Uma semana depois do nocaute impiedoso aplicado por Caionã Blade no Future MMA 8, chegou a vez de outro representante da Fusion Fight defender a bandeira da equipe provinda da união entre Chute Boxe e Gracie Barra. Neste sábado, o peso-galo Charles Blackout enfrenta o russo Valeriy Khazhirokov, pela 98ª edição do ACA, em Krasnodar, na Rússia.
Aos 32 anos de idade, o cearense radicado no Rio de Janeiro vive a melhor fase de sua carreira. Em busca da 12ª vitória em 13 lutas disputadas, a segunda consecutiva no evento russo, ele espera que um novo triunfo, agora contra o 6º colocado do ranking da divisão, o aproxime da disputa de cinturão.
“É a minha segunda luta no evento e já me deram a luta coprincipal contra um top 10 da categoria. Minhas expectativas são as melhores possíveis. A ideia é vencer mais esta e ficar entre os melhores para tentar chegar no cinturão”, projetou Blackout. “Não vou deixar meu adversário respirar, vou obriga-lo a fazer muita força na grade, amassá-lo até que ele canse.”
Líder da Fusion Fight ao lado de Guilherme Iunes, Airton Nogoceke ratificou o plano de jogo supracitado por Charles Blackout e deu detalhes sobre como foram os quase três meses de preparação para o duelo deste sábado.
“Demos uma ênfase bem grande na preparação física, devido ao jogo do Charles sempre tentando colocar para baixo. E vocês podem até esperar o Charles de uma forma até um pouco diferente, pois a gente vem monitorando a evolução dele na parte em pé e os sparrings dele e do Caionã Blade foram melhores do que muita luta que a gente vem assistindo”, afirmou o treinador.
Formado na Chute Boxe, Nogoceke instrui seus atletas de MMA a se inspirarem nos feitos da equipe curitibana nos áureos tempos de Pride, no Japão, onde brilharam nomes como Wanderlei Silva, Maurício Shogun, Murilo Ninja e tantos outros.
“Nos inspira muito. Nossa escola é tradicional e ela fez um trabalho diferenciado no Japão. Se a gente conseguir fazer na Rússia perto do que os desbravadores fizeram no Japão, vai ser motivo de muito orgulho para nossa galera”, exaltou o aluno de Luciano Monge.
Pupilo de Murilo Bustamante, Marcos Vuvuzela conquistou sua terceira vitória no MMA na última sexta-feira (23) no Rio de Janeiro - Foto: Deive Coutinho
Pupilo de Murilo Bustamante, Marcos Vuvuzela conquistou sua terceira vitória no MMA na última sexta-feira (23) no Rio de Janeiro – Foto: Deive Coutinho
O MMA sempre nos apresenta grandes personagens com histórias de resiliência e superação. Aletas que moram em comunidade carente costumam dividir seus dias entre treinos e o trabalho, e muitas vezes precisam cuidar da família e de filhos pequenos. Essa realidade faz parte da rotina de Marcos Paulo “Vuvuzela”, nova joia da equipe Brazilian Top Team (BTT) que dá os seus primeiros passos no MMA. Morador da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, o jovem de apenas 25 anos faz bico de mototaxista na comunidade, dá aulas de Muay Thai e ainda encontra tempo para treinar e cuidar da esposa e da filha pequena. Todo esse esforço tem valido a pena. Na última sexta-feira (23), pelo Shooto Brasil 94, ele fez a sua terceira luta de MMA e se manteve invicto ao finalizar Romario Garcia com uma guilhotina ainda no primeiro round.
