará com dois mestres de Capoeira reconhecidos no cenário da modalidade. Um deles, Mestre Cocoroca, ganhou ainda mais visibilidade na mídia por ter sido o coordenador e coreógrafo das cenas de luta da novela Lado a Lado, da Rede Globo, tendo preparado o ator Lázaro Ramos para retratar o início da capoeiragem carioca, em 1907. Aos 48 anos, o mestre do grupo SÓCAPOEIRA é formado em Educação Física e tem uma vida dedicada à modalidade.

Ele enfrentará o Mestre Topeira, natural de Cordeirinho (MA), mas residente em Maricá (RJ), de 42 anos, que defende a Escola de Capoeira Lutando pela Mesma Arte, e que tem 30 anos de esporte. Ele foi campeão da maioria das competições que disputou, já viajou o Brasil todo convidado por mestres renomados, como Catitu, Capixaba, Tucano Preto, entre outros, e tem nos trabalhos voluntários uma das marcas de sua atuação, de modo a inserir e ressocializar jovens usando a capoeira como instrumento de transformação social.

O “Volta do Mundo – Bambas” tem como embaixador o lutador de MMA Thiago Marreta. E esta seletiva conta com apoio das secretarias estaduais de Esporte e Cultura do Rio. Os secretários Rafael Picciani (esporte) e Danielle Barros (cultura) confirmaram presença. Também estará prestigiando o evento o subsecretário estadual de esportes, Rodrigo Scorzelli.

ADCC 2000: A consagração de Ricardo Arona

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O lance que garantiu a vitória de Arona sobre o campeão de 99, Jeff Monson

Realizada nos dias 1,2 e 3 de março de 2000 em Abu Dhabi, a terceira edição do ADCC foi marcada pelo domínio brasileiro. Das seis categorias em disputa, só em duas o ouro não terminou com representantes nacionais: Acima de 98kg e absoluto, Ambas vencidas pelo mais temido nome do Vale-Tudo naquele momento, Mark Kerr.

Na categoria mais leve (66KG), o Brasil levou ouro e prata com Royler Gracie e Alexandre Socka; no 77kg, Renzo Gracie (1º), Jean Jaques (2º), Marcio Feitosa (3º) e Leonardo Vieira (4º) garantiram um pódio 100% brasileiro. No 88kg, Saulo Ribeiro venceu Ricardo Libório na final. Mas sem dúvida o grande nome da competição foi Ricardo Arona. O faixa marrom da Carlson, que havia eliminado Amaury Bitetti na seletiva interna, só faltou fazer chover no deserto. No final, além do título, ainda ganhou a faixa preta do mestre Ricardo Libório e um convite para iniciar sua carreira no Vale-Tudo no Japão, no mês seguinte.

Texto e fotos: Marcelo Alonso

O lance que garantiu a vitória de Arona sobre o campeão de 99, Jeff Monson

TERROR DOS WRESTLERS

Se em 1999 Jeff Monson foi eleito a grande revelação do evento, após vencer Rigan Machado, Roberto Traven e Saulo Ribeiro, neste ano o “Homem de Neve” acabou sendo o empurrão final na consagração do grande personagem da 3º edição do ADCC, Ricardo Arona.

Apesar de seu domínio na seletiva nacional e da impressionante vitória numa guerra de 40 minutos na seletiva interna da Carlson com seu ídolo Amaury Bitetti, o faixa marrom da Carlson sabia que não tinha como estar entre os favoritos numa categoria recheada de estrelas consagradas como Murilo Bustamante, Tito Ortiz, Mike Van Arsdale, Nino Schembri, Matt Hughes, Karimula Barkalaev (campeão até 88kg em 99) e Jeff Monson (campeão até 99kg em 99). E como coadjuvante e foi jogado na pior chave.

Na primeira luta Arona passou com tranquilidade pelo japonês Hiromitsu Kanehara. A partir daí só pegou pedreiras. Primeiro o campeão até 88kg do ano anterior, Barkalaev que inclusive havia eliminado seu parceiro Amaury Bitetti num luta polemica. Professor de Wrestling da equipe montado pelo Sheik Tahnoon em Abu Dhabi, Barkalaev não entendeu nada quando Arona lhe aplicou uma queda logo no inicio e, empurrado pela torcida local, passou a querer retribuir. O clima entre os dois começou a esquentar, até que uma troca de pegadas na nuca se transformou numa espécie de “campeonato de pescotapas”. “Fui responder na mesma intensidade um tapa que ele me deu, só que ele se afastou e pegou no rosto, ai ele virou o demônio e partiu pra cima de mim com chutes e socos”, me disse Arona explicando a razão de o russo repentinamente ter passado para as regras do Vale-Tudo no meio do combate. O brasileiro, ouvi Mario Sperry e Tetel em seu corner, recuou e deixou os juízes entrarem para segurar o russo descontrolado. Sob o olhar atento de seu patrão, Sheik Tahnoon, Kareem, meio a contra gosto, resolveu aceitar as desculpas do brasileiro e voltar a lutar. Com o russo claramente desconcentrado, Arona conseguiu mais duas quedas que não foram computadas como pontos, porque o russo logo levantou, mas deixaram ainda mais clara sua vitória. Ao final, quando os juízes decidiram em favor do brasileiro, Barkalaev partiu para a arquibancada onde estava a torcida brasileira fazendo gestos obscenos. A resposta de Tahnoon não tardou. Em menos de uma hora Barkalaev seria demitido e preso, sendo deportado do país. Contei esta história em detalhes no 6º episódio do Raiz do MMA no canal do PVT no Youtube.