“Meus horários são super complexos, mas eu penso que, se não houver sacrifício, não haverá vitória. Eu trabalho como professor de Muay Thai e, nas horas vagas entre as aulas que dou e os treinos, faço um bico como mototáxi na minha comunidade para ter um complemento extra na minha renda. Além disso, ainda separo um tempinho para a minha filha e para a minha esposa. Diante de tudo isso, acho que a minha atuação no Shooto foi brilhante. Particularmente me defino como um striker, mas meu nível de chão está a cada dia melhor. Tenho certeza que ele havia estudado o meu jogo e sabia que o meu forte era a trocação. Então, acho que o surpreendi ao encaixar a guilhotina”, disse Vuvuzela, que é faixa azul de Jiu-Jitsu.
Vuzuela começou a treinar apenas em 2010. Logo após se envolver em uma briga, um amigo separou a confusão e o convidou para treinar Muay Thai em um projeto social na Rocinha. E o talento para a luta logo ficou evidente. Em apenas três meses de treino ele se tornou campeão Estadual de Muay Thai e a paixão pela luta só foi aumentando.
“Eu dava muita dor de cabeça para a minha mãe na infância. Eu sempre estava metido em alguma confusão, pois eu era muito “brigão”. Quando eu já era adolescente, um amigo, que já lutava Muay Thai, separou uma briga em que eu estava envolvido e me chamou no canto para dizer que eu tinha muito talento para a luta e que estava desperdiçando brigando na rua. Foi aí que ele me convidou para treinar no projeto social que tem na Rocinha, o “Lutando para Crescer”. Eu aceitei e rapidamente comecei a ganhar títulos. Fui me envolvendo cada vez mais com o esporte, e para o MMA foi um pulo”, relembrou o lutador.
Chegada na BTT e estreia no MMA profissional
Quatro anos após começar a treinar Muay Thai, Vuvuzela passou a se interessar pelo MMA. No caminho, ele passou por algumas equipes, venceu algumas lutas no MMA amador, e ainda teve a oportunidade de viajar para a Tailândia, onde disputou, em 2016, o mundial da World Muay Thai Organization (WMO). A grande virada na carreira aconteceu em 2017, quando Vuvuzela chegou a Brazilian Top Team, equipe liderada pelo mestre Murilo Bustamante, primeiro brasileiro campeão do UFC e responsável por lapidar dezenas de lutadores de MMA.
“Tentava migrar definitivamente para o MMA desde 2014. Passei por algumas equipes, tive ajuda do meu mestre de Muay Thai Diego Buchecha, que decidiu tirar do próprio bolso para pagar um professor de Luta Livre para treinar a minha parte de chão. Consegui fazer quatro lutas no MMA amador, e venci todas. Mas, infelizmente, não durou muito tempo. Fui para a Tailândia disputar o Mundial e na volta fiquei sabendo que um amigo estava treinando na BTT. Ele me passou o telefone do mestre Ricardo Oliveira, que é o treinador de Muay Thai da equipe, e fiz contato pedindo uma chance. No dia seguinte fui lá, fiz um treino e ele me aprovou na equipe”, relembrou Vuvuzela.
Na BTT, Vuvuzela passou a se dedicar bastante ao Jiu-Jitsu e venceu por finalização, ainda em 2017, mais duas lutas no MMA amador. Em 2018, quando já se preparava para lutar no profissional, Vuvuzela enfrentou mais algumas dificuldades no caminho. Além de ter lutas canceladas, ele acabou sofrendo um lesão. A pedido do treinador Vitor Pimenta, ele acabou fazendo mais uma luta de MMA amador no final de 2018 – vencendo novamente por finalização. A tão aguardada estreia só aconteceu este ano, mas ele já engatou três lutas, vencendo todas elas também por finalização.
“O ano passado foi um período complicado. Fiquei 8 meses parado por conta de uma lesão e quando tive lutas marcadas, elas caíram. Então, o professor Vitor Pimenta me pediu para fazer mais uma luta no amador para que eu entrasse no ritmo antes da estreia profissional. Finalmente este ano eu consegui fazer a minha tão sonhada estreia no MMA profissional. Consegui fazer três lutas e vencer todas. Vou seguindo a minha jornada com muita dedicação e com Deus no coração, pois o meu maior sonho é chegar ao UFC, ou assinar com algum evento grande para que eu possa viver só da luta. Não procuro na luta uma vida de grana ou luxo, tudo o que eu quero é poder comprar uma casa para a minha mãe e ter uma estabilidade financeira para que eu possa investir nos estudos e no futuro da minha filha. Isso pra mim seria o suficiente”, concluiu o casca-grossa.
Ex-lutador de Vale-Tudo, faixa-coral de Jiu-Jitsu e um dos criadores do Rio Heroes, Jorge Pereira participou do RESENHA PVT dessa terça-feira e não se esquivou de nenhuma polêmica, como de costume. Além disso, ele revelou que costura uma parceria com Sergio Batarelli, promotor do também icônico IVC.
“Estou tentando trazer o Rio Heroes como evento há muito tempo. Hoje (terça-feira) eu tive uma notícia legal, um aliado que, para mim, é um ídolo como empresário de lutas dentro do Brasil”, disse Pereira. “A gente vai correr atrás de trazer o Rio Heroes de volta novamente. Vamos trabalhar forte para isso.”
Jorge Pereira também comentou a série inspirada no seu evento, disponível na Fox Play e na Globo Play. Bastidores de suas batalhas contra José Pelé Landi e Matt Hughes também foram abordados, assim como a polêmica confusão envolvendo Ryan Gracie e a recente declaração do americano Keenan Cornelius, que disse que, nos dias de hoje, Hélio e Rickson Gracie “não passariam de faixas-roxas duros”.
“Esse cara não tem noção do absurdo que ele está falando”, rebateu o aluno de Rickson. “Coitado. Eu fico até com pena de um imbecil desse… achar que tem essa experiência de luta e chegar a uma conclusão dessa… é um imbecil, coitado. É um imbecil em falar uma coisa dessa.”
Atleta da Pitbull Brothers chegou à segunda vitória dentro da organização - Foto: Marcos Santos
Atleta da Pitbull Brothers chegou à segunda vitória dentro da organização – Foto: Marcos Santos
Atleta da academia dos irmãos Patricky e Patrício Pitbull, Augusto Matias “Abdias” engatou, na última sexta-feira (23), pelo Future FC 8, realizado em São Paulo, sua sétima vitória no MMA ao finalizar Magnus Kelly Conrado, atleta da equipe Hikari, principal rival da Pitbull Brothers em Natal. O triunfo veio através de um arm-lock no segundo round. Essa foi a segunda vitória de Abdias no Future MMA, que agora está na expectativa de disputar o cinturão em seu próximo compromisso na organização.
“Fizemos uma boa luta. Acho que tive um ótima perfomance. Fui paciente, técnico e mostrei superioridade o tempo todo. Penso em um adversário de cada vez, mas meu objetivo é chegar no topo. Quero trazer o cinturão do Future MMA para Natal. Falei isso ao final da luta e sei que em breve irá acontecer”, disse o potiguar.
O próximo a disputar o cinturão da categoria seria o parceiro de equipe de Abdias Toninho Fúria, que acabou quebrando o nariz durante os treinos e ficará um tempo sem lutar. Mas, caso Fúria se recupere a tempo de lutar pelo título, Augusto garante que não será problema esperar pela sua chance.
“O plano era o Toninho pegar o cinturão e se tornar o primeiro campeão peso leve do Future MMA, e depois disso tínhamos certeza de que ele iria retornar ao cenário internacional. Isso iria abrir caminho para que eu pudesse lutar pelo cinturão. Infelizmente ele passou por esse problema no nariz e deve ficar um longo período afastado. Então, talvez eu lute primeiro pelo cinturão do evento. Mas, se tiver que esperar, não tenho problemas com isso. Tenho a melhor relação possível com o Toninho. É um cara que eu aprendo diariamente nos treinos. Ele é um dos atletas mais experientes e duros que já conheci. Tenho o maior respeito e admiração por toda a sua história dentro do esporte. É um grande amigo e parceiro que o tatame me deu”, disse Abdias.