ARONA X TITO ORTIZ

Arona descansou menos de meia hora da guerra com Barkalaev e foi chamado para a semifinal com Tito Ortiz, que havia finalizado Arsdale em 3 minutos. O resultado se refletiu na luta, enquanto Arona parecia tentar se recuperar, o ex-campeão do UFC entrava com tudo conseguindo em duas oportunidades derrubar Arona, mas sem estabilizar. Quando a luta parecia estar definida, Arona voltou a atacar com perigosas tentativas de queda e levou a luta a prorrogação, para revolta de Tito. A partir daí a história mudou. O brasileiro passou a ser mais agressivo e após aplicar duas quedas, mesmo sem conseguir estabilizar por 3 segundos, conseguiu a vitória na decisão. “Eu não perdi esta luta de jeito nenhuma. Não havia razão pra prorrogação”, me disse revoltado após a luta Ortiz, que garantiria US 3 mil pelo terceiro lugar após vencer o compatriota Matt Hughes, que entrou duas divisões acima da sua por não haver vagas nas chaves de baixo, mas ainda assim fez bonito.

A vitória sobre Ortiz só aumentou a motivação de Arona que partiu como um trator para cima de Monson logo no início da luta colocando-o para baixo com um empurrão e chegando as suas costas. A partir daí a luta virou uma guerra com quedas para ambos os lados. Mas no final dos 20 minutos a maior agressividade do brasileiro foi levada em consideração na decisão dos jurados. Além de ganhar US 10 mil e se consagrar como grande revelação do evento, Arona ganhou a faixa preta no pódio e recebeu, lá mesmo em Abu Dhabi, um convite para estrear no RINGS japonês dali a um mês iniciando sua carreira no Vale-Tudo.

Arona recebendo a faixa preta no pódio ao lado de Ortiz e Monson

ROYLER O MAIS TECNICO DA COMPETIÇÃO

Depois de protagonizarem a final de 1999, os rivais Alexandre Socka (Barra Gracie) e Royler Gracie voltaram a se enfrentar após enfileirarem todos os oponentes. Royler começou vencendo o havaiano Barret Yoshida com uma raspagem, passando na sequência pelo japonês Jiro Wakabayshi por inacreditáveis 22 x 0 e garantindo sua vaga na final ao pontuar 10 x 0 contra o americano Anthony Hamlet, que havia eliminado João Roque.

Do seu lado da chave, Soca começou vencendo o japonês Takumi Yano por ampla  margem, pegando as costas do wrestler russo Alexandre “Sasha” Plavski na segunda luta e finalizando, na semifinal, o tetracampeão americano de Wrestling Joe Gilbert, que havia eliminado o Rei do Shooto, Alexandre Pequeno, na luta anterior. O detalhe é que nos minutos iniciais da luta, Soca atacou uma chave de pé no americano, que defendeu e retribuiu com uma chave de joelho, que acabou o lesionando. “Se fosse um campeonato de Jiu-Jitsu não lutaria a final. Já operei duas vezes cada joelho e só lutei porque tinha prêmio envolvido. Não posso nem ouvir falar em cirurgia”, me disse Soca. Ciente que um descuido poderia levar a luta para um final parecido com o do ano anterior (Royler o finalizou com uma chave de pé), Soca resolveu adotar uma postura mais defensiva e facilitou a vida do Gracie, que fez muitos pontos e garantiu US 10 mil pelo bicampeonato, além de US 1350 por ser o atleta mais técnico da competição.