Aguardando uma definição sobre o seu futuro no Future MMA, Abdias conta que sonha com uma proposta de um grande evento internacional. Por isso, o potiguar sabe que paciência, além de muito trabalho, é fundamental neste momento. Para quem já venceu a obesidade e o alcoolismo – o que precisou de muita paciência e resiliência -, esperar por uma grande oportunidade não será problema.
“Quem estiver nesse esporte e não pensar em chegar aos maiores eventos do mundo está no caminho errado. Mas não tenho pressa, sei que tudo tem seu tempo e quando o meu chegar estarei pronto. Sei que vou conseguir coisas grandes”, concluiu.
Jorge Pereira venceu Ebenezer Braga em Vale-Tudo disputado em 1995 - Foto: Marcelo Alonso
Jorge Pereira venceu Ebenezer Braga em Vale-Tudo disputado em 1995 – Foto: Marcelo Alonso
O RESENHA PVT desta terça-feira vai receber o ex-lutador Jorge Pereira, criador do icônico Rio Heroes, que recentemente virou seriado, disponível na Fox Play e na Globo Play. Acesse o canal do PVT no youtube (clique aqui), se inscreva e ative o sininho de notificação para ser notificado assim que a transmissão, prevista para às 21h, no horário de Brasília, entrar no ar. E claro, mande sua pergunta.
Faixa-coral de Jiu-Jitsu, Jorge Pereira pegou a preta com a lenda Rickson Gracie e formou nomes como Otávio “Tatá” Duarte, Nino Schembri, Guigo, Wander Braga e Paulo Guillobel. Em sua carreira no Vale-Tudo e no MMA enfrentou nomes como Ebenezer Braga, Roberto Godoy, José Pelé Landi e Matt Hughes. No Jiu-Jitsu, duelo contra Wallid Ismail e Paulo Caruso.
Um dos maiores nomes do Wrestling brasileiro, Antoine Jaoude aumentou seu o número de graduações no último final de semana, quando foi surpreendido por Sergio Malibu com a faixa-preta de Jiu-Jitsu.
Vale destacar que o lutador também é especialista em Judô, Luta-Livre Esportiva, Muay Thai, Boxe, Karatê, Kung-Fu e Jeet Kune Do, arte marcial desenvolvida pela estrela de Hollywood Bruce Lee.
Confira abaixo declaração de Jaoude sobre a mais nova graduação:
Representantes do UFC e da LBV se reuniram no Uruguai para distribuir os alimentos arrecadados - Foto: Divulgação
Representantes do UFC e da LBV se reuniram no Uruguai para distribuir os alimentos arrecadados – Foto: Divulgação
A campanha social do UFC, realizada durante a primeira passagem da organização pelo Uruguai, no início do mês, acumulou mais de duas toneladas de alimentos. Assim como em suas edições no Brasil, o UFC promoveu uma ação para que os fãs doassem alimentos não-perecíveis em troca de ingressos para a pesagem do evento.
As doações foram repassadas para as famílias assistidas pela Legión de La Buena Volutad, uma das grandes parceiras do UFC nesta campanha, e para os projetos sociais Botijas e Equality. Além dos alimentos, todos receberam tatames para incentivar a prática de artes marciais.
Como parte da ação, a LBV Uruguai e os outros projetos foram homenageados pelo UFC durante a cerimônia da pesagem, realizada na véspera das lutas, na Antel Arena, em Montevidéu. O embaixador do UFC Rodrigo Minotauro liderou a homenagem.
“Arrecadamos um número significativo com a nossa campanha do UFC Uruguai e vamos poder ajudar muitas pessoas, como fazemos sempre em nossas edições por outros países da América do Sul. O trabalho desempenhado pelos voluntários foi muito importante”, destacou Philippe Menezes, diretor de operações do UFC.
O próximo UFC social na América Latina acontece no início de novembro, quando será realizado a edição do UFC São Paulo, marcada para o da 16 daquele mês.
Brasileiro está em alta no UFC – Foto: Gleidson Venga
Inspirado por quatro vitórias consecutivas no UFC, sendo três via finalização, o peso leve Davi Ramos retorna ao octógono no dia 7 de setembro, em Abu Dhabi, contra a pedreira russa Islam Makhachev, que também vem embalado, por cinco triunfos em sequência.
“Esse é um grande desafio no UFC. Quero sempre lutar com os melhores e, bem preparado e focado, posso vencer qualquer adversário. Nunca é fácil, mas estou no UFC para lutar com quem a organização definir”, disse o faixa-preta de Jiu-Jitsu. “Será um duelo interessante. Em cima do octógono tudo pode acontecer; se for para o chão, vou procurar a finalização o tempo todo, mas também vou defender as tentativas de quedas dele.”
Especialista na arte suave, meio por qual vitimou a maioria de seus adversários (70% de suas vitórias), o carioca garante que moldou seu estilo para ter vida longa no MMA e, apesar de saber que o solo é sua zona de conforto, sabe que ser unidimensional pode atrapalhar seus objetivos.
“Independente do adversário, não adianta puxar mais para o jiu-jitsu, nunca se sabe onde a luta vai se desenvolver. Em cima do octógono, tenho que estar preparado para qualquer condição de luta”, afirmou.
Por falar em campeões de Jiu-Jitsu, Davi Ramos foi só elogios à estreia de Rodolfo Vieira no UFC, que no último dia 10 finalizou Oskar Piechota e estendeu para seis o número de vitórias.
“O Rodolfo é um craque, o jiu-jitsu do cara é muito ajustado. Ele foi perfeito na sua estreia, calmo e preciso. Tem tudo para chegar ao topo do UFC”, falou sobre o peso médio.
Faixa-preta da Atos não sofreu ponto algum e finalizou todos os oponentes para conquistar os títulos – Foto: Divulgação
Uma atuação irretocável. Assim podemos definir a participação do manauara Lucas Pinheiro no Las Vegas Open de Jiu-Jitsu da IBJJF, evento que foi realizado paralelamente ao Mundial de Master no último final de semana em Las Vegas. Sem sofrer nenhum ponto e finalizando todos os oponentes que enfrentou, o faixa-preta da Atos conquistou o ouro na categoria pluma com e sem kimono. Apesar do excelente desempenho, Lucas garante que não irá se acomodar, já que busca outros grandes títulos nesta temporada.
“Essa foi a primeira vez que eu lutei o Las Vegas Open. Fiquei muito feliz com o meu resultado. Eu finalizei em todas as lutas com e sem kimono e não levei nenhum ponto, o que considero uma ótima performance. Mas não vou me acomodar por causa disso. Eu também arbitrei todos os dias, antes e depois de competir, no Mundial Master, onde também tive uma ótima experiência e de muito aprendizado”, contou Lucas.
Lucas vive um momento especial na carreira, e também na vida pessoal. Profissionalmente, ele faturou três campeonatos de Jiu-Jitsu em pouco mais de um mês, além de se tornar o professor responsável pela filial da Atos em Dallas. Na vida pessoal, viu sua primogênita nascer, o que ele garante ser a sua principal motivação.
“Tenho me sentido muito mais preparado nos últimos campeonatos. Agora que mudei de trabalho, eu tenho um treino bem melhor diariamente. Também tenho conseguido trabalhar mais a minha preparação física e psicológica antes dos campeonatos. Sem falar na minha filha, que tem sido a maior inspiração da minha vida. Meu próximo objetivo é lutar o Pan-Americano e o Mundial No Gi. E a preparação para esses eventos já começou”, encerrou o casca-grossa.