Os primos campeões Royler (66kg) e Renzo (77kg)

RENZO E JEAN JAQUES ROUBAM A CENA NO 77KG

Depois do show que deu em 1999, sendo apontado como atleta mais técnico da competição, Jean Jaques Machado enfrentou uma chave muito mais disputada em 2000. Com nomes como Renzo Gracie, Vitor Shaolin, Marcio Cromado, Léo Vieira, Marcio Feitosa, Hayato Sakurai, Kaoro Uno e Denis Hallman. Mais uma vez o Machado deu show, porém desta vez dividiu os holofotes com o primo Renzo, que vinha de uma luta de Vale-Tudo no Japão uma semana antes. Já na primeira luta Jean só precisou de 3 minutos para raspar, pegar as costas e finalizar o representante da Luta-Livre, Marcio Cromado, com um mata-leão. Na segunda luta, Jean não tomou conhecimento do wrestler do UFC Mickey Bourmet, Puxando para a guarda, raspando, montando e finalizando com um estrangulamento da montada, que ele batizou de abafa, a 3min40s. Na semifinal Jean Jaques repetiu a mesma receita, puxou, raspou e pegou as costas. O detalhe é que o oponente desta vez era Leozinho Vieira, que havia eliminado Vitor Shaolin numa das melhores lutas da competição. Ao contrário dos oponentes iniciais, Vieira resistiu as tentativas de finalização, mesmo assim acabou perdendo por 9×0. Do outro lado da chave, Renzo garantiu sua vaga na final pegando as costas do americano Denis Hallman, fazendo o mesmo com o representante da Luta-Livre Israel Albuquerque e finalizando o seu aluno, Marcio Feitosa, com uma guilhotina em 5 segundos e garantindo o prêmio de finalização mais rápida da competição. A final entre os primos Renzo e Jean Jaques foi muito estudada e deixou a desejar. Jean foi mais ofensivo tentou várias raspagens e triângulos, mas acabou perdendo por ter puxado Renzo para a guarda. O detalhe é que Renzo havia acabado de lutar Vale-Tudo no evento japonês RINGS cinco dias antes. Se faltou emoção na final, sobrou na disputa de terceiro lugar no clássico brasileiro entre Leonardo Vieira e Marcio Feitosa. O atleta da Barra Gracie acabou levando a melhor ao conseguir uma queda no overtime, levando o premio de US 3 mil .

SAULO RIBEIRO: O ANTIDOTO CONTRA RUSSOS

Em 1999 o Brasil chegou com um verdadeiro Dream Team: Fábio Gurgel, Amaury Bitetti, Renzo Gracie e Ricardo Libório. Não é a toa que ninguém cogitava a possibilidade de surpresas. Pois os russos Alexander Sasha Savko e Karimula Barkalaev, mais familiarizados com as regras, jogaram Vodka no nosso Açai e acabaram ficando com ouro e prata na divisão.

Em 2000, porém, o Brasil ganhou um reforço de peso. Saulo Ribeiro, que havia lutado na divisão mais pesada em 99, resolveu descer para o seu peso de origem e botar ordem na casa, ao lado de Ricardo Libório, garantindo a final dos sonhos de qualquer fã de Jiu-Jitsu.

Para chegar à tão aguardada luta com o campeão de 99, Saulo raspou Jerry Bohlander (2×0), finalizou Dave Menne (Mate-Leão). Enquanto isso o russo, que eliminou Gurgel e Libório em 99, vencia Marcus Vinicius Corval da Luta Livre com uma queda e Flavio Cachorrinho (um ponto negativo por puxar para a guarda). Na semifinal contra o melhor competidor do Jiu-Jitsu brasileiro naquele momento, o russo não conseguir impor seu antijogo como fez em 1999. Saulo não tardou a conseguir uma raspagem, chegando as costas do russo e garantindo sua vaga na final contra o rival da Carlson.  Já Libório, para chegar a grande final, finalizou o vencedor da seletiva japonesa, Toshiyuki Oyama, com um mata-leão. Na segunda luta Libório pegou as costas e passou a guarda do criador do esqui-jitsu Roberto Roleta e venceu Jorge Patino Macaco na semifinal por pontos. Macaco se contundiu seriamente ao aplicar uma queda no faixa preta do Carlson, que caiu em cima do seu braço. E mesmo com dois ligamentos rompidos, o casca-grossa e ainda fez um lutão pelo terceiro lugar com Sasha.

No clássico Gracie x Carlson na final, a maior experiencia de competição de Saulo fez a diferença. Libório começou tentando uma queda, Saulo defendeu e Libório, desequilibrado, sentou fazendo guarda. Aproveitando o bom momento, o amazonense chegou a meia-guarda do faixa preta de Carlson, que aproveitou a posição para atacá-lo com um leglock e, posteriormente, com uma chave de pé. Na ânsia de defender o joelho já machucado, Saulo acabou permitindo a inversão, caindo por baixo. A luta voltou em pé e o faixa preta de Royler Gracie passou atacar mais, enquanto que Libório, Certo de que estaria a frente, passou a andar para trás , segurando o resultado. O tempo acabou e os juízes apontaram Saulo vencedor. “Dei uma chave de pé e fui pra cima, o que pra nos é raspagem, não entendi porque não deram os pontos”, reclamou Libório após a luta. “Estava muito atento a mesa, depois que ele fez aquela vantagem do leglock e começou a andar para trás eu vi que os juízes estavam escrevendo no papel”, me revelou o campeão mostrando que sua malandragem de competição fez a diferença.