Evento aconteceu nesta sexta-feira, dia 23, no Rio de Janeiro e teve a vitória do pupilo do ex-lutador Miltinho Vieira diante de Glyan Alves na luta principal da noite - Foto: Deive Coutinho
Evento aconteceu nesta sexta-feira, dia 23, no Rio de Janeiro e teve a vitória do pupilo do ex-lutador Miltinho Vieira diante de Glyan Alves na luta principal da noite – Foto: Deive Coutinho
O Shooto Brasil realizou mais uma edição repleta de emoções na noite desta sexta-feira, dia 23 de agosto, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O público presente a ViVi Arena viu Elvis Silva travar uma verdadeira batalha diante de Glyan Alves e faturar o título dos super-galos (até 63,5kg) ao vencer por decisão dividida. Outros destaques da noite, que contou com 11 lutas, foram as vitórias de Bruno Ogro sobre Hélder Araújo e de Alison Vicente diante de Alan Vieira, no co-main event da noite.
A luta principal da noite era para valer o cinturão peso-super-galo para Glyan Alves e Elvis Silva. Mas como Glyan, que era detentor do título, não bateu peso o cinturão foi retirado dele e só valeria em caso de vitória de Elvis. Dentro do café eles não decepcionaram o público presente. Com uma postura agressiva desde o início, Elvis foi superior durante boa parte do combate, enquanto Glyan buscava responder com golpes no contra ataque, sempre provocando o adversário. No terceiro round, Glyan equilibrou a luta, mas não foi suficiente. Fim de papo e vitória para Elvis por decisão dividida. Festa da torcida e a categoria até 63,5kg conheceu seu novo campeão.
Nas duas lutas que aqueceram o combate principal do Shooto Brasil 94 mais emoção. Enquanto Bruno Ogro nocauteou Hélder Araújo no primeiro assalto após um belo chute alto. Alison Vicente bateu Alan Vieira com uma poderoso nocaute no ground and pound ainda no assalto inicial. Outro destaque foi Jetron Pereira, que nocauteou Rodolfo Marques ainda no round inicial após bela sequência de socos.
Finalizações agitam lutas iniciais
Um dos grandes momentos da noite ficou por conta de Wildemar Besouro. Ele finalizou Vanderson Barbosa logo no início do duelo com um lindo mata-leão. Outro que conseguiu acabar com a luta antes dos três rounds foi Yan Teixeira. Ele bateu Frank Bispo por finalização também com um mata-leão. Cleuber Cabral e Lucas Alfaia também fizeram uma luta movimentada, com Cabral levando a melhor também por finalização após um belo triângulo de mão.
Nas lutas que abriram o Shooto Brasil os grande destaques foram Marcos Vuvuzela e Keweny Lopes. Enquanto o primeiro finalizou Romário Garcia e sacudir a ViVi Arena, o segundo protagonizou um lindo nocaute sobre Marcos Silva. Micael Braga e Lucas Camacho foram outros vencedores da noite.
Shooto Brasil 94 – Resultados oficiais
Elvis Silva venceu Glyan Alves por decisão dividida
Alison Vicente venceu Alan Vieira por nocaute técnico 3min e 11seg do primeiro round
Bruno Ogro venceu Heder Araújo por nocaute aos 3min e 46seg do primeiro round
Jetron Pereira venceu Rodolfo Marques por nocaute a 1min e 52seg do primeiro round
Cleuber Cleubinho finalizou Lucas Alfaia com um triângulo de mão a 1min e 15seg do segundo round
Wildemar Besouro finalizou Antonio Luiz Bufalo com um mata-leão aos 2min e 11seg do primeiro round
Yan Teixeira finalizou Frank Bispo com um mata-leão aos 58seg do segundo round
Lucas Camacho venceu Vanderson Barbosa por decisão unânime
Micael Braga venceu Gonzalo Loffler por decisão unânime
Keweny Lopes venceu Marcos Silva por nocaute aos 4min e 49seg do segundo round
Marcos Vuvuzela finalizou Romario Garcia com uma guilhotina aos 2min e 35seg do primeiro round