Saulo venceu Libório num clássico brasileiro na final até 88kg

MARK KERR VENCE OITO E FATURA PESO E ABSOLUTO

Aqueles que imaginavam que Mark Kerr só sabia derrubar e martelar tiveram que se calar em 1999, quando Kerr venceu Carlão Barreto, Josh Barnett e Sean Alvarez, faturando o ouro na divisão mais pesada. Pois em 2000, a Máquina de Bater voltou ainda melhor, misturando seu excelente jogo de quedas com um ótimo controle posicional, Kerr venceu 8 oponentes e faturou peso e no absoluto. No peso (acima de 99kg), após derrubar e finalizar Josh Barnett (mata-leão) e Antony Netzeler (Kimura), Kerr passou por Rigan Machado (ponto negativo por puxar para a guarda) e na grande final não teve problemas para derrubar o companheiro de treinos Rico Rodrigues. Ao contrario de 1999, quando se cansou no peso e preferiu não entrar no absoluto, em 2000 o americano veio decidido a faturar o maior premio do evento.

Dos 80 competidores presentes, 36 se inscreveram no absoluto. A escolha dos 16 que formariam a chave da divisão ficou nas mãos de Tahnoon, que aproveitou a oportunidade para casar um clássico “Davi x Golias” entre Wrestling e Jiu-Jitsu, colocando Leonardo Vieira (73kg), de cara, contra Mark Kerr (110kg). Quando os dois foram anunciados o ginásio inteiro ficou de pé. Depois de escapar de uma queda do grandalhão, Léo ligou o motorzinho e deu trabalho ao americano, que não conseguiu pontuar. O brasileiro só foi eliminado por perder pontos ao escapar do ringue.  “Só a pegada dele no meu tornozelo já doía”, me disse Leozinho ao final da luta, que foi premiada como a melhor da competição. Na segunda luta, Kerr aplicou uma queda no compatriota Mike Van Arsdale e foi pra semifinal com Ricardo Cachorrão, que havia finalizado Josh Barnet (com uma guilhotina) e Vitor Shaolin (com um leglock). Cachorrão começou a luta chamando o Wrestler para a guarda e escalando um armlock no pau. Kerr conseguiu escapar. O brasileiro continuou atacando o wrestler até o final, mas perdeu por ter puxado para a guarda. “O erro dele foi querer ajustar o armlock, o que acabou me abrindo espaço para tirar o braço. Não chegou a estalar, mas talvez amanhã acorde doendo porque isso não é muito normal para minha articulação”, me relatou o Kerr logo após a luta.

Kerr x Leo Vieira: O clássico entre Davi e Golias na abertura do absoluto que ganhou o premio de melhor luta do evento

Ao contrário de 1999, nesta 3º edição Tahnoon decidiu realizar toda a chave do absoluto no sábado deixando só as finais para o domingo. Kerr garantiu os US 40 mil após derrubar, passar a guarda e montar em Sean Alvarez. Cachorrão ficou com os US 3 mil do 3º lugar ao passar a guarda de Rodrigo Comprido, que havia perdido para Tito Ortiz numa das melhores lutas da competição. Muito desgastado após três guerras com Arona, Comprido e Hughes (3º lugar do peso), Tito decidiu não voltar para a disputa de 3º lugar do absoluto, cedendo sua vaga ao faixa preta da Alliance.

ZE MARIO VENCE 3o ADCC SEM LEVAR PONTOS

A enorme expectativa pelo confronto entre o campeão do absoluto de 1999 (Roberto Traven) e o campeão peso e absoluto da 1º edição e vencedor da 1º super fight, José Mario Sperry, acabou não sendo correspondida. O medo de perder o prêmio de US 40 mil fez os dois se respeitarem demais. Nos 30 minutos de combate, Zé Mario buscou bem mais a luta fazendo oito tentativas de queda, todas defendidas pelo discípulo de Romero Jacaré. No final o faixa preta de Carlson ganhou o premio e mais uma adaga de ouro do seu amigo Sheik Tahnoon. Único lutador a participar das 3 primeiras edições do evento sem tomar um ponto, Sperry já saiu do ringue pensando na super luta de 2001 com o campeão absoluto, Mark Kerr. “Com o Kerr vou precisar treinar ainda mais para mudar meu jogo, pois gosto de jogar por cima. De qualquer forma acho que ele abre alguns espaços que dá pra aproveitar”.

